As Lições da História
Os notáveis socialistas andam contentinhos da vida a esfregar as mãos pela pequena patifaria que julgam ter feito, ao deixar de dar salgadinhos às Eminências e Excelências Reverendíssimas do País, hipervalorização quanto a mim devida à fama que o Clero grangeou de ser amante da boa mesa e da boa pinga. Ninguém lhes ligou coisa que se visse, salvo o zeloso leader parlamentar do PP, que sugeriu, por coerência, a extinção dos feriados religiosos. Mas pode sossegar o Dr. Nuno Melo: esses estão seguríssimos, não por serem religiosos, mas por serem feriados. Desde que Cavaco enfrentou, como P-M, a revolta pela extinção da folga do Carnaval que o único que insiste em diminuir dias de descanso aos Portugueses é Pacheco Pereira, condenado, por essas e por muitas outras, a não ganhar uma eleição disputada em nome próprio. Mas há mais, os Jacobinos soft da actualidade ainda se lembram dos fracassos que foram as tentativas revolucionárias de acabar com as festas cristãs e de substituir os nomes do calendário. E eles, hoje por hoje, afrontam quando pensam segurar uns votitos, não quando temem perdê-los.
2 Comments:
At 11:36 AM, Anonymous said…
Já vi a coisa (os feriados religiosos) mais segura. Imperativos de produtividade e uma sólida doutrinação mercantilista...
Cumpts.
At 11:54 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Bic Laranja:
Não há perigo - as pessoas são muito mais capazes de lutar por manter um feriado do que por conservar uma reforma. É que o feriado está já aqui ao pé e a aposentação ainda vem longe.
Abraço.
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