Publicidade Engenhosa
Que sudanesa Kola Boof, à esquerda, tenha feito a sua entrada na cena internacional, dizendo-se ex-escrava sexual de Osama Bin Laden, já parecia um truque promocional imaginativo. Que venha agora dizer que o seu pretenso ex-senhor tivesse afirmado que, apesar de não gostar de música, sentia um desejo indomado por Whitney Huston,
sugere, quanto a mim, três coisas:
1- a escolha da artista visa dar veracidade à biografia da alegada ex-cativa, insinuando o que ela, com alguma auto-complacência, pretenderá que seja uma uniformidade no padrão de gosto.
2- Demonstra-se uma vez mais o quão longe viu Aristóteles, ao recomendar que «ninguém confiasse num homem que não gosta de música».
3- Realiza o sonho publicitário por excelência: pôr o Leader da Al-Qaeda a num anúncio a uma Kola...
sugere, quanto a mim, três coisas:
1- a escolha da artista visa dar veracidade à biografia da alegada ex-cativa, insinuando o que ela, com alguma auto-complacência, pretenderá que seja uma uniformidade no padrão de gosto.
2- Demonstra-se uma vez mais o quão longe viu Aristóteles, ao recomendar que «ninguém confiasse num homem que não gosta de música».
3- Realiza o sonho publicitário por excelência: pôr o Leader da Al-Qaeda a num anúncio a uma Kola...
4 Comments:
At 12:16 PM, Anonymous said…
Nenhuma dessas cativas me consegue ter cativo...
(Mera Culpa)
At 6:23 PM, Paulo Cunha Porto said…
Que bom! Fiquei agora ciente de que «Mera Culpa» não é um "nom de guerre" de Osama Bin Laden. Ou vice-versa.
At 3:29 AM, Anonymous said…
Fiquei banzado com o que li no PÚBLICO.
A ser tudo verdade, o Bin Laden desce mais uns degraus na minha consideração. Com a Whitney de boleia. Grande voz, bom corpo, fraca cabeça.
At 8:18 AM, Paulo Cunha Porto said…
E a Kola, que suspeito de ninfomaníaca, ainda o faria descer mais, se por alguma remota hipótese estivesse a dizer a verdade, Caro Luís.
Abraço.
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