Thalassa! Thalassa!
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No «Peixinho em Aquário», de Herbert List, quanta semelhança com as lutas interiores do Homem! A extensão imensa mesmo ao lado, que passa por Liberdade, apenas porque é o contrário da ausência de risco previsível que confina e faz mirrar a ideia de si... Contemplando a vastidão que permite a consecução de destinos tidos por heróicos, senti-la ali tão perto, como ver-se incapaz de transpor a frágil redoma que permite ver para além dos círculos em que se nada, mas não escapar à atrofia deles resultante. Venham cá generalizar a validade da expressão «sentir-se como um peixe na água»! Há águas e Águas. Quase tantas como as ideias que fazemos delas.
4 Comments:
At 2:28 PM, Anonymous said…
Saber perder também é nobre (espero), saber ficar apenas no aquário. Não mereço o mar imenso, embora visível, sempre esteve longe, são outras as águas. Como alguém me disse um dia: «Aprenda qual é o seu lugar».
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At 2:57 PM, Anonymous said…
ps. O Misantropo está todo impresso, se um dia precisares de algo, diz. Sem problemas.
At 8:38 PM, Paulo Cunha Porto said…
Não sabemos é se o interessado concorda com o que lhe foi atribuído.
Obrigado.
Meu Caro Espadachim:
Mas a fuga para o desconhecido pode ser tentação que penetre até por entre as escamas.
Abraço.
At 9:10 PM, Anonymous said…
Porquê?
De nada.
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