A Cobardia Como Arma
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Esta capa do «ABC» é de 14 de Julho, 1936 porque a 13 tinham assassinado cobardemente o Chefe do Bloco Nacional, José Calvo Sotelo. Em pleno parlamento a infame Pasionária, tão querida das Esquerdas pós-franquistas tinha soltado: «foi o teu último discurso!». E foi-o. Este dia misantrópico começou com a evocação do assassinato de um instigador da violência e do arbítrio por uma isolada Mulher revoltada com a prepotência. Prossegue por este princípio de noite, lembrando como dezenas de homens, fardados, muitos deles, sob o comando de um capitão da Guardia Civil e de vários oficiais, cujo nome não quero recordar, da tristemente célebre Guardia de Asalto, apoiados por uma camioneta desta, ìnvadiram a casa de um resistente às arbitrariedades do Governo da República e, falsamente empenhando a palavra de uma honra que não tinham, levaram um Homem de Bem para a morte consumada pelo pistoleiro socialista Cuenca.
A todos os Leitores Espanhóis deste blogue um grande abraço, nesta data terrível, na certeza de que todo o sacrifício não é vão, como a História demonstrou, poucos dias mais tarde.
Esta capa do «ABC» é de 14 de Julho, 1936 porque a 13 tinham assassinado cobardemente o Chefe do Bloco Nacional, José Calvo Sotelo. Em pleno parlamento a infame Pasionária, tão querida das Esquerdas pós-franquistas tinha soltado: «foi o teu último discurso!». E foi-o. Este dia misantrópico começou com a evocação do assassinato de um instigador da violência e do arbítrio por uma isolada Mulher revoltada com a prepotência. Prossegue por este princípio de noite, lembrando como dezenas de homens, fardados, muitos deles, sob o comando de um capitão da Guardia Civil e de vários oficiais, cujo nome não quero recordar, da tristemente célebre Guardia de Asalto, apoiados por uma camioneta desta, ìnvadiram a casa de um resistente às arbitrariedades do Governo da República e, falsamente empenhando a palavra de uma honra que não tinham, levaram um Homem de Bem para a morte consumada pelo pistoleiro socialista Cuenca.
A todos os Leitores Espanhóis deste blogue um grande abraço, nesta data terrível, na certeza de que todo o sacrifício não é vão, como a História demonstrou, poucos dias mais tarde.
11 Comments:
At 12:16 AM, Anonymous said…
Lectura recomendada: el artículo del profesor Bullón de Mendoza en el weblog "Hemeroteca de Kickjor" sobre el vil asesinato de Calvo Sotelo.
At 12:17 AM, Anonymous said…
13 de julio de 1936: asesinato del político gallego José Calvo Sotelo; 12 de julio de 1997: asesinato del joven politico gallego Miguel Angel Blanco Garrido.....
At 12:57 AM, Anonymous said…
Caro Paulo:
Muito obrigado pelo post e parabéns. Tuda lembrança da historia é luta pela verdade.
Grande abraço deste leal competidor e amigo,
Rafael Castela Santos
At 1:53 AM, Marcos Pinho de Escobar said…
Meu caro Paulo,
Parabéns por recordar como a república espanhola de julho de 36 era um primor de respeito, desinteresse e civilidade. A sua "irmã" lusa também esmerou-se: Sidónio, "formiga branca", etc. A resposta não tardou.
Um abraço.
At 10:50 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caro Amigo:
Muiro obrigado pela sugestão e pela lembrança de que, embora com significações diversas, o assassinato continua a ser, tristemente para todos nós, uma arma.
Meu Caro Rafael:
Obrigadíssimo pela caução. Sempre me revoltou o branqueamento que se fez e ainda continua a fazer deste acto absolutamente inqualificável que precipitou a Guerra Civil.
Meu Caro Euro-Ultramarino:
é bem verdade que o morticínio e a eliminação de políticos opostos foi apanágio tanto da costista República dita portuguesa, como da vermelha que aterrorizou Espanha. Pouco a pouco, a historiografia vai reconhecendo a barbárie da primeira. Mas a falsificação de um regime terrorista, na mais exacta acepção do termo, como o que em Madrid vigorou naquele infausto ano continua a ter adeptos.
Abraços a Todos.
At 11:20 AM, Anonymous said…
Estimados Amigos,
A todos los Portugueses interesados en el tema me gustaría recomendar una série de artículos publicados por Don Jose Luis Andrade en la revista "Futuro Presente", de Lisboa.
Alguién me dijo que el mismo erudito luso está preparando una importante recopilación de dispersos, novedosa también para los lectores de España.
Quizás nuestro Amigo Pablo, que tanta gente conoce, pueda contactar el Autor y pedirle que nos cuente algo más...
El Guerrero del Antifaz
At 11:32 AM, Paulo Cunha Porto said…
Excelente lembrança, Caro Guerrero. Ainda anteontem estive com esse Grande Expoente da Historiografia Peninsular e terei muito prazer em solicitar as luzes que nos possa acrescentar sobre o tema.
Abrazo.
At 1:04 PM, Anonymous said…
Por cierto, se ha estrenado en Portugal la película sobre el secuestro y asesinato de Ben Barka?
At 4:27 PM, Anonymous said…
Minuto Digital señala la intervención de la Masonería en el Asesinato de Calvo Sotelo
At 5:09 PM, Anonymous said…
El crimen de Cuenca
At 10:53 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caro Amigo:
Não estou a par, o Eurico saberá.
Não duvido do dedo maçónico nesse horrível acto. Vários dos seus altos dignitários eram membros do governo republicano que terá mandado e aproveitado.
Abraço.
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