Os Limites da Insensatez
Na sequência da decisão do Conselho Superior de Defesa Nacional de aprovar a ida de uma Companhia de Engenharia Portuguesa para o líbano, supostamente para reconstruir infra-estruturas, alegro-me com o facto de não se ter optado pelo envio de forças encarregues de desarmar partes, ou de garantir que novo armamento a elas não chegasse. Mas o objectivo proposto é igualmente frustrante. Mais tarde ou mais cedo o labor dos nossos Homens acabará por ser bombardeado, em qualquer recrudescer do conflito que agora amaina. E apenas pela «alta visibilidade política» de que fala o Ministro Severiano, se põe em risco vidas dos militares lusos - que as tropas de engenharia também são alvos. Além de a retirada de militares da Bósnia e sabe Deus mais donde dará a Portugal outra imagem, a de inescapável protagonista do acto interrompido.
8 Comments:
At 5:39 PM, Anonymous said…
Olá Paulo
Estava à espera que Cavaco Silva não fosse da mesma opinião. Enganei-me.
Beijinho.
At 5:49 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
Por essa ordem de ideias, também não espantaria que alguém de apelido Sócrates tivesse uma ideia da diplomacia que transcendesse a da imagem, outra espécie de engenharia. Os factos acabam de demonstrar que não há base para tanto optimismo.
Querida MFBA:
Como os jornais vinham dando o Presidente recomendando cuidados especiais, havia razão para essa esperança. Mas a procura dos pontos médios ter-se-á reflectido somente na composição da força, ou nem tanto, que fontes seguras me garantem corresponder este resultado à ideia inicial do Governo.
Esperemos que não venham a ter sangue inutilmente derramado nas consciências.
Beijinho.
At 7:26 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas que tratado é que nos obriga a ir para o Líbano? Não, Caro Visconde, não é coisa de tratado, parece ser é de tratante.
Ab.
At 8:07 PM, Anonymous said…
El ingeniero no ha podido caer más bajo.....¡Imitar a Zapatero.....!
At 11:32 PM, Anonymous said…
O engenheiro fornece tropas para o comando de Zapatero. Há mais de duas semanas que a água que devia correr para a barragem do Alqueva é retida do lado espanhol, contrariando o acordo estabelecido. A batalha de Aljubarrota deu-se a catorze deste mês, já lá vão 621 anos.
At 11:34 PM, Anonymous said…
Manda quem pode!
At 10:09 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Çamorano:
Estão bons um para o outro e espero que, chegada a altura, sejam reformados em conjunto.
Anónimo Preocupado:
A escassez de água é um problema real e que não deve dividir, mas unir. Passado que está o pior do Verão, é assunto que me deixa com algum optimismmo pouco habitual.
Por isso, Caro Anónimo, há que tirar-lhe o mando e o Poder.
Abraços.
At 12:26 AM, Anonymous said…
o mais importante é não ficar às ordens dos espanhóis
falcata
Post a Comment
<< Home