Lentes Cor-de Rosa
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Devo dizer que sou firmemente favorável ao uso de uniforme prisional pelos condenados, como factor de disciplina e mnemónica em vista a clarificar não serem da mesma natureza um presídio e um hotel. Mas isto desde que não vise humilhações desnecessárias, como a privação de calçado e os andrajos de certos países orientais, ou dos condenados à norte da França do Século XX. Nem que se humilhe pela assimilação, como fizeram à célebre professora americana que teve um filho de um aluno seu de doze anos, a qual foi condenada a usar o fardamento das... infanticidas! Vem agora um director prisional do Texas ordenar roupagens e alojamentos rosados para os seus hóspedes, esperançado que está em não os ter de volta, para não suportarem de novo tal vexame. Pode bem estar enganado por uma visão muito artificialmente colorida da vida... O expediente não é novo, já foi tentado em Phoenix, no Arizona, um ano e tal atrás, como a imagem documenta. Não ficou famoso por ter dado frutos de maior.
Mas há que atentar num facto - o mesmo cromatismo é para uns motivo de orgulho, enquanto que o é de vergonha para outros. E a maior pena acessória dos que são alvo de punição penal é, contrariamente aos seus forçados colegas de tom, estar-lhes vedada a reivindicação do Direito à Diferença...
Devo dizer que sou firmemente favorável ao uso de uniforme prisional pelos condenados, como factor de disciplina e mnemónica em vista a clarificar não serem da mesma natureza um presídio e um hotel. Mas isto desde que não vise humilhações desnecessárias, como a privação de calçado e os andrajos de certos países orientais, ou dos condenados à norte da França do Século XX. Nem que se humilhe pela assimilação, como fizeram à célebre professora americana que teve um filho de um aluno seu de doze anos, a qual foi condenada a usar o fardamento das... infanticidas! Vem agora um director prisional do Texas ordenar roupagens e alojamentos rosados para os seus hóspedes, esperançado que está em não os ter de volta, para não suportarem de novo tal vexame. Pode bem estar enganado por uma visão muito artificialmente colorida da vida... O expediente não é novo, já foi tentado em Phoenix, no Arizona, um ano e tal atrás, como a imagem documenta. Não ficou famoso por ter dado frutos de maior.
Mas há que atentar num facto - o mesmo cromatismo é para uns motivo de orgulho, enquanto que o é de vergonha para outros. E a maior pena acessória dos que são alvo de punição penal é, contrariamente aos seus forçados colegas de tom, estar-lhes vedada a reivindicação do Direito à Diferença...
3 Comments:
At 3:43 PM, Anonymous said…
E quando vêm cá para fora, não continuam? Acham que são capazes de esquecer?
As perguntas são genuínas, não têm ironia.
Beijinhos
At 6:44 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
E qual é qual, se me é permitido perguntar?
Querida MFBA:
Penso que o tal director pretende que eles nunca se esqueçam, para não voltarem. Mas claro que se lhe tiverem tomado o gosto...
Beijinho e abraço.
At 8:19 PM, Paulo Cunha Porto said…
Ahhaaah! Suspeito que seja, então, um entusiasta da candidatura presidencial do Senador McCain, em 2008...
Abraço.
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