O Zero e o Infinito
.
Entre os nascidos a 22 de Agosto que desejo mui brevemente homenagear encontra-se Max Sheler, filósofo que não soube conservar uma uniformidade de princípios gerais durante toda a vida produtiva, mas cuja «FILOSOFIA DO RESSENTIMENTO», ajudando-me a abrir os olhos para a forma como a baixeza contamina não só o carácter, mas a própria mente, outrossim me vacinou contra a vanglória de me acreditar imune a esse aspecto menos apetecido da Natureza Humana.
O Segundo é o grande fotógrafo Henri Cartier-Bresson, de quem reproduzo trabalho celebérrimo. Nesta inquirição de uma colaboracionista francesa, no final da Segunda Guerra Mundial, as culpas da suspeita, que desconheço, poderiam ser muitas. Mas a horrenda carantonha de ódio e gozo da testemunha que a acusa é a própria despromoção do Humano e definição não negligenciável de... ressentimento.
Com elas Vos deixo, na esperança de que, um dia, a Espécie se torne mais digna.
.
3 Comments:
At 9:41 AM, Paulo Cunha Porto said…
«A sua», de Scheler, claro, Caríssimo visconde. Sem dúvida, teriam muitos ensnamentos a tirar dela, no sentido da integridade.
Abraço.
At 5:14 PM, Anonymous said…
A generosidade dos vencedores...
At 6:41 PM, Paulo Cunha Porto said…
E mais, todo o incitar ao ódio, a vontade de humilhar, a satisfação em rebaixar, Caro Eurico. Confronte-se o "facies" deformado pelo ódio interventivo com a circunspecção dos circunstantes.
Mas a imagem é mais sábia.
Abraço.
Post a Comment
<< Home