A Viagem e o Naufrágio
WHAT IS LIFE?
Is it life to see the hours
Of youth's gay spring unheeded fly,
To droop in sadness, as the flowers,
We nurtured early, fade and die?
Is it life to feel the glow
Of love warm springing in our breast,
Chilled in its currents, as they flow,
The moment when we felt most blest?
To feel that childhood's joys are past,
That sorrowing age is stealing on,
No hope to cheer our heart at last
When all except our cares are gone.
No scene, no light of other days,
Of early joys remote from strife,
By which through memory to gaze
On youth awhile,—this is not life.
To feel a spirit in us move,
Some kindred tie with man to own,
To know that there are those who love,
And smile on us when others frown.
To feel that youth was not unblest,
Nor manhood bowed with hopeless grief,
When age shall find our souls at rest
In hopes of Heaven. This—This is life.
Desde que seja permitido chegar a essa escala da jornada e os rochedos malignos não quebrem os frágeis cascos, ou as vagas insensíveis os não atirem contra as pedras assassinas...
E na condição de os limites fechados que deveriam proteger não se transformarem nos próprios cadafalsos onde as formas mais vulneráveis fiquem irremediavelmente condenadas a arder.
Pois, para quem só se comova perante as atribulações próprias, num figuradíssimo sentido, essas mortes inglórias de inocentes acabarão por ser uma prática de Vodu contra os que cá ficam
A pintura é «Vida», de Alex Levin.
O Poema, de Edmund D. Covington.
11 Comments:
At 11:22 AM, Anonymous said…
É bom verificar o teu regresso.
Um abraço.
At 11:48 AM, Anonymous said…
Nuestras vidas son los rios que van a parar a la mar, que es el morir.....(Jorge Manrique).......
At 12:39 PM, Anonymous said…
Poema sentido e maravilhoso. E sublinhado superiormente, com palavras enternecedoras e sábias, por Alguém que as domina como poucos.
Daqui lhe envio, Paulo, um abraço muito apertado, cheio d'amizade, respeito e admiração não só pelo que escreve, mas também, hoje por hoje, pelo seu peremptório e inamovível NÃO.
Maria
At 5:27 PM, Paulo Cunha Porto said…
Obrigado, Alce Amigo. Quarta espero regressar a outras lides.
Greande citação manriquesca! Devemos deixar os rios seguir o seu curso, não cortar-lhes a corrente nas nascentes!
Obrigado, Querida Maria. A Sua aprovação em tão controversa matéria é sinal seguríssimo de estar eu no caminho certo.
Beijinho e abraços.
At 8:18 PM, Capitão-Mor said…
Embora eu seja um homem de narrativas, gostei muito deste poema que se entende nas entrelinhas.
Um abraço ultramarino!
At 10:49 PM, Anonymous said…
Caminho certo, não sei; mas sei que a defender as suas ideias, tal como eu defendo as minhas.
A coerência é muito importante.
Um beijinho Paulo
At 10:00 AM, Paulo Cunha Porto said…
Ainda bem, Caro Capitão-Mor. É alegria grande para mim saber que gostou.
Querida Marta:
Que será um ser humano sem a coerência? Desde que, evidentemente, não a faça coincidir com a teimosia em defender o que já sabe ser errado, para não dar o braço a torcer.
Beijinho e abraço.
At 2:47 PM, Anonymous said…
O SIM seria a "vitória" da nossa autodestruição. Enbora se vislumbrem, por aí, sinais indicadores que caminhamos nesse sentido, será que que nos atrevemos ao último passo?
Um abraço pela lúcida cruzada.
At 2:59 PM, Anonymous said…
Caro Paulo,
parabéns por este post e pelo anterior. E, de modo geral, pelos referentes ao referendo de amanhã. É só comparar os argumentos - em geral - da campanha do não com a agit-prop do sim. e ver o artigo do Vital Moreira no El País, na melhor escola da melhor adulteração de factos e de manipulação de argumentos dos pêcês recauchutados ou não. Keep up the good posting.
Anónimo I
At 3:32 PM, Anonymous said…
Querido Paulo
Tenho fama, entre amigos e familiares, de ser das pessoas que mais facilmente dão o braço a torcer quando convencida da razão das outras.
Não é este o caso, nem teimosia, pode crer.
Beijinhos
At 9:00 PM, Anonymous said…
Talvez fosse interessante uma vista de olhos por aqui:
http://pipas.zip.io/
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