Não Digam Que Não Fomos Avisados
Os clérigos que são, de facto e de jure, o verdadeiro poder da República Islâmica do Irão lançaram, a partir da cidade para eles santa de Qom , uma Fatwa, dizendo que a Lei, a Sharia, não proíbe o uso de armas nucleares. Caem assim por terra os antolhos que os filoayatolas nos queriam impor. Repare-se que o texto refere «o uso», não a detenção. Para aqueles que acreditam seriamente na vontade de Teerão ter aceso à bomba apenas como meio de dissuasão, contra um Israel que nunca a usou nos trinta e tal anos de posse dela, está mais do que patente a ingenuidade, só superada pelos que engolem ter o projecto de enriquecimento de urânio daquele país fins exclusivamente pacíficos, talvez energéticos, dada a conhecida pobreza petrolífera da área. Mesmo para esses, deve haver razões de reconversão. É por demais evidente que só um freio religioso poderia obstar a que o actual poder entregasse, com a maior das bonomias, o sinistro engenho a um grupo de candidatos a mártires ansiando por 72 desflorações. Com este esclarecimento, pergunto-me se ainda haverá quem não esteja... esclarecido.
22 Comments:
At 1:02 PM, vs said…
"... filoayatolas..."
LOL!
"...contra um Israel que nunca a usou nos trinta e tal anos de posse dela..."
EXACTO!
só uma nota: Israel detem capacidade nuclear desde principios dos 60's. (60's, note-se)....uma 'cortesia' dos 'francíus'
"... está mais do que patente a ingenuidade, só superada pelos que engolem ter o projecto de enriquecimento de urânio daquele país fins exclusivamente pacíficos, talvez energéticos, dada a conhecida pobreza petrolífera da área."
ahahhahah
É assim mesmo.
"...pergunto-me se ainda haverá quem não esteja... esclarecido."
É claro que não estão. Nem que Deus viesse à Terra e nem que o planeta ficasse quadrado.
O problema 'deles' é outro.
Alguns 'deles' até já acham que um hipotético (e não passa disso, felizmente) domínio mundial da Síria (!!), do Irão(!!!!!), do sr.Frías (credo!) ou do neo-Czar seria uma visão 'paradisíaca'.
Se calhar seriam os primeiros a arrepender-se. Amargamente.
Quen nunca lhe faltem as teclas ao Pualo para escfrever tão self-evidents verdades.
Bem haja.
Abraço
At 3:09 PM, Pedro Botelho said…
Engraçado que ninguém tenha reparado que as únicas bombas nucleares até agora empregues o tenham sido ao abrigo da moral e bons costumes cristãos e ocidentais, e em situação assimétrica em que um dos lados nada tinha a temer.
Outro ponto: O argumento "Israel ainda não empregou" é totalmente disparatado. Não se empregam armas nucleares sem necessidade disso, mas sabe-se que na guerra do Yom Kippur se encontraram no ar, e prontos para serem empregues, os tais brinquedos que estão "em boas mãos"...
Já agora, aqui fica a profecia: sabem quando vai ser empregue a próxima bomba nuclear? Quando Israel estiver novamente encostado à parede -- como inevitavelmente vai estar -- e precisar desesperadamente de um colossal acto terrorista "dos árabes" -- mesmo que vindo não se sabe de onde -- para reunir em sua defesa os "amigos" e "aliados". É que o arsenal israelita é o único que não dá contas a ninguém. Até da Coreia do Norte se sabe alguma coisa. Mas de Israel, nada. As estimativas andam entre as 200 e as 400 ogivas...
O que vocês precisam é de ler umas coisitas. Comecem pelo Leni Brener e pelo escândalo Davon, tb conhecido por "Operação Suzannah". É que não fazem mesmo ideia de como aquilo funciona...
Wait and see...
At 3:29 PM, Pedro Botelho said…
Correcção, para quem quiser procurar: é "Lavon" e não "Davon".
At 6:27 PM, vs said…
Olha um "filoayathillah"!
Para o sr.Botelho, como é óbvio, NUNCA, JAMAIS EM TEMPO ALGUM os muçulmanos seriam capazes de qualquer malfeitoria. Isso nunca.
Os bandidos, como se sabe, são sempre os mesmos.
