Gelados de Surpresa
Foi como ficaram os observadores da política desse País onde se gerou a fama de nada acontecer, o Canadá, com a vitória, para a liderança do Partido Liberal, na oposição, do quarto classificado das previsões, esse Stephane Dion, de cujo carisma se diz cobras e lagartos. Devo dizer que, dentro daquele partido, tenho alguma simpatia pelas posições que adopta: foi o grande lutador do último governo da sua cor contra a desagregação da unidade nacional, aquando da questão do Quebéque e é dos principais responsáveis pelo facto de o Canadá mostrar algum empenho em reduzir as emissões poluentes, numa teleologia ecológica que me agrada. No momento as sondagens até o dão como estando à frente do actual governo Conservador, mas há que descontar o estado de graça da recentíssima ascensão, assim como o fim do mandato ainda estar muito longe, logo ser a altura intermédia em que os governantes se gostam de ver por baixo. Pode é constituir uma razão para o actual P-M não convocar eleições antecipadas.
2 Comments:
At 6:40 PM, Anonymous said…
Não sei se o Paulo concordará comigo, mas não acha o Canadá um país ultra-sensaborão?
At 8:06 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
Sim, sei que o filho do anterior "premier" o apoiou, naturalente a pensar em transitoriedades que lhe preparem a emergência ulterior.
Meu Caro cAPITÃO-mOR:
Nada me move contra esse País, onde até tenho família. Mas é verdade que temos poucas notícias dele. Jorge Luís Borges quando o visitou inquiriu pela literatura local. Falaram-lhe de um poeta que tinha cantado os comboios. E JLB ficou a ruminar no seu inimitável estilo o pouco que lhe parecia ser uma «ode ferroviária»
Abraços a Ambos.
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