Triunfo da Justiça
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Não pode ser extinto um dogma que nunca existiu. Mas o conceito de Limbo, como imagem de uma condição aquém do pleno acesso a Deus, na qual cairiam pessoas sem culpa e que não teriam possibilidade de chegar à Fé, por não terem tido contacto com a Revelação, era infeliz. Para quem não cessa de sublinhar o valor das Obras enquadradas pela Crença Cristã, contrapondo-o às predestinações Calvinista e Islâmica, entre outras, era uma dissonantíssima nota a não-proscrição do popularizado conceito de um local cinzento para onde iriam, depois de mortos, os não-baptizados inocentes, aqueles que não tivessem recebido atempadamente o Sacramento, mas também os Homens Bons da Antiguidade anterior à vinda de Cristo, que não poderiam, por antecipação, ter acedido à Sua Mensagem. Com a proposta da Comissão Teológica ao Papa Bento XVI fica bem vincada a adesão da Santa Madre Igreja à absoluta luta pela punição das culpas e recompensa do mérito que faz a