O sr.Botelho deve rezar numa mesquita e, se gosta tanto deles a ponto de lhes servir de panegirista, porque é que não faz as malas e vai prestar os seus serviços ao beato governo de Teerão?
"... mas sabe-se..."
Quem lhe disse?
"... e prontos para serem empregues..."
Mas NÃO FORAM foram, pelos vistos para desespero de muitos.
" Quando Israel estiver novamente encostado à parede ..."
ahhahaha
Santa ingenuidade.
"...guerra do Yom Kippur..."
Que foi começada pelos....pelos....
"...como inevitavelmente vai estar..."
Espere. Sentado.
"...mesmo que vindo não se sabe de onde..."
Claro, claro. Nunca passaria pelas atoalhadas e mafométicas cabeças pensarem por si mesmas, terem os seus próprios interesses, a sua própria agenda e, eventualmente, perpetrarem atentados.
Claro que não!
(se calhar involuntariamente, mas está a fazer dos árabes uns idiotas, mas pronto)
Para o sr.Botelho vale TUDO para desculpar e/ou fazer a defesa do Islão.
"O que vocês precisam é de ler umas coisitas..."
O pedantismo do sr.Botelho é inigualável, sempre com a 'pose' de que só ele lê (os 'bons' livros, é claro), só ele investiga, só ele sabe e os outros são todos uns tapadinhos incultos e ingénuos.
Francamente!!
" É que não fazem mesmo ideia de como aquilo funciona..."
ahah.
Nããããããooooo?!??!
Sabe você, se calhar.
Já lá esteve?
(Ora descreva-me Dimona para ver se 'we have a match')
Quem lhe disse?
O Irving ou o Faurisson?
Talvez quem precise de ler 'umas coisitas' seja o sr.Botelho.
Já pensou nisso??
De onde virá o raio do fetiche?
Raio de obssessão.
Será que não pensa em mais nada?
E o vendaval do fim de semana, hã?
De certezinha que foi organizado pelo MOSSAD.
Haja pachorra.
(OH!! agora reparo! Está um judeu dentro da minha impressora e acabei de ver outro a espreitar no bico da esferográfica.afinal o sr.N'Bongo Botelho tinha razão...!!SOCORRO!!SOCORRO!!)
At 6:35 PM, Jansenista said…
"O que vocês precisam é de ler umas coisitas". Que primor de elegância.
Pronto, Cunha Porto e Buiça, deixem lá os Game Boys e peguem nuns livritos - para começar pode ser uns com números, para colorir. Depois para a semana um sobre o Triângulo das Bermudas e a grande conspiração. E para que não fiqueis presunçosos, haveis de ter que empinar aqueles grossos calhamaços do Harry Potter, dos quais provém toda esta sabedoria cabalística da cabeça lustrosa que devotadamente se ofereceu, com aquele primor de elegância, para conduzir-vos à luz.
Exultai! Eu por mim estou convertido!
P.S.: O vosso putativo mestre sabe quando Israel vai lançar a bomba porque ele é do gabinete sionista. Shhh! Mas não digam nada, se não a vida dele corre perigo, e lá ficais vós privados de iluminação!
At 7:20 PM, Paulo Cunha Porto said…
O que para aqui vai!
Meu Caro Jansenista:
Hihihihihihi. Enfim, que posso eu dizer? Nunca levarei a mal aqueles que me exortem a ler mais, é algo que faço a mim próprio, continuamente. Mas como argumento, realmente, é... decisivo! Talvez não no sentido pretendido, mas não se pode querer tudo!
Oh Pedro, tenha dó! O Nelson deu na "mouche", ao frisar a diferença entre as suas preocupações e os factos. Como é que um Homem da Lógica pode achar totalmente disparatado o argumento «Israel ainda não empregou»? Olhe que o «ainda»é da Sua confecção, não o usei e trai o preconceito donde parte. Porquê disparatado? Quer dizer que, realmente, usou a bomba? Se não, estamos conversados quanto à localização do disparate. Sobre o futuro, nenhum de nós é vidente, julgo. Mas não haverá cabeça fria suficiente para ver uma diferença entra a utilização do nuclear reafirmada como último recurso e um decreto ético-político-religioso que, de facto, consubstancia uma "liberalização" do ataque com armas atómicas, mal acedam a elas?
