A Criatura de Franken-Stadium
Chama-se Ivanov e nasceu na Rússia. Por que razão me terá parecido apropriado publicar esta pintura de Hendrick Staetens, «Barco Holandês Colidindo Contra um Rochedo»? Não será de pedra a nossa defesa, já que deu casa bastante para qualquer outro que não fosse o rapazinho Kuyt. Se tem alinhado de início o Van Nistelrooy, não sei, não. Claro que é fácil de dizer, agora, mas julgo que qualquer um que tenha visto jogar ambos compreenderá o que pretendo significar.
.
.
.
.
Mas houve dureza, sim senhor e até uma trave amiga, duro mais duro não há. Daí a rocha e o naufrágio dos súbditos da Rainha Beatriz. Têm bons médios, mas péssimos defesas e estão ainda um pouco verdes. E do avançado em cunha já falei. Nós? Meira ao seu nível, isto é mal. Ronaldo com azar, mas parecendo que tem a cabeça na Merche. Costinha sem cabeça e com mãozinha do finado no lugar dela. Pauleta um pouco apático, mas acordando para dar um golo redentor e quase marcar outro. E os outros, muito bem, salvo o Valente que se deixou papar várias vezes pelo extremo direito holandês. Maniche, Figo, Simão e Deco óptimos. Mas Miguel sobre todos. Venha a Velha Aliada e que, por uma vez, sejamos nós a dar a facadinha nesse entendimento historicamente tão desigual.
Abraço-Vos Todos.
9 Comments:
At 10:43 PM, Paulo Cunha Porto said…
O Ivanov é um radical islâmico, Caro Sliver? Não me admirava nem um pouquinho.
At 11:48 PM, MCV said…
Não podia estar mais de acordo. Ainda vi o moço Van que joga em Manchester levantar-se do banco e ameaçar entrar. Mas o sururu que se seguiu gorou tais intentos. Livra, diria quem nós sabemos. Grande abraço, Caro Amigo.
At 8:22 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Manuel:
Não há comparação possível entre o oportunismo concretizador dele e a aérea aplicação do seu louro e alto substituto. E olhe que não me refiro com «aérea» só ao jogo de cabeça. Desta já nos safámos.
Grande Abraço.
At 10:22 AM, Flávio Santos said…
Só vi a segunda parte - que chegou para ficar com uma impresssão da partida.
Resta saber se a eslava criatura quis beneficiar a Holanda ou... a Inglaterra. O futebol não beneficiou certamente. Quanto aos holandeses, que nunca gramei, mostraram a sua verdadeira face de autênticos ciganos armados em povo civilizado. Que voltem para os seus bares gay e as suas ganzas e deixem quem sabe jogar à bola.
At 10:53 AM, Paulo Cunha Porto said…
Os jogadores holandeses, na verdade, tiveram comportamentos que condizem com o pior da sociedade de onde provêm. Mas creio que por uma imaturidade que só os prejudicou, pois perderam-se e deixaram de assentar o jogo. No fim, então, era mesmo só bola despejada para a área.
Quanto ao monstro, acho que nem era tanto vontade de prejudicar alguém, mas pura incompetência e vontade de mostrar serviço. Só que se era para o fazer por meio de cartões, mais valia ter escrito postais...
Abraço.
PS: "Onde estava Você na primeira parte do jogo?" - pergunta a ser-Te feita pela polícia política que suspeita de todo o português que não tenha estado preso ao televisor.
At 11:26 AM, Flávio Santos said…
Estive a trabalhar toda a tarde, cheguei a casa às 21h...
At 11:29 AM, Paulo Cunha Porto said…
Céus! A um Domingo! Bem, por esta passa, mas vais ter de dar explicações às Autoridades Eclesiásticas, por não teres guardado o dia, hihihi.
Ab.
At 12:50 PM, Anonymous said…
Bela análise, caro Paulo. Concordo quase em absoluto.
Ontem resolvi fazer uma pequena provocação.
Comprei uma camisola do Ruud Number 9. Fui ver o jogo ao Record e cheguei com a camisola de Portugal vestida por cima do T-shirt da Holanda (quase cinco contos me levou a Nike pelo T-shirt.A camisolinha oficial estava pela nórdica quantia de 74 euros...).
Não se notava nada. Só um camarada do Record sabia da tramóia e outro notou um niquinho de manga laranja a aparecer por baixo do verde da camisola de Portugal (a dada pela Visão).
Vejo a Fórmula Um, começa o jogo de Portugal, etc, etc...quando a imagem foca o Ruud pronto a aquecer, tiro a camisola de Portugal, exibo o T-shirt laranja e ponho-me a correr de um lado para o outro, na Redacção. A rapaziada riu bastante. O coordenador das modalidades avisou-me de que poderia ser expulso pelo director do jornal, que estava a uns 20 metros de nós...
Mais tarde, perto das três da manhã, no Galeto, os bebedíssimos apoiantes de Portugal estavam a deitar-me uns olhos à malvado, porque eu tinha o cachecol da Holanda (mais baratinho, só 4,90 euros e de boa qualidade)a aparecer por baixo do blusão verde.
Onde é que já vai o sentido de humor!!!
Apetece-me dizer muitas asneiras. Quero é ver estes patriotas todos no Pavilhão Atlântico, a 29 e 30 de Julho, no Portugal--Brasil da Liga Mundial de voleibol. Quanto é que vai uma aposta que vais ter uns 1000 portugueses a assistir, contra uns 3 mil brasileiros?
E já não é nada mau, para o ambiente. O pavilhão é espectacular.
Claro que este vosso amigo vai tentar não falhar, em dose dupla.
Mesmo que o voleibol não seja nada do outro mundo (o que é difícil, já que o Brasil é actualmente a equipa mais espectacular) só a paisagem deve valer a pena.
E menos tormentoso que o quadro do holandês.
Pode ser outra vez paranóia e ignorância minhas, mas uma vez mais me lembra Turner.
Se todos os quadros das empresas fossem como este bem estava o país.
At 7:30 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Luís:
Ai, ai, ai! Temo pela Tua integridade física! Não devemos brincar com o que é mais importante para as pessoas, sob pena de se ser surrado numa qualquer esquina. Em tempos melhores o Sagrado era a Religião, depois passou a ser, para muitos, a política, hoje é a "Selecçon". Estou a ver que tenho de contratar uma empresa de guarda-costas, para te proteger.
Quanto ao trocadilho do «quadro», hihihihihi.
Abraço.
Post a Comment
<< Home