Diferenciação
Tenho também muitas reservas a opor à intromissão da política na acusação criminal, em circunstâncias especiais, muito embora. Não há que decalcar o sistema americano, porque lá as acusações não são feitas por magistrados de carreira, mas por políticos eleitos, sendo os procuradores independentes nomeados quando se possa detectar conflitos de interesses que abranjam investigados e entidade que nomeia. Havendo um corpo próprio cá, com os mecanismos de recusa e suspeição para eventualidades de previsível potencial quebra de imparcialidade a nível pessoal, não se vê razão para inovações estapafúrdias. Já na escola se sabia que para copiar era preciso saber copiar bem!
2 Comments:
At 2:30 PM, JSM said…
Caro Paulo Cunha Porto
Montesquieu já deu o que tinha a dar. Ainda por cima sem Rei, sem árbitro independente do sistema, muito pior.
Os republicanos, como não querem dar o braço a torcer, desinçam-se na busca de uma solução milagrosa que não existe. E meter ao barulho os Estados Unidos como se de organização política virtuosa se tratasse, com franqueza! Já basta a propaganda.
Um abraço.
At 6:54 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro JSM:
Toda, toda e toda a razão. Isto de imitar um aspecto de um sistema que nada tem a ver com os pressupostos ou o funcionamento do nossonão tem ponta por onde se lhe pege. Para além de não recair a escolha sobre a excelência, como argutamente refere.
Abraço.
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