Revelação
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O Progresso, segundo a moda que corre. Não se duvida da palavra de quem tão convictamente o identifica e propagandeia. Depois das maternidades, como das imoderadas moderações da saúde e da justiça, os encerramentos dos estabelecimentos de aprendizagem. Concorda-se que é uma estupidez, nestes tempos de instantâneo conhecimento, não deixar que as crianças nasçam sozinhas, sem a opressão dos obstretas, ou que não transitem de imediato para a Universidade, sem passar por níveis inferiores de ensino, uma humilhação, claro está. Não se compadece é muito com a ideia de progresso, pois este é linear e não suporta facilmente a dupla assimilação à abertura, uns anos atrás, do que hoje se procura eliminar e se dá como mesmíssima evolução. E não venham com o argumento da escassez de crianças. Real como é, o problema foi criado justamente pelo espírito de proporcionar meios apenas aos pólos de atracção, condenados assim a acelerarem-se como tais.
O Progresso, segundo a moda que corre. Não se duvida da palavra de quem tão convictamente o identifica e propagandeia. Depois das maternidades, como das imoderadas moderações da saúde e da justiça, os encerramentos dos estabelecimentos de aprendizagem. Concorda-se que é uma estupidez, nestes tempos de instantâneo conhecimento, não deixar que as crianças nasçam sozinhas, sem a opressão dos obstretas, ou que não transitem de imediato para a Universidade, sem passar por níveis inferiores de ensino, uma humilhação, claro está. Não se compadece é muito com a ideia de progresso, pois este é linear e não suporta facilmente a dupla assimilação à abertura, uns anos atrás, do que hoje se procura eliminar e se dá como mesmíssima evolução. E não venham com o argumento da escassez de crianças. Real como é, o problema foi criado justamente pelo espírito de proporcionar meios apenas aos pólos de atracção, condenados assim a acelerarem-se como tais.
5 Comments:
At 2:52 PM, Maríita said…
Continuo a perguntar-me se num país como o nosso, não seria melhor ter 5 crianças por sala de aula e tentar que as mesmas cheguem à 4ª classe sabendo ler, escrever e fazendo as operações básicas da matemática. Aliás, a maioria das vezes pergunto-me se alguém quer resolver algum dos problemas deste país ou para além de criar situações ainda mais assimétricas, não fazem reformas para inglês ver, ou no nosso caso, para UE ver, sem nexo nenhum e totalmente desadequadas da nossa realidade.
At 3:54 PM, Anonymous said…
Parece-me que está a ser desprezado um facto: a Ministra da Educação disse que perdeu oa professores mas ganhou a população. Para armazenar os seus ganhos não precisa de escolas, que são os mealheiros próprios das perdas que declarou. Só precisa de tectos de abrigo, nem que sejam de um campo de concentração.
At 5:31 PM, Anonymous said…
Querem promover a natalidade e depois é o que se vê...
At 6:38 PM, Paulo Cunha Porto said…
E, Querida Maria, a ideia de criar os onstruosos pólos é uma abstractização introduzida no relacionamento com a escola, ao contrário do que a observação comum aconselha.
Caro Mancha Negra, Bem-vindo.
Com efeito, parece haver confusão entre o que é um aluno e um sem-abrigo.
Meu Caro Capitão-mor:
Mas como? Facultando condições apenas nos meios urbanos, aqueles onde é mais difícil criar proles numerosas. Como ninguém quer os filhos a crescer no deserto, migram para a cidade. Lá, vivem encaixotados, o que também não facilita efectivos familiares de cifras generosas: resultado - regressão demográfica.
Beijinhos e abraços.
At 9:31 PM, Anonymous said…
O progresso é uma pescadinha de rabo na boca. O seu fim último é deixar toda a gente como um cão a tentar morder a cauda. Os tontos sempre são mais fáceis de enganar...
Boas Festas
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