E não misture as coisas, nem atire em todos os sentidos. Se pensa que eu aprovo, mais, que não me revoltam, Hiroshima e Nagasaki... Peço o favor de ver, mais para trás, no blogue, o que escrevi, aquando do triste aniversário da primeira.
Meu Caro Nelson:
obrigado pela concordância e pelas achegas. Diz, e bem, que talvez os Amigos insensíveis ao perigo nuclear iraniano fossem «os primeiros a arrepender-se amargamente». Eu quero crer que sim, assim tivessem sobrevivido, e nós com Eles. É por isso que vou martelando no teclado estas verdades que também me parecem evidentes, por, com surpresa minha, o não serem para todos.
Abraços ao Três e... não nos esgatanhemos, no calor da polémica.
At 8:37 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Mocho:
Obrigadíssimo por, com erudição, aliviares o ambiente, É, muita gente diz que "posto" demasiado. Mas que fazer? Há tanto assunto interessante...
Por favor, nada de desencorajamentos, não me desampares a loja. Cá Te espero.
Beijo.
At 9:33 PM, Pedro Botelho said…
"O que vocês precisam é de ler umas coisitas". Que primor de elegância.
Olha o Jansenista! Então como vai isso? Olhe que esta do primor é que nem parece sua! Está bem de ver que não há deselegância nenhuma, porque as coisitas não são quaisquer coisitas. Isto é, não se está a sugerir que o interlocutor seja iletrado ou ingorante, ou qualquer coisa desse género. O que se está a sugerir são aquelas coisitas reconhecidamente muito pouco conhecidas -- quando não mesmo escondidas -- que alguns conhecem e outros não, e mostram muito bem como funciona a P.D.M.O. (Pequena Democracia do Médio Oriente) e os seus promotores. Tem, por exemplo, a certeza que o nosso amigo Misantropo conhece os livritos do Lenni Brener sobre a história do Sionismo? Ou da Livia Rokach sobre o "Terrorismo Sagrado de Israel"? Ou aqueles outros dos Rich Cohens e dos Michael Elkins sobre as vantagens das refeições frias? Não duvide que quando Israel se afundar, tudo fará para afundar tudo o mais consigo...
Pronto, Cunha Porto e Buiça, deixem lá os Game Boys e peguem nuns livritos - para começar pode ser uns com números, para colorir. Depois para a semana um sobre o Triângulo das Bermudas e a grande conspiração.
Qual grande conspiração? Aquela que consistia em exterminar os judeus, sem um planeamento central, nem um orçamento, nem uma ordem escrita, assentando tudo no tal método de comunicação "wink,wink, nod, nod" (o tal far-flung telepathic meeting of minds, como sugere o Hilberg), e nas "palavras código" que punham logo os comandantes todos dos campo a improvisar métodos? E tudo muito bem camuflado para os historiadores do futuro não darem pelo desaparecimento duma raça inteira? Realmente essa é que é a mãe de todas as conspirações e de todos os triângulos das Bermudas, mas não sou eu que acredito nela...
E para que não fiqueis presunçosos, haveis de ter que empinar aqueles grossos calhamaços do Harry Potter,
Yuuuuuk, que vómito! Não estará o meu amigo a confundir o conteúdo do meu modesto blogue com aquela estranha praga que invadiu o do Maintiendrai?...
dos quais provém toda esta sabedoria cabalística da cabeça lustrosa que devotadamente se ofereceu, com aquele primor de elegância, para conduzir-vos à luz.
Será sempre um prazer.
Exultai! Eu por mim estou convertido!
Hmmm, duvido fortemente.
P.S.: O vosso putativo mestre sabe quando Israel vai lançar a bomba porque ele é do gabinete sionista. Shhh! Mas não digam nada, se não a vida dele corre perigo, e lá ficais vós privados de iluminação!
Diacho. Ó amigo Jansenista, o que fica à vista é que quando o tópico aparece, o engenho vai-se abaixo. Não me diga que não era capaz de melhores argumentos.
At 10:04 PM, vs said…
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At 10:12 PM, vs said…
Não adianta.
Não só não responde a nada como 'foge'....sempre com os 'livrinhos' (os 'bons', é claro).
"Qual grande conspiração? Aquela que consistia em exterminar os judeus, sem um planeamento central, nem um orçamento, nem uma ordem escrita,..."
O fetiche continua.
Ninguem falou em Stº Adolfo de Braunau ('padroeiro' das meninas do gás) mas tinha que se vir para aqui com o cabo austríaco.
