O Que Revela um Protesto
Que o Parlamento do Paquistão tenha subtraído à lei islâmica do País a necessidade de prova testemunhal por quatro homens para uma Mulher demonstrar que foi violada, é um triunfo do bom senso, contra um credo de consequências detestavelmente injustas que, ao contrário do Catolicismo ergue a píncaros descabidos a irrelevância da vontade. Mas o que é de atentar, porque de um atentado se trata à comum noção de Pessoa do Ocidente, é nos protestos que os fundamentalistas do País dirigiram à inovação. Como serão relativamente poucos os casos em que o acto forçado haja sido público, o que na prática esta gente quer consagrar é a impunidade da baixeza. E depois disto venham lá dizer que não deve haver Choque de Civilizações! Ao menos contra estes radicais, que se espera minoritários, mas por cujo correspondente estatuto numérico não ponho as mãos no fogo...
5 Comments:
At 12:21 PM, Anonymous said…
Oh meu amigo, pelo que tenho visto qualquer dia estamos (ocidente) a criar sistemas de justiça especiais para as minorias étnicas e comunidades religiosas. Quem sabe mesmo regimes especiais de tributação, assistência social e verbas para manutenção das práticas religiosas.
É choque de civilizações? É mas é Guerra! Eu com esta gente nem chocar quero! E é Guerra também com todos os que não a quiserem fazer.
abraço
At 12:33 PM, Paulo Cunha Porto said…
Só faltava, realmente, Caro Simão, defender-se a violação livre e gratuita para a Comunidade Islâmica Radical, em nome do respeito pelas minorias. E acha que só tendo como alvo Mulheres Muçulmanas, ou seria desrespeito conceder tão pouco?
Ab.
At 3:31 PM, Anonymous said…
Olá Paulo
Cá no nosso Ocidente também há regras pouco claras.
Dficílimo provar a violação de uma mulher feita pelo marido.
Não pensem que é exagero, há muitas.
Mas dentro do casamento não se considera a violação.
Somos melhores, mas há sempre uns "pormenores".
Beijinho
At 8:47 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas, Querida MFBA, aí é diferente, pela velha questão do débito conjugal. Claro que deve ser entendido em termos hábeis, não é uma Pessoa dizer que está cheia de dores de cabeça, ou simplesmente "a fim de" e o outro exigir o que está no contrato. Mas que está lá, está, bilateralmente, claro.
Não me parece haver comparação com estes sórdidos casos.
Beijinho.
At 12:12 PM, Paulo Cunha Porto said…
Grande abraço, Miazuria. É uma luta comum, como ainda no outro dia concluímos.
Abraço.
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