Intemporalidade Ígnea
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Encontrada hoje, na Livraria Campos Trindade, esta magnífica gravura setecentista, intitulada «Le Miroir Ardent d´Archimède». Que os espelhos ofereciam vasta paleta de perigos é certo e sabido, ao ponto de Cocteau ter imaginado a Morte a passar por eles e William Beckford os ter banido de todas as divisões da gigantesca morada que construíu. Para os instrumentalizar como meios de incêndio é que foi preciso um espírito genial, no que imagino poder ter gerado um arrependimento tardio, à la Oppenheimer...
4 Comments:
At 9:42 AM, Anonymous said…
Boa descoberta, as duas.
Beijinho
At 9:53 AM, Paulo Cunha Porto said…
Obrigado, Querida Marta.
Uma coisa que me deixou perplexo foi a denominação de «espelho ardente», quando o que ardia eram os alvos dele...
Quem quisesse especular poderia dizer que era uma forma retórica de sentir as dores do inimigo, hihihihi.
Beijinho.
At 10:40 AM, Mário Casa Nova Martins said…
Parabéns pela justíssima referência ao Misantropo Enjaulado na “Alameda Digital”, em ‘Blogues’.
Cumprimentos.
At 10:41 AM, Paulo Cunha Porto said…
Obrigado, Caro Mário.
Abraço.
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