Friday, June 30, 2006
Escrito Ao Vento

Em dias de ameaças à assinatura a que nos habituámos, eis volume com profusão delas. Uma fotografia aparentemente simples, mas que tem que se lhe diga. Mais do que a firma que coexiste com outras, o local de exposição ao público, num "atril" improvisado na rocha, sublinhado pela pétrea marca que pisa a página certa, mediação e ponto intermédio entre a perenidade e solidez desta base e a volatilidade de um leitor eventual que se não divisa e não sabe se já não existe, ou alguma vez existiu. O título é «Identidade», a autoria de Simone Cianci. No precário da condição do papel se engana a ainda menos resistente condição do Humano, quer sob a forma do que legou, quer na do que acedesse.

O Misantropo Aliviado
Em Busca da Identidade Perdida
A Aflição da Escolha

Em vez de ficarem especados a pensar que cruzinha porão no EUROMILHÕES, toca a ajudar Lisa Dergan a encontrar o cacifo onde guardou a roupa. E não encham o saco - mesmo no sentido brasileiro da expressão -, que naquele só mora uma toalha. Vá, sejam úteis! Ajudem o Próximo, sobretudo quando é tal e tão próxima.
Contradição Insanável
O Terno Retorno

Recebi, da mão amiga do DFF, esta imagem sobre as idades líquidas do Homem. Quatro. E sobressaem a necessidade de cuidados que está presente no começo, como no fim, as xaropadas que nos impingem na adolescência e o sabor da vida com perigos inerentes da idade viril. Não há dúvida de que a água é a condição sine qua non da vida. Sem ela não seria possível qualquer destes produtos essenciais à existência humana. Digamos que ela é a rainha da manifestação transversal.
A Sabedoria do Supremo
Thursday, June 29, 2006
A Esmola

Mais do que dos nus que se impõem e das cadeiras que obrigam a passar pela Ausência, gosto desta fotografia de Eva Rubinstein. As mãos em concha parecem implorar uma dádiva que se deseja conservar, uma recordação, quem sabe? E o fragmento que ainda se vê, já de si uma cristalização da memória porque reprodução de um rosto, persistindo desacompanhado do resto, sugere-me todas as lembranças que se escaparam por entre os dedos, deixando esse solitário pedaço a que a reconstituição espiritual se pudesse agarrar. A dor do que já não se consegue alcançar, compensada e intensificada, em simultâneo, por um caco que também não é pouco ilustrativo da percepção de insuficiência da mente que queria ir além.
A Mística de Uma União

Rubens faria hoje anos. Altura pois para lhe publicar «A União entre a Terra e as Águas». Nas cosmogonias construídas arcaicamente, a partir das sementes elementares, de uma carnal fusão da terra e da água resultaria o Reino Vegetal, o que ainda hoje é descritivo, se abstrairmos da personificação dos dois componentes do Par. Mas era affaire com autónomia, entre duas entidades supra-humanas. O Fogo que, esse sim, era património de todos os Deuses seria o elemento que, acrescido, entraria na composição da animalidade. No seu surgimento, na sua essência, pois quando roubado por uma das espécies para a banalização da instrumentalidade em proveito próprio, na vã e invejosa ilusão de se elevar ao nível de Quem os detinha, só correntes se obteriam, em único proveito de aves devoradoramente justiceiras. Quem melhor que o Grande Pintor seiscentista para nos dar uma imagem largamente corporizada do Mistério da Vida?
O Efeito Pretendido
Dúvida Inocente
A Expiação Mediática
Wednesday, June 28, 2006
Memória Colectiva?
Thalassa! Thalassa!

No «Peixinho em Aquário», de Herbert List, quanta semelhança com as lutas interiores do Homem! A extensão imensa mesmo ao lado, que passa por Liberdade, apenas porque é o contrário da ausência de risco previsível que confina e faz mirrar a ideia de si... Contemplando a vastidão que permite a consecução de destinos tidos por heróicos, senti-la ali tão perto, como ver-se incapaz de transpor a frágil redoma que permite ver para além dos círculos em que se nada, mas não escapar à atrofia deles resultante. Venham cá generalizar a validade da expressão «sentir-se como um peixe na água»! Há águas e Águas. Quase tantas como as ideias que fazemos delas.