A conversa tinha que chegar à cozinha, mais própriamemte ao forno.
Para descer mais o nível só falta falar do besuntão que dá pelo nome de Ahmed Rami
(mas isso aí já são as latrinas)
"...quando Israel se afundar..."
Eu até já sei a data, e é bem próxima: 31 de Fevereiro do corrente ano.
(Este Botelho é algo 'naïf', mas tem grande talento para o humor e a ficção.)
" Não me diga que não era capaz de melhores argumentos."
Parece-me o mesmo que converter o Pinto da Costa ao SLB.
Melhor: é mais fácil fazer o Pinto da Costa ser líder dos NN-Boys do que mudar a 'cassete' do sr.Lafarge.
"mas não sou eu que acredito nela..."
Não se falou, em nenhum momento, dos famigerados '6 milhões'* ...mas claro, o sr.Botelho sem a 'muleta', sem essa fixação obssessiva nem sabe já escrever.
Nem que estivessemos aqui a perorar sobre a hortofloricultura em Figueiró dos Vinhos, estou certo que lá viria o sr.Botelho e mais os 'livrinhos', mais o Faurisson, e Israel, e os Judeus, e StºAdolfo, Auschwtiz, e os EUA (comme il faut toujours), e homenzinhos verdes com antenas....TUDO isto a espreitar no meio dos simpáticos (mas sionistas) repolhos da pacata localidade.
Que Theodor Herzl nos valha!
:P
*Paulo, não era uma 'boca' para o seu SLB.
Se bem que nesta matéria sou revisionista, nem o Faurisson me bate!
6 milhões?!?!
hummm.......
:)
At 10:29 PM, Anonymous said…
Por Santiago!... (O poder nuclear do Irão já surtiu efeito).
Cumpts.
At 10:48 PM, Anonymous said…
Nelson Buiça?
Como Buiças não há por aí aos magotes, presumo que se trate do mesmo Nelson Buiça que, em meados dos anos 90 foi militante do PSD.
Ah grande Nelsinho (Bife, para os amigos)!
Conhecido pela extravagante doidivanice e pela mais desencabrestada esbórnia o Bife, ilustre sobrinho-bisneto do regicida (e, por isso mesmo,ainda parente do não menos ilustre Presidente da Comissão Europeia), lá se divertia com o mulherio.
Um dia, deitou-se com a miuda errada.
O noivo (peixe graúdo na agremiação) ficou sem casório, dado o "flagra".
O Nelson, esse, foi saneado.
Folgo em ver que agora anda por estes lados.
E discute geoestratégia política internacional.
As voltas que o mundo dá.
Dantes era mais Porta da Ravessa, nem que fosse daquele no pacote.
At 11:25 PM, Jansenista said…
Ó caro amigo Buiça, descubro agora que a sua modéstia é extrema! Se eu tivesse um currículo como este que relata aqui amigo da verdade que precede... só não andava por aí a gabar-me porque "comer e calar" é a boa divisa de quem gosta de divertir-se. Mas se é verdade (escusa de confessar), olhe, os meus parabéns, sempre desejei conhecer alguém que tivesse posto os cornos a um chefão social-democrata.
Voltando à argumentação do chefe do programa nuclear sionista: rapazes, abram os cadernos, tudo o que aparece com o número 7 é para pintar de amarelo... Vão ver que isso dos livros vem com a habituação (eu já vou no 5º).
Isto está divertido!
At 11:36 PM, Anonymous said…
Ahahahah
A blogosfera é um fartote.
At 11:55 PM, Paulo Cunha Porto said…
Em benefício dos Leitores ainda cá voltei, para dizer que não vejo o que é que o consumo de uma propagada marca de vinhos, ou êxitos nas lides horizontais, desqualificam em matéria de discussão de geoestratégia e de política internacional. É como se alguém fosse julgar a filosofia de Wittgenstein pela cor das gravatas (que a certa altura deixou de usar).
Caro Bic Laranja:
Mas, felizmente, aqui é uma bomba de fumo. Assim fosse a outra...
Ab.
At 1:56 AM, Pedro Botelho said…
Para abreviar e pedindo desculpa de não me imiscuir nas discussões marginais:
Disse o Misantropro: "Como é que um Homem da Lógica pode achar totalmente disparatado o argumento «Israel ainda não empregou»? Olhe que o «ainda»é da Sua confecção, não o usei e trai o preconceito donde parte. Porquê disparatado? Quer dizer que, realmente, usou a bomba?"
