A Desditosa Península
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O novo e intervencionista primeiro-ministro japonês, o Sr. Abe, foi encontrar-se com responsáveis chineses, para debaterem o que fazer com a Coreia do Norte. Não deixa de ser curioso ver a tentativa de concertação entre os dois poderes que, havia muito, disputavam o domínio daquele País, reduzido à vassalagem do Império do Meio desde o Século XVII, até que na décima nona Centúria da nossa Era, os japoneses os foram substituindo. Por uma das tais coincidências, significativas ou não, calha tanta diplomacia no dia em que passa mais um aniversário sobre a violação e bárbaro assassinato da derradeira Rainha Coreana, Min-Bi. O que me faz pensar na incómoda situação da parte Sul da região, ameaçada pelo paranóico regime nortenho, mas inconformada perante o facto de as decisões de desenrolarem fora de portas, tomadas pelos dois opressores tradicionais. Culpas próprias, contudo, lhes caberão: ficaram célebres os diversos colaboracionismos dos naturais da Coreia, quer com os dominadores, quer no crime que vitimou a Real Pessoa, perpetrado por escumalha de que o Japão se quis atempadamente livrar e servir, quer no tratamento dos prisioneiros e populações de países inimigos na Segunda Guerra Mundial. Há por ali emoções históricas que em muito transcendem o cálculo das imprensas e governos ocidentais...
O novo e intervencionista primeiro-ministro japonês, o Sr. Abe, foi encontrar-se com responsáveis chineses, para debaterem o que fazer com a Coreia do Norte. Não deixa de ser curioso ver a tentativa de concertação entre os dois poderes que, havia muito, disputavam o domínio daquele País, reduzido à vassalagem do Império do Meio desde o Século XVII, até que na décima nona Centúria da nossa Era, os japoneses os foram substituindo. Por uma das tais coincidências, significativas ou não, calha tanta diplomacia no dia em que passa mais um aniversário sobre a violação e bárbaro assassinato da derradeira Rainha Coreana, Min-Bi. O que me faz pensar na incómoda situação da parte Sul da região, ameaçada pelo paranóico regime nortenho, mas inconformada perante o facto de as decisões de desenrolarem fora de portas, tomadas pelos dois opressores tradicionais. Culpas próprias, contudo, lhes caberão: ficaram célebres os diversos colaboracionismos dos naturais da Coreia, quer com os dominadores, quer no crime que vitimou a Real Pessoa, perpetrado por escumalha de que o Japão se quis atempadamente livrar e servir, quer no tratamento dos prisioneiros e populações de países inimigos na Segunda Guerra Mundial. Há por ali emoções históricas que em muito transcendem o cálculo das imprensas e governos ocidentais...
1 Comments:
At 6:51 PM, Paulo Cunha Porto said…
É isso mesmo, Caro Visconde a concorrência dos Poderes asiáticos entre si, que poderá ser contrariada no caso concreto por uma acção conjunta, mas que será muito difícil de morigerar no Futuro.
Ab.
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