Anjo ou Demónio?

O Sinal do Crime
Uma História de Amor
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A sua história pessoal é cativante, resistindo a todas as pressões para não casar com a Mulher que amava, de ilustríssima família, mas não da Realeza, o que contrariava as regras dos Habsburgos para a escolha conjugal do Sucessor das Coroas. Estabeleceu pois um acordo, traduzido num casamento morganático, sabendo de antemão que os filhos lhe não poderiam herdar o Cargo nem a Esposa assumir o título de Imperatriz. A coragem e o apego aos seus que o moveram no campo particular seriam igualmente a causa da sua morte. Tinha sobrevivido a um atentado à bomba, horas antes, a caminho da cerimónia em que ia participar. Sabendo que dois elementos da comitiva tinham ficado gravemente feridos, insistiu, contra todos os conselhos, em ir visitá-los. Por uma falha de comunicação, o cortejo enveredou por uma artéria arriscada, onde se encontrava um dos fracassados assassinos da primeira tentativa, o qual, desta vez, à bala, não falhou. As últimas palavras deste Homem de Valor, já atingido, foram: «Sophie, fica viva, pelos nossos Filhos!». Morreram ambos. Em breve o significado da Sua Família e da Sua Pátria lhes seguiria o exemplo.
O Fim de um Mundo

Toda uma geração de combatentes ficou marcada por essa forma de lutar em que a morte sobressaía face à glória, sendo que, nas nações que perderam ou ganharam mal - como a Itália -, se avolumou entre os sacrificados sobreviventes o sentimento de camaradagem com os que lutaram e da frustração do seu esforço, com inerente culpabilização dos governantes. A insensatez dos vencedores lançou gasolina no fogo, criando fronteiras abstrusas e estados artificiais que toda a gente via potencialmente criadores de novo e ainda mais mortífero embate, como veio a acontecer e cuja sombra ainda hoje nos marca.
E para quê? A Sérvia voltou às suas dimensões primitivas e, bem ao contrário do que pretendia o despoletador do atentado, luta para não se apequenar ainda mais, com a perda do Kosovo. Aquelas malditas balas fizeram mal imenso e a ninguém aproveitaram.
Salvo aos inimigos da Europa, mas esses são os meus adversários.
Tuesday, June 27, 2006
A Teia da Incerteza

Ambiguidade e estranheza entre todas, as desta aranha fotografada por Alessandro Butteri. Não evoca uma figura humana, com os membros em aspa, a forma da Cruz de Santo André, ou a posição em que eram esquartejados os regicidas franceses? Mas não será culpa do nosso ensimesmamento, a procura e achamento de antropomorfismos em toda e qualquer outra manifestação da natureza? Obcecados com a nossa imagem, caímos amiudadamente na esparrela de vermos traços humanos em qualquer parcela do Mundo. Quando, se conseguisse falar, talvez a aranha dissesse: «pois, eu envergonho-me disso... mas não tenho culpa!»
Os Inimigos da Escolha
Um Modo de Vida

Vento de Leste

Para dar resposta à dúvida existencial que forma a Identidade da página deste nosso Colega, um Ente vindo da Polónia, que pede manipulação e ardor de descoberta similares aos do cubo homónimo: Anja Rubik.
Identidade e Carácter
Mas se os turcos entrassem, tudo isso mudaria, porque quem estaria no papel de abrir a porta seríamos, também, nós. E isso já não atrai, pelo que se redescobriria a predominância da lusitaneidade, mais intensamente do que seguindo as exortações de Scolari. Vai uma apostinha?
Para Quê?
A Luz ao Fundo do Túnel
Monday, June 26, 2006
A Correria e os Sentidos

É preconceito ou experiência, associar a Vida ao Movimento? Para mais quando a figura que se desloca sugere juventude e alegria, três entradas assim dispostas não lembrarão cavidades, à escolha, que captem a agitação revigorante? Olhos, ouvidos, iluminados, nas laterais? Nariz, boca, ao centro? Tudo entradas para contrariar o abatimento que é a morte antes da altura dela, numa fotografia de Elio Gianfranceshi que revela olho: «Vivere».
Sabor Moderado
Maldita Cocaína!