Claro que não. Quer dizer que o mesmo Misantropo referiu o facto de "nunca ter sido usada" para sugerir que nunca o seria, e que portanto o Irão e outros vizinhos da PDMO (Peq. Dem. do Méd. Ori.) não teriam nada a temer da assimetria. E isto no contexto actual de ameaças quase diárias de utilização unilateral de armas nucleares contra o dito Irão!
Relembro o Misantropo imediatamente anterior a que eu respondia: Para aqueles que acreditam seriamente na vontade de Teerão ter aceso à bomba apenas como meio de dissuasão, contra um Israel que nunca a usou nos trinta e tal anos de posse dela, está mais do que patente a ingenuidade [...]
Parece-me que o que está aqui a ser tornado implícito é que, como Israel nunca usou, Israel nunca usará. Um raciocínio tão lógico que realmente dispensa mais comentários. Daí eu sugerir-lhe que "nunca usou" quer dizer "ainda não usou", mas não quer dizer "nunca usará"...
Onde é que está a falta de lógica? Por aqui ou por aí pelas bandas filo-rabinicas que acham que Israel é um estado acima de qualquer suspeita?
Em caso de mais dúvidas, não hesite: faça favor de questionar.
At 2:40 AM, vs said…
Ao 'António':
1 - Diz aos teus donos (porque estou a ver de onde vens) que é um de tremendo mau gosto vir para aqui com isto.
Não é que tenha nada a esconder, mas acho que não gostavas (ninguem gostava) que viessem para aqui com a vida privada, num ataque cobarde e soez, a coberto de 'pseudónimo'.
2 - Diz aos teus donos que não tenho medo de pretorianos nem de 'vendettas'.
Adiante.
Ao Jansenista:
Por favor, arranje-me mais um livrinho para pintar....já os gastei a todos.
É que o sr.Iskander insiste, insiste, insiste....e nunca responde a nada.
É só 'poeira','fumo' e 'areia'.
Mais nada.
Quem, como o sr.Iskander, não tem argumentos a não ser a própria arrogância e desaustinado fanatismo, é assim.
Antes PDMO do que GFDPMO ou GTMO.
'filo-rabínicas'
E a dar-lhe....que é que se ha-de fazer....
Mas é melhor ser 'filo-rabínico' do que ser 'filo-outra-coisa-que-agora-não-digo....'
"...acham que Israel é um estado acima de qualquer suspeita"
Ninguem disse isso. Estes 'truques' de retórica e distorção revelam bem a cristalina má-fé com que o sr.Iskander está nesta discussão, sempre a colocar nos outros coisas que nunca afirmaram, a inventar e a estropiar a conversa.
O jansenista tem razão:que é divertido, lá isso é.
At 2:43 AM, vs said…
Nota: Israel nunca poderia ser um Estado acima de qualquer suspeita, pela simples razão que existe aqui uma contradição nos termos.
Ou bem que é um Estado, ou bem que está acima de qualquer suspeita.
As duas coisas ao mesmo tempo é que não.
Um Estado, seja ele qual for, nunca está acima de qualquer suspeita.
At 3:17 AM, Pedro Botelho said…
Diz o amigo Buiça que "nunca respondo a nada".
Como é natural, não perco tempo a responder a perguntas que suponho puramente retóricas, do género "Ahah. Nããããããooooo?!??! Sabe você, se calhar. Já lá esteve? (Ora descreva-me Dimona para ver se 'we have a match')."
Mas terei todo o gosto em procurar encaminhá-lo para as respostas que procura, desde que as suas perguntas tenham princípio, meio e fim, e não venham em catadupas que requeiram cinco secretárias a tempo inteiro.
Faça um esforço para alinhar uma ou duas que lhe interessem realmente, de cada vez, e poderá contar com a minha ajuda.
At 7:21 AM, Pedro Botelho said…
A título de exemplo de algumas atitudes israelitas muito pouco glosadas no Ocidente (meu destaque):
*********
Israeli Professor Says "We Could Destroy All European Capitals"
1 February, 2003 (IAP News)
An Israeli professor and military historian hinted that Israel could avenge the Holocaust by annihilating millions of Germans and other Europeans.
