Eu Ainda Sou do Tempo...
...em que não havia telemóveis. Na semana em que uma Queridíssima Amiga fez menção de me oferecer um, faço, por meu turno, questão de deixar bem vincada a minha irredutibilidade, com a bem ilustrativa
.
publicação da fotografia de um antigo instalador e mecânico de telefones. Vejam só a deterioração da qualidade de vida: para além de, agora, terem de ser os donos dos aparelhos a levá-los ao estaleiro que lhes dê conserto, os veículos em que o farão poluem muitíssimo mais!
posted by Paulo Cunha Porto @ 2:05 PM
6 Comments:
At 5:20 PM,
vs said…
OEstá a falar a sério?!
...O Paulo não tem telemóvel?
Como consegue sobreviver?!?!
:)
At 5:44 PM,
Paulo Cunha Porto said…
Caro Nelson:
Sou um sujeito retrógrado, atrasado e casmurro. Até já publiquei, numa revista, um artigo contra os telemóveis. Os Amigos - e as Amigas, muito principalmente - sovam-me periodicamente por essa falha. Na Federação desportiva com que colaboro ver-me-ão, possivelmente, como um ET. Noutro género de contactos, menos pessoais... por incrível que pareça, quando refiro essa faceta... é que oiço suspirar.
Mas não importa. Serei a Aldeia Gaulesa. Disponibilidade a tempo inteiro Não, Não e Não. Desligar o tm e ficar cheio de problemas de consciência, também NÃO!
Ab.
At 8:48 PM,
Viajante said…
O que é um telemóvel?
(risos)
"Eu ainda sou do tempo em que não havia telemóveis".
Nem beeps, levemente anteriores.
E os telefones estavam presos com fios.
Multibancos, eram ficção.
E previa-se que os computadores pessoais viessem a ter o tamanho de uma sala.
Às vezes, nem se dá conta de quanto o mundo mudou num par de décadas...
mais relevante (e se calhar, a combinar) do que a obsessão do contacto móvel, parece-me ser a obsessão de esquecer e o imenso esquecido que fica mesmo atrás de nós.
At 9:05 PM,
Paulo Cunha Porto said…
Linda, «a obsessão de esquecer e o imenso esquecido que fica atrás de nós». Mas por muito sofrimento que acarrete, ainda é um projecto, se não um entretenimento pessoal. Com a maquineta odiosa o planeamento cabe todo aos que nos ligarem...
E nunca gostei de "bips", irritantes avatares do passaroco do desenho animado. Dinheiro de plástico, não uso, seja mb, que fica esquecido numa gaveta, salvo num pagamento mensal, ou cartões de crédito impantes de maior sofisticação...
A única cedência é ao computador, porque, apesar dos pesares, é uma forma de inteligência. Mas convivo muito mal com as falhas dele, como atestam as minhas reacções semeadas por esta página.
At 9:32 PM,
Anonymous said…
Dantes era chique ter, mas caro; agora é chique não ter. Eu, sem gastar um tostão nem mexer uma palha tornei-me chique. Cumpts.
At 9:59 PM,
Paulo Cunha Porto said…
Deixe-me abraçá-Lo, Caro Bic Laranja, por pouco "chique" que seja.
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