Par de Duques
.
Duas histórias de fantasmas marcam o dia: uma de assombrações figuradas, a outra de espíritos reais, se assim se pode dizer:
Na Rússia a Senhora Alyona Gabitova processou judicialmente os meteorologistas locais, por se terem enganado na previsão do tempo que faria no parque natural onde decidira passar férias, seduzida pela perspectiva de sol e constantes temperaturas de 28º, o que determinara os seus planos de férias. Se a moda pega cá, a sobrecarga dos nossos tribunais é que se transformará em fantasmagórica realidade, pela ameaça que comporta. E, na sequência da incompetência dos ministros portugueses em lidar com os fogos florestais, não duvido de que o próprio São Pedro apareça como arguido de um qualquer processo disciplinar, determinado pelo Dr. António Costa, por não exercer diligentemente os deveres a que ele o julgará obrigado.
Por outro lado, trabalhadores integrantes do novo filme de James Bond recusaram-se a entrar num avião, julgando-o assombrado por uma passageira falecida a bordo. Tudo porque as luzes do 747 acenderam sem que o aeroplano tivesse ligada a energia eléctrica que o permitisse, em teoria. Julgava o misantropo, na sua inocência, que só fazia sentido uma alma penar por entre as paredes que tivesse habitado, não pelo local onde, acidentalmente, calhara em finar-se. À cautela nunca mais regressarei a um bar de Cascais, onde, quando tinha 17 anos, vi, na mesa mais próxima, um Rapaz cair para o lado para não mais se levantar. Agora, os indícios do avião parecem-me pequenos: os timoratos funcionários também não consta que tivessem sido ligados à corrente e, no entanto, mostraram-se electrizados pelo medo.
Duas histórias de fantasmas marcam o dia: uma de assombrações figuradas, a outra de espíritos reais, se assim se pode dizer:
Na Rússia a Senhora Alyona Gabitova processou judicialmente os meteorologistas locais, por se terem enganado na previsão do tempo que faria no parque natural onde decidira passar férias, seduzida pela perspectiva de sol e constantes temperaturas de 28º, o que determinara os seus planos de férias. Se a moda pega cá, a sobrecarga dos nossos tribunais é que se transformará em fantasmagórica realidade, pela ameaça que comporta. E, na sequência da incompetência dos ministros portugueses em lidar com os fogos florestais, não duvido de que o próprio São Pedro apareça como arguido de um qualquer processo disciplinar, determinado pelo Dr. António Costa, por não exercer diligentemente os deveres a que ele o julgará obrigado.
Por outro lado, trabalhadores integrantes do novo filme de James Bond recusaram-se a entrar num avião, julgando-o assombrado por uma passageira falecida a bordo. Tudo porque as luzes do 747 acenderam sem que o aeroplano tivesse ligada a energia eléctrica que o permitisse, em teoria. Julgava o misantropo, na sua inocência, que só fazia sentido uma alma penar por entre as paredes que tivesse habitado, não pelo local onde, acidentalmente, calhara em finar-se. À cautela nunca mais regressarei a um bar de Cascais, onde, quando tinha 17 anos, vi, na mesa mais próxima, um Rapaz cair para o lado para não mais se levantar. Agora, os indícios do avião parecem-me pequenos: os timoratos funcionários também não consta que tivessem sido ligados à corrente e, no entanto, mostraram-se electrizados pelo medo.
2 Comments:
At 7:32 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
Espero, ansioso, pelo dia em que a população se recuse a embarcar no aparelho por eles assombrado...
Abraço.
At 9:05 AM, Paulo Cunha Porto said…
O nosso Mundo precisa, urgentemente, de ser encontrado, Visconde Amigo.
Post a Comment
<< Home