Responsabilidade Política
As declarações do Eng. Sócrates, em gozo de férias, sobre o desconhecimento que alegadamente teria do despacho de um seu secretário de Estado, que permitiria a não-publicação no diário oficial de contratos de trabalho a prazo celebrados pelo Estado, castrando toda e qualquer transparência em matéria de controle regularidade financeira e de favorecimentos, não poderia ser feita nos termos descartantes em que foi. Poderia, certamente, assegurar aos Compatriotas que iria pedir satisfações sobre o caso, mas deveria ter assumido como falha do seu governo o acto que, pondo em cheque um responsável individual que assinou a decisão, tem como responsável último o Chefe do Governo a que ele pertence. Em última análise também coube a este uma falha pessoal: a da escolha do desastrado.
4 Comments:
At 6:41 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
Num sentido diferente, a Justiça implicaria que «a ignorância da lei não aproveitasse a ninguém».
Abraço.
At 7:24 PM, Anonymous said…
olá! Mas de qualquer modo podemos ficar felizes, não é? A tal não-publicação não vai para a frente?!
Eu sei, eu sei, foi tudo mal feito.
Beijinho
At 8:04 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida MFBA:
Viva! Pois foi. E quem trata assuntos de ética governativa assim, a pontapé...
Beijinho.
At 8:00 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Visconde:
«república», com o significado de regime ia-lhes mesmo a matar, em todos os sentidos da expressão. O pior é que também tem o significado de "comunidade". E aí vai doendo a todos os Portugueses a quem o Bem Comum importa.
Abraço.
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