Oh Jerusalém!
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A Libertação de Jerusalém pelos Cruzados, em 15 de Julho de 1099 marcou a reacção ao endurecimento da dominação islâmica que, progressivamente, se fora verificando contra as peregrinações Cristãs à Cidade Santa, desde que, em 1076, os turcos haviam chegado ao predomínio, favorecendo os ataques às pobres Gentes Devotas e, por fim, raptando o próprio Patriarca, para obter resgate, uma escalada totalitária face à anterior prática de apenas proibir novas edificações de culto, mas tolerar as manifestações religiosas nas Existentes.
Num momento em que a Terra Santa de novo arde, convém lembrar a posição do Papa João Paulo II, defendendo a internacionalização da Cidade, a qual, potenciada pelo exposto na Carta Apostólica de 1984, deveria funcionar como factor de entendimento e pacificação. A proposta foi rejeitada pelas autoridades israelitas e por responsáveis islâmicos, com as duas partes considerando-a como coisa sua. Significa isto equivalência dos lados na luta que agora retoma fôlego? Não. O Hezbollah é, justamente, a força política que mais tem insistido na retoma do controle islâmico sobre a Cidade onde Cristo foi martirizado. E tem procurado, ultimamente, secundarizar a Igreja Católica, privilegiando contactos com pastores presbiterianos. Tudo o que viesse da administração de uma tal gente seria mil vezes pior para a Cristandade do que a actual (má) situação, apesar do entendimento positivo que existe entre Cristãos e Muçulmanos em Belém, por exemplo. Mas já não há Protectores do Santo Sepulcro, como foi Godofredo de Bulhão (ou de Bulhões, se assim preferem)!
A Libertação de Jerusalém pelos Cruzados, em 15 de Julho de 1099 marcou a reacção ao endurecimento da dominação islâmica que, progressivamente, se fora verificando contra as peregrinações Cristãs à Cidade Santa, desde que, em 1076, os turcos haviam chegado ao predomínio, favorecendo os ataques às pobres Gentes Devotas e, por fim, raptando o próprio Patriarca, para obter resgate, uma escalada totalitária face à anterior prática de apenas proibir novas edificações de culto, mas tolerar as manifestações religiosas nas Existentes.
Num momento em que a Terra Santa de novo arde, convém lembrar a posição do Papa João Paulo II, defendendo a internacionalização da Cidade, a qual, potenciada pelo exposto na Carta Apostólica de 1984, deveria funcionar como factor de entendimento e pacificação. A proposta foi rejeitada pelas autoridades israelitas e por responsáveis islâmicos, com as duas partes considerando-a como coisa sua. Significa isto equivalência dos lados na luta que agora retoma fôlego? Não. O Hezbollah é, justamente, a força política que mais tem insistido na retoma do controle islâmico sobre a Cidade onde Cristo foi martirizado. E tem procurado, ultimamente, secundarizar a Igreja Católica, privilegiando contactos com pastores presbiterianos. Tudo o que viesse da administração de uma tal gente seria mil vezes pior para a Cristandade do que a actual (má) situação, apesar do entendimento positivo que existe entre Cristãos e Muçulmanos em Belém, por exemplo. Mas já não há Protectores do Santo Sepulcro, como foi Godofredo de Bulhão (ou de Bulhões, se assim preferem)!
4 Comments:
At 2:35 AM, vs said…
Olhe que o 'episódio' da tomada da cidade foi muito pouco.....'cristão'.
O gáudio sádico dos conquistadores que, para cúmulo, ainda se gabaram do que fizeram aos conquistados não é nada de abonatório.
O 'mea culpa' dos actuais dirigentes da Igreja Católica só lhes fica bem (a sério) e só os credibiliza.
obs - é claro que não é só a Igreja de Roma que deve fazer 'mea culpa'...mas enfim....
Bom, se calhar essa 'solidão' na contrição ainda os credibiliza mais.
At 8:24 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Nelson:
Não ouvi nenhum "mea culpa" quanto a este episódio, nem creio que haja margem para ele. O castigo de um crime deve ser exemplar e propagandeadíssimo, para exemplo e temor dos indecisosl.
Abraço.
At 12:06 PM, Anonymous said…
O "mea culpa" falta muito por ai e é estimulado muitas vezes apenas por razões políticas e financeiras!
Por exemplo: Um ataque terrorista em espanha exige um "mc", assim como um ataque terrorista a um pais inteiro como o iraque! Mais, um ataque terrorista como uma notícia num chamado jornal expresso! Ou um "mc" dos judeus pelo desenvolvimento do bolchevismo na rússia! E que tal um "mc" por parte do sr. "bomber harris"? E um "mc" pelo genocídio no qual a turquia, futuro pais "europeu" paricipou?
At 6:47 PM, Paulo Cunha Porto said…
Caro Anónimo:
fazendo algumas reservas quanto ao Iraque, apenas porque, durante o anterior regime, tinha invadido ou atacado vários países vizinhos, acompanho todos os acrescentos que enuncia, como requisitos de uma justiça não-unilateral.
Abraço.
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