Coisas Boas, Coisas Más
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Luciano Amaral, hoje no «DN» escreve, numa página de opinião, coisas boas, passe a citação com sabor a um Artur Jorge que detesto, como coisas más. Falar da paz, ordem e feliz rota sem tensões imputáveis ao Poder da velha Áustria Imperial é bom. Dá-la como forçosamente moribunda por causa de uma abstracta e pretensamente incontrolável marcha do tempo é mau. Por isso, diz quem visita a Viena de hoje, a população vive obcecada com a nostalgia do Império. Aquele de que deram cabo os revolucionários marxistas, à Esquerda e nacionalistas, à Direita, que foram precisamente os mesmos que o infeliz Dolfuss e o seu sucessor tentaram combater, traídos miseravelmente por uma III República francesa que estava disposta a fazer escarcéu pela maçónica checoslováquia, mas não pela católica Áustria, empurrando assim Mussolini para os braços de Hitler e encorajando este a começar a II Guerra mundial que daria cabo do pouco que ainda subsistia. Perante isto, que importa se os von Trapp verdadeiros, os da fotografia, já davam espectáculos públicos antes da emigração? A obra cinematográfica não era uma biografia e o nosso coração sente-se muito mais reconfortado com a música que nos assegure que os ramos representativos do Império desaparecido não estavam dependentes da mesquinhez material.
Luciano Amaral, hoje no «DN» escreve, numa página de opinião, coisas boas, passe a citação com sabor a um Artur Jorge que detesto, como coisas más. Falar da paz, ordem e feliz rota sem tensões imputáveis ao Poder da velha Áustria Imperial é bom. Dá-la como forçosamente moribunda por causa de uma abstracta e pretensamente incontrolável marcha do tempo é mau. Por isso, diz quem visita a Viena de hoje, a população vive obcecada com a nostalgia do Império. Aquele de que deram cabo os revolucionários marxistas, à Esquerda e nacionalistas, à Direita, que foram precisamente os mesmos que o infeliz Dolfuss e o seu sucessor tentaram combater, traídos miseravelmente por uma III República francesa que estava disposta a fazer escarcéu pela maçónica checoslováquia, mas não pela católica Áustria, empurrando assim Mussolini para os braços de Hitler e encorajando este a começar a II Guerra mundial que daria cabo do pouco que ainda subsistia. Perante isto, que importa se os von Trapp verdadeiros, os da fotografia, já davam espectáculos públicos antes da emigração? A obra cinematográfica não era uma biografia e o nosso coração sente-se muito mais reconfortado com a música que nos assegure que os ramos representativos do Império desaparecido não estavam dependentes da mesquinhez material.
3 Comments:
At 3:22 PM, João Villalobos said…
Uma coisa boa mesmo boa sáo os meus desejos de um Santo Natal para ti. Encontrei o José António e combinámos almoço para a próxima semana. Envia mail e eu coordeno a coisa. Abraço grande
At 6:04 PM, JSM said…
Uma coisa má e mesmo má foi, como disse, da responsabilidade da França jacobina, e posiciono-me antes, ou seja no princípio do fim, quando desprotegeu a Católica Baviera às intenções globalizantes da protestante Prússia. Seguiu-se a Alemanha e o desassossego até hoje. Destruiram a Áustria, mas a França desde aí, também nunca mais teve paz. Acho que ainda não perceberam o filme.
Um abraço.
At 6:44 PM, Paulo Cunha Porto said…
E os meus para ti, Caríssimo João, assim como um beijinho à S.
Vamos a ele! Segue breve a comunicação em correio fórmula 1.
Meu Caro JSM:
Tem toda a razão em lembrá-lo, Querido Amigo. E como de conversa entre nós dois, o mata alterna com o esfola, sou capaz mesmo de retroagir a cegueira política gaulesa a Richelieu, vivendo do ganho imediato; e apoiando fora, contra Potências Católicas, os mesmos protestantes a quem tratou da saúde em casa.
Daí para cá "Grandeur de la France" passou a mania das grandezas, doença psiquiatricamente tratável, mas não tratada, como se sabe.
Abraços a Ambos.
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