Máquinas no Tempo
.
A notícia de que um organismo governamental se preocupa seriamente em conceder direitos a robots, surgida pouco depois de uma outra, sobre a hipótese de os programar para serem capazes de sentimentos, pode ser fantástica q.b., mas é também uma manifestação de duplo optimismo: aquele que esquece que os humanos a que foram dados o que agora se quer disponibilizar a aparelhos não estabilizaram com essas concessões, vindo a evidenciar enfrentamentos e insatisfações muito mais perigosos do que os de antes dessa apregoada emancipação. E o de achar que a programação, afinal a derradeira esperança das modernas teorias educativas, poderá finalmente cumprir a fantasia de criar um ser iinteiramente conforme aos desejos dos seus criadores.
Urge rever este filme, porque as utopiazinhas de um poder mediocre são filme já demasiado visto.
Urge rever este filme, porque as utopiazinhas de um poder mediocre são filme já demasiado visto.
9 Comments:
At 4:01 PM, Anonymous said…
Uma pergunta para sabermos se o Misantropo é uma pessoa solidária ou não:
Onde estava hoje às três da tarde?
At 4:24 PM, Anonymous said…
Curioso!
Ainda esta semana estive a rever este filme!!
Boas Festas, cara Paulo
Abraço
Legionário
At 6:48 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Mancha Negra.
Procurando nos alfarrabistas alegrias da vida.
Meu caro Legionário:
É de rever e meditar. Além de muito bem feito devia alertar-nos para a asneira fatal que é tentar fazer de andróides Homens.
Abraços a Ambos.
At 6:49 PM, Paulo Cunha Porto said…
E Uma Quadra muito feliz para Ambos, claro.
At 9:13 PM, Anonymous said…
Dá-me ideia que alguém quer tornar os robots em testas de ferro...
Boas Festas!
At 10:20 PM, Anonymous said…
Um filme fètiche. Uma pequena maravilha.
Beijinho
At 12:59 AM, Anonymous said…
Dentro deste género, prefiro claramente o DUNE.
At 6:46 PM, Paulo Cunha Porto said…
Hihihihihi, Caro Bic Laranja. Mas testas de ferro com sentimentos, pelo visto. O que, se pensarmos no da dignidade, é um progresso, face à actualidade do conceito.
Querida Marta:
Está sem dúvida no meu "top".
Meu Caro Capitão-Mor:
O «DUNE» é interessantíssimo. Mas nele a estética tem um peso desiquilibrado e desiquilibrante, enquanto que neste, estando todinha lá, integra-se mais.
Beijinho e abraços.
At 3:31 PM, Anonymous said…
Aquele unicórnio no meio do filme deixou-me intrigado
Post a Comment
<< Home