Reforma do Parlamento
Depois do desconforto que se propagou um pouco por todo o lado, na sequência da voracidade dos nossos parlamentares por dias de lazer, sem que achassem especial obrigação em comparecer no plenário, admira como ainda se não tentou resolver o imbróglio, da maneira que, desde há uns duzentos anos, é panaceia para todo o mal - imitar o que pela estranja se faz. Nesta onda, sugiro que voltem os olhos para a Roménia, onde o Senador Norica Nicolae resolvera ir dar uma volta; mas, ciente de que a sobrinha se encontrava de visita à Câmara Alta do Parlamento, instruiu-a para produzir o voto, em seu lugar, contra uma proposta da oposição, o que veio, subrepticiamente, a verificar-se. O que pelos Cárpatos está a dar escândalo, por cá seria solução aclamada. Pôr ramos mais jovens da parentela dos eleitos a botar por eles. Dada a sem-vergonha cá do burgo, estou mesmo a ver que o único óbice a apontar seria a desigualdade que acarretaria entre deputados com e sem família...
2 Comments:
At 9:49 PM, Paulo Cunha Porto said…
É, Caro SA, é bem possível que viesse a ser esse o caminho, tanta é a ocasião para o crime. Temos que pensar noutra solução. Claro que se fosse o nosso Governo, resolveria o caso criando umas comissões para os vigiar. E uma comissão para vigiar os comissários, nem que fossem formadas por outros parlamentares, para não brigarem com a pretensa liberdade destes decidirem sem coacções. Por aí fora...
Abraço.
At 10:33 PM, Paulo Cunha Porto said…
Boa! Está a ver a alegria de criar uma Comissão de Extinção da Mesma?
Não se esqueça, são as nossas aventuras no País dos Comissários.
Ab.
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