No Dia Internacional da Luta Contra a Droga quero levantar a minha voz face às injustiças generalizadoras e afirmar peremptoriamente que nem tudo o que vem da Colômbia entra na noção do alvo desse bom combate. Veja-se Sofia Vergara. Como me não hei-de vergar diante deste Saber, a significação do seu nome próprio? E por favor, o pó esbranquiçado da foto é areia, só areia!
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Por outro lado, leio que era uma pilhéria popular em 1920, em Paris, garantir que, daí a X tempo, Léo Poldès daria mais um jantar temático no Faubourg, mas subordinado ao mote «Pode uma Mulher amar um Orangotango?». Se fosse com um gorila, a mesma Piquena dava aqui a resposta, com esta macacada. Mas quem pode o mais pode o menos...
Ignorar os Presságios
Stevenson à Moda da Beira
Paraísos Superficiais

Fora desta aristocracia que tenta legitimar a droga, ainda é pior. A esmagadora maioria dos fracos que snifam ou metem para a veia não visa agigantar-se interiormente, apenas escapar a um mundo externo cujo peso não aguenta, ou tentar ganhar mais atenção do que aquela que lhes foi, até aí, prodigalizada. Com a agravante de não conseguir escapar às malhas de rede tão eficaz, contrariamente ao que fizeram raros intelectuais.
No «DN» de hoje Rute Araújo dá-nos uma noção das tendências da estação, nesta triste matéria. Parece que o dernier cri é o consumo de cogumelos alucinogénicos, o que, como todos os fenómenos de moda, é um retorno que vem substituir o que se usou na véspera. Como comprova este livro de René de Soller, o qual demonstra, outrossim, como esta macrobiótica da droga e o acesso a ela são o contrário da experiência iniciática que era tradicionalmente praticada pelos nativos do México, em íntima conexão religiosa, que não por fúria consumista que brande, por vezes, o estandarte do anti-consumismo.
Uma última nota: como quase sempre, penso que que a criminosa conduta que é o fornecimento dos produtos que destroem tantos de nós só pode ser combatido com a repressão feroz dos traficantes, sendo o meio de a alcançar o estabelecimento de penas elevadas de trabalhos forçados. É que para quem oferece a evasão do Real à custa do adormecimento, para obter uma vida descansada e ociosa, nada é tão aterrador como perspectiva da imposição sem retribuições de uma realidade ocupada e dura.
Sunday, June 25, 2006
A Criatura de Franken-Stadium
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Mas houve dureza, sim senhor e até uma trave amiga, duro mais duro não há. Daí a rocha e o naufrágio dos súbditos da Rainha Beatriz. Têm bons médios, mas péssimos defesas e estão ainda um pouco verdes. E do avançado em cunha já falei. Nós? Meira ao seu nível, isto é mal. Ronaldo com azar, mas parecendo que tem a cabeça na Merche. Costinha sem cabeça e com mãozinha do finado no lugar dela. Pauleta um pouco apático, mas acordando para dar um golo redentor e quase marcar outro. E os outros, muito bem, salvo o Valente que se deixou papar várias vezes pelo extremo direito holandês. Maniche, Figo, Simão e Deco óptimos. Mas Miguel sobre todos. Venha a Velha Aliada e que, por uma vez, sejamos nós a dar a facadinha nesse entendimento historicamente tão desigual.
Abraço-Vos Todos.

A Imagem do Herói

Sinais de Empenho
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o que é muito mais do que a Selecção do seu País fez, ontem, contra o México. Mas os dons naturais acabaram por resolver a questão, tal como também o fariam aqui, diga-se em abono da verdade.