Speaking during an interview which was published in Jerusalem Friday, Professor Martin Van Creveld said Israel had the capability of hitting most European capitals with nuclear weapons.
"We possess several hundred atomic warheads and rockets and can launch them at targets in all directions, perhaps even at Rome. Most European capitals are targets of our air force."
Creveld, a professor of military history at the Hebrew University in Jerusalem, pointed out that "collective deportation" was Israel's only meaningful strategy towards the Palestinian people.
"The Palestinians should all be deported. The people who strive for this (the Israeli government) are waiting only for the right man and the right time. Two years ago, only 7 or 8 per cent of Israelis were of the opinion that this would be the best solution, two months ago it was 33 per cent, and now, according to a Gallup poll, the figure is 44 percent."
Creveld said he was sure that Israeli Prime Minister Ariel Sharon wanted to deport the Palestinians.
"I think it's quite possible that he wants to do that. He wants to escalate the conflict. He knows that nothing else we do will succeed."
Asked if he was worried about Israel becoming a rogue state if it carried out a genocidal deportation against Palestinians, Creveld quoted former Israeli Defense Minister Moshe Dayan who said "Israel must be like a mad dog, too dangerous to bother."
Creveld argued that Israel wouldn't care much about becoming a rogue state.
"Our armed forces are not the thirtieth strongest in the world, but rather the second or third. We have the capability to take the world down with us. And I can assure you that that this will happen before Israel goes under."
*********
Estando Israel, pela sua própria natureza demográfica, condenado ao desaparecimento -- e "desaparecimento" não quer dizer mais que o que aconteceu à África do Sul ou à URSS (e não algum "extermínio racial holocáustico") -- não é normal que estes complexos de Massada sejam preocupantes para os Europeus?
Outra citação de Martin van Creveld: "Obviously, we don't want Iran to have nuclear weapons and I don't know if they're developing them, but if they're not developing them, they're crazy."
At 8:19 AM, Paulo Cunha Porto said…
Sobre a última nota do Pedro:
Em nenhum momento disse que Israel nunca usaria a bomba, o que reconhece, aliás.
Quanto ao que se poderia inferir do que escrevi, não vejo, sinceramente, que haja margem para a conclusão que tirou, mesmo na gelatinosa esfera dos condicionais. Quis apenas mostrar como a doutrina nuclear de Israel é próxima da do terror da guerra fria, de só se recorrer à bomba em último caso, como o próprio Pedro, sem querer, corroborou, dizendo que durante a crise mais grave esteve quase... mas faltou o quase.
O que se passa com o inovador decreto iraniano, combinado com as declarações presidenciais de há uma semana sobre «a necessidade de a Europa pagar», configura uma doutrina de uso imediato, de primeiro caso, se quiser, não de último.
Espero ter limado as ambiguidades e partes obscuras do meu pensamento sobre o tema, que não pensava serem tantas.
At 11:44 AM, Pedro Botelho said…
Misantropo: "O que se passa com o inovador decreto iraniano, combinado com as declarações presidenciais de há uma semana sobre «a necessidade de a Europa pagar», configura uma doutrina de uso imediato, de primeiro caso, se quiser, não de último."
Ah sim? Então cite lá o texto do "inovador decreto" e as "declarações" exactas (em seu contexto), para podermos ajuizar das intenções iranianas de lançar um ataque nuclear sobre as capitais europeias...
E julgava eu que o pagamento era só uma referência -- muito bem dirigida -- à extrema generosidade europeia quando se trata de oferecer terras alheias, integrada na interessante ideia de um novo "Israel na Baviera" (note-se que os israelitas não se coíbem de conjecturas sobre mais possíveis deportações em massa futuras dos palestianianos para a Jordânia, a que alguns já chamam a "verdadeira Palestina" e, embora não sejam ainda possíveis, ninguém se escandaliza muito com isso, talvez por causa dos precedentes)...
É que realmente faz todo o sentido: se os imbecis europeus ainda não se cansaram da melopeia holocáustica, e agora até alinham na guerra que os judeus da América movem ao mundo islâmico para salvar Israel, então os europeus que resolvam o problema palestiniano à sua custa!...
E comentários ao israelita Martin van Creveld, nada? Calculo o que seria se o mesmo discurso viesse de Teerão...
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