13 de Outubro
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Data para lembrar A que Mestre Pequito celebrou como «Divina Pastora», Que ao rebanho favorece com «duas primaveras espirituais, a primavera de Maio e "a primavera do Outono"». O excerto que se transcreve de seguida parecerá a alguns auto-congratulatório e imbuído de pouco cristão orgulho. Creio ser erro de análise, devendo ser substituído pelo reconhecimento do que o Nosso Povo foi e hoje deixou de ser, cosmopolitizado que está nos hábitos maus, apesar de guardarmos ciosamente a saloice e mesquinhez atávicas. E tremo de pensar que esta corrupção do que era digno de louvor possa afastar de nós a excepcionalidade referida, com que fomos Santissimamente tratados. Quer isto dizer que deixei de amar o meu País? Nem por sombras. Só que, como se sabe, o amor não depende do merecimento. E plenamente cônscio estou de que a recíproca que me afectasse seria mil vezes vezes mais fundada, pelo que a última coisa que me espantaria viria a ser que o sentimento que dedico à actualidade Pátria fosse não-correspondido.
«É que Portugal é, de facto, uma excepção no mundo moderno. Pela sua nobreza moral, conjugada com a sua honrada pobreza, Portugal escapa mais do que os outros países à podridão da decadência desta civilização material, e compreende-se por isso mesmo que Nossa Senhora tenha preferido entre tôdas esta grei humilde e de limpo coração, assim como em todo êste país foi escolher o caminho mais segregado e afastado das Babilónias corruptas, e as almas ingénuas de três pastorinhos.
Assim como a Senhora preferiu Portugal para aparecer, assim poderá preferir Portugal para o privilegiar com o carinho especialíssimo da Paz única que seria, afinal, a continuação e a confirmação do milagre primeiro.».
Data para lembrar A que Mestre Pequito celebrou como «Divina Pastora», Que ao rebanho favorece com «duas primaveras espirituais, a primavera de Maio e "a primavera do Outono"». O excerto que se transcreve de seguida parecerá a alguns auto-congratulatório e imbuído de pouco cristão orgulho. Creio ser erro de análise, devendo ser substituído pelo reconhecimento do que o Nosso Povo foi e hoje deixou de ser, cosmopolitizado que está nos hábitos maus, apesar de guardarmos ciosamente a saloice e mesquinhez atávicas. E tremo de pensar que esta corrupção do que era digno de louvor possa afastar de nós a excepcionalidade referida, com que fomos Santissimamente tratados. Quer isto dizer que deixei de amar o meu País? Nem por sombras. Só que, como se sabe, o amor não depende do merecimento. E plenamente cônscio estou de que a recíproca que me afectasse seria mil vezes vezes mais fundada, pelo que a última coisa que me espantaria viria a ser que o sentimento que dedico à actualidade Pátria fosse não-correspondido.
«É que Portugal é, de facto, uma excepção no mundo moderno. Pela sua nobreza moral, conjugada com a sua honrada pobreza, Portugal escapa mais do que os outros países à podridão da decadência desta civilização material, e compreende-se por isso mesmo que Nossa Senhora tenha preferido entre tôdas esta grei humilde e de limpo coração, assim como em todo êste país foi escolher o caminho mais segregado e afastado das Babilónias corruptas, e as almas ingénuas de três pastorinhos.
Assim como a Senhora preferiu Portugal para aparecer, assim poderá preferir Portugal para o privilegiar com o carinho especialíssimo da Paz única que seria, afinal, a continuação e a confirmação do milagre primeiro.».
7 Comments:
At 7:38 PM, Anonymous said…
Lusitania Felix.......
At 7:51 PM, Anonymous said…
Desabafei hoje o meu estado, não do tempo mas da alma, relativamente a Fátima. Dos acontecimentos de 1917 nunca fiz a leitura oficial ou simplesmente favorável. Não que desacredite da boa vontade de alguns envolvidos no processo, mas há coisas (factos) que levantam muitas dúvidas.
Bem sei que duvidar não se coaduna com as matérias da Fé e por isso mesmo prefiro assumir o meu estado céptico.
Não descarto ser um local de culto único que, por mais que se levantem contradições, se constituiu como santuário mariano importante, de mistica muito própria. Por outro lado, tem sido palco de coisas menos agradáveis, como as sucedidas à peregrinação da Fraternidade S. Pio X, bem como outros atentados à liturgia... e não só!
abraço
At 7:56 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Simão:
estou de saída, mas vou ver se ainda O consigo ler, antes. Há muitos Católicos, no demais excelentes, que não são sensíveis a Fátima. Não é o meu caso. Tenho-A por Mensagem e Manifestação únicas e ando até a coligir material para, um dia, publicar algo sobre o Assunto, em suporte mais sério do que um blogue.
Abraço.
At 7:58 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Çamorano:
Neste caso, feliz, com efeito. Mas não podemos esquecer a tradição Espanhola de Devoção Mariana, mormente na Evocação da Sagrada Família, que tantas figuras de Destaque norteou.
Abraço.
At 11:45 AM, Paulo Cunha Porto said…
É o que se pretende de Todos, Caro Visconde. Mas dar-me-ia grande contentamento que chegasse a Ela.
Abraço.
At 1:21 PM, Anonymous said…
La vertiente "sobrenatural" de Portugal y España frente al naturalismo y positivismo de franceses y anglosajones......
At 2:33 PM, Paulo Cunha Porto said…
Há muito de verdade no que diz, Amigo Çamorano, se tivermos em conta o tratamento intelectual com que se tentou despromover Lourdes e a canalização da Comunhão com o supra-naturalístico para o Celtismo, até na Cristã saga do Graal, pelas Ilhas Britânicas.
Abraço.
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