As Deusas Morrem Jovens

Contra-Senso
Saturday, June 24, 2006
Percepção da Fúria

Quando a catadura dos elementos é suficientemente má para ameaçar a casca de noz em que qualquer percurso humano se pode transformar, na imensidão desconhecida, são os próprios elementos que parecem endurecer, ao ponto de mudar os respectivos estados, cercando de trevas assanhadas o halo que ainda permite singrar. Não aparentam solidificar-se, ao ponto de comprometer o movimento do barco, as águas desta excelente fotografia de Alessandro Butteri, «Mar Escuro»?
Esforço Patriótico

«Os Tamancos», de François Boucher. Em véspera de um desafio importante, deixo o voto de que, findo o jogo de futebol, a selecção do País de que este calçado é símbolo se encontre tão esquecida para a história do presente campeonato como os exemplares da pintura. Digam lá que não se pode conciliar Arte e Bola!

A Confissão Sem Segredo
Alteração Timor... ata
As Lições da História
Friday, June 23, 2006
A Fatalidade da Rota

Por muito que se determine empreender sozinho uma caminhada, a escolha do trajecto acaba sempre por recair na estrada aberta que vai dar ao encontro de outros, apesar da misantropia programática. Cientes do nosso coxear constante, preferimos a dolorosa travessia de uma linha cheia de curvas e contracurvas ao salto da vedação que fosse capaz de nos atrair para mais alto, mas que estamos impedidos de distinguir, dada a acção das névoas que toldam o apeadeiro último. Ser homem, na mais irredutível humanidade, é nunca dispensar uma bengala, nem que seja a do conforto de um destino previsto. Tudo isto numa bela fotografia de Marco Zamo.

A Verdade do Mito
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Mas não pude impedir-me de pensar no mito de Aracne, segundo o qual, a portadora do nome, uma notável tecelã imortalizada por Ovídio, teria entrado em despique com Minerva, a Deusa da Sabedoria, por, no seu desmedido orgulho, se achar capaz de tecer melhor do que a Divindade, recusando-se assim a atribuir-lhe o lugar que era Dela. Numa competição feroz até parece ter vencido, ou pelo menos aguentado, o que irritou a versão romana de Atena, que lhe destruiu o trabalho e a feriu, fisicamente, mas, pior, também no domínio espiritual, levando-a a enforcar-se. Apiedada, a Olímpica Rival tê-la-ia transformado no animal que todos conhecemos, para que eternamente tecesse, com o seu maravilhoso dom. A antiquíssima obra fiada que hoje se encontrou vem provar que a mitologia tinha razão. E se atentarem na gracinha final da notícia, verão que o homem também não anda tão longe dessa essência. Conclusão bem alargável à Espécie, na medida em que a jactância resultante dos prodígios técnicos de que somos capazes nos faça esquecer o Divino.
O Contraste Acentuado
Tão Longe!
Que Rica Encomenda!
Thursday, June 22, 2006
Luz e Helenismo

Antes de fechar a loja por hoje, altura para me congratular com a contratação do médio grego Katsouranis, pelo Glorioso. O FSantos, não o Bloguista, o outro, afiança que ele é de uma entrega espantosa ao jogo. Esperemos que treine e actue no duro, como faziam, com o método da imagem, os seus antepassados. Alguém hoje se atreveria a saltar em comprimento ou correr com pesos nas mãos «para equilibrar o balanço»?
Off-Line

O Oitenta e o Oito
Wednesday, June 21, 2006
Another Breach In The Wall

Por que será que tanta reflexão sobre a Liberdade se vê obrigada a pressupor uma libertação? Não podemos pensar, sem as oposições alheias, uma qualquer autonomia, que nunca o é, nem que seja por obrigar a novos vínculos que nos liguem aos que partilhem connosco a evasão aparente da fraqueza a que não mais nos queremos ver sujeitos. Somos incapazes de conceber a nossa capacidade de discriminar e escolher, sem concedermos o que acaba por ser a importância primordial aos obstáculos, vivos ou não, que nos coagem. O que acaba por conduzir de uma prisão a uma servidão, a que emerge de deixarmo-nos seduzir por um qualquer fruto tentador, essa maçã que funciona como a cenoura à frente do burro, como muito bem viu Man Ray, em «O Muro».
Uma concepção de liberdade menos subjugante, como sinónimo da independência de espírito que nada force, nem no sentido de se impor, é o contrário deste mais espalhado entendimento; e imperceptível, por se não encontrar soldada a acidentes exteriores.
O Banqueiro

