É Mais Isto, Marta?
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A Marta tinha contestado que a Moça de ontem pudesse ser objecto de vendas alheias à respectiva vontade, por ostentar um ar demasiado sguro, incompatível com o que se pensa ser, à partida, o adequado. Deixo, com um beijinho, «A Escrava», de Marcel Herrfeldt, perguntando se quadrará mais no arquétipo...
Mas atenção, que vendas humanas ainda hoje vão sendo efectuadas. Uma Conhecida minha, quando visitou o Egipto, como turista, viu, muito a sério, um cavalheiro oferecer ao Pai vinte camelos em troca dela, ao que, para não ferir os sentimentos do prospector e para se meter com a Filha, respondeu não poder aceitar, dado que ignorava a cotação do camelo em portugal...
A Marta tinha contestado que a Moça de ontem pudesse ser objecto de vendas alheias à respectiva vontade, por ostentar um ar demasiado sguro, incompatível com o que se pensa ser, à partida, o adequado. Deixo, com um beijinho, «A Escrava», de Marcel Herrfeldt, perguntando se quadrará mais no arquétipo...
Mas atenção, que vendas humanas ainda hoje vão sendo efectuadas. Uma Conhecida minha, quando visitou o Egipto, como turista, viu, muito a sério, um cavalheiro oferecer ao Pai vinte camelos em troca dela, ao que, para não ferir os sentimentos do prospector e para se meter com a Filha, respondeu não poder aceitar, dado que ignorava a cotação do camelo em portugal...
5 Comments:
At 2:14 PM, Anonymous said…
Querido Paulo
É pelo menos um corpo belíssimo.
Coaduna-se um pouco mais, apesar de ainda não ser o exemplar ideal, pelo menos no meu imaginário...e isto de imaginários...
Beijinho
At 6:56 PM, Anonymous said…
O meu caro amigo, não acha que essa história dos camelos está um pouco batida? Só oiço vinda de outros. Já viajei durante 3 semanas por Marrocos na companhia de alguns amigos e connosco ia uma moça deveras bonita e surpreendentemente não recebemos nenhuma proposta do género.
At 7:08 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Marta:
Bem, vamos por tentativas. Não vou esmorecer
Meu Caro Capitão-Mor:
Com efeito, quando fui a Marrocos ninguém me propôs negócios destes, mas também não levava mercadoria que atraísse propostas do género. Não tenho por metirosas, nem gabarolas, as Pessoas que me contaram a odisseia. Talvez o Egipto se preste mais a tais trocas? Não excluindo que seja uma atracção turística complementar, para ocidentais em busca do "típico"...
Beijinho e abraço.
At 10:05 AM, Anonymous said…
A moça da pintura... quantos camelos vale? Ofereço quinhentos, se ela quiser partilhar o palácio de adobe no Rife, com mais 49 outras (que Alá me perdoe)...
At 10:43 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Caid Ibrahim:
Estou certo de que será dado todo o relevo à oferta, apesar de não garantir que a propriedade privada se mantenha quando "Nuestros Hermanos", com o Rafael e o Çamorano à cabeça, se dispuserem a reconquistar o Rife.
Abraço, sempre crente na Misericórdia de Allah.
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