Não, não me enganei no ramo de actividade, falo mesmo de Luís F. Scolari. Como havemos de chamar a alguém que dá provas de ter um banco? Foi o que hoje se viu, contra o México, onde meia equipa titular mostrou que pode ser competitiva, apesar de se ter posto a viver dos rendimentos, logo após apanhar-se com um peculiozito. Porém, um suplente, Simão, fez uma g´anda joga, como outro, Caneira, atestou ser opção, sobretudo por combinar melhor do que Valente com o ala do seu corredor. Apesar de indicadores desanimadores como a posse de bola e as faltas, lançaram-se uns quantos contra-ataques nada inocentes. O centro da defesa é que continua a preocupar, sobretudo se calhamos a encontrar equipa com a alça mais regulada do que a da mira mexicana. Mas, para já, a poupança do Seleccionador não indicia uma conta de reforma. Até ver.
Evento Sem Par

O Desenlace Ambíguo
Prós e Contras
Tuesday, June 20, 2006
A Fortuna das Cruzinhas
Barbie Fala!

O final dos Anos Vinte conheceu exclamação similar referente a Greta Garbo, para sossegar o Mundo quanto à sobrevivência da Estrela Sueca na passagem do Mudo para o Sonoro. Pois este dealbar do Século XXI conhece agora idêntica emoção, com o anúncio da Mattel de que vai produzir uma boneca falante com as barbiescas características, para corresponder aos anseios de muitas crianças que desejam ouvir a voz da sua companheira de brincadeiras. Espera o misantropo que o papel-químico histórico pare aqui e que o coportamento do briquedo não enverede por vias que lhe permitam atribuir anseio paralelo ao que foi colado à Grande Actriz de Outrora: «Quero ficar só». Meditando em como os amantes de cinema e a miudagem se assemelham, resgata-me de melancólicas conclusões a alegria de que o Amigo FSantos poderá hoje, sem margem para contestação, increpar como «viciado em Barbies anglo-saxónicas» o critério de publicação desta jaula, no que a bonecas toca.
Carnaval em New Orleans
Exergar-se
O Cerne da Questão
Quero, Posso e Mando
Contra Tudo e Contra Todos

Monday, June 19, 2006
Pescadinha de Rabo na Boca
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Sempre prezei as inspiradas correntes espirituais que procuram tirar partido de qualquer peripécia com que o sujeito se depare, por menos promissora que aparente ser. Assim, a nova utilidade que foi descoberta para as enxaquecas. Há muito que alguns peritos defendiam como boa uma certa forma de sair delas, mas a ciência, honra lhe seja e ao seu profeta, o Presidente Cavaco, veio agora determinar que para se aceder a essa possibilidade há grande vantagem em passar pelo mal de tête. Se isto não é uma concepção circular da vida, não sei o que possa ser! Mãos à obra, nem que seja por razões... terapêuticas.
JOGO NA NET
A última Hipótese da Paz

Como os Ayatollahs e o misantropo têm um Amigo Comum na pessoa do Caríssimo FSantos, não quero ser acusado de fomentar um ambiente tenso, levando o cepticismo ao fanático ponto de não reconhecer as Belezas da Pérsia, dificultando desta forma o diálogo sobre bombas que não entretêm tanto, antes ameaçam acabar com tudo.
Não gosto de ofender quem quer que seja, mas estou certo que mesmo os mais empedernidos desculpadores do regime de Teerão gostariam de ver triunfar um modelo de concurso de misses como o ilustrado na imagem acima. Razão mais do que suficiente para recorrermos à diáspora dos netos de Darioe encontrarmos duas verdadeiras Beldades: Alida Amin, coroada comme il faut, bem como Shahrivar Shermine, vivissimamente revestida. Reconhecendo grandes potencialidades mediadoras em Ambas as Deliciosas Expressões Civilizacionais cujos retratos se publica, faço questão de salientar que o meu voto iria para a Shahrivar, que até parece simpatizar com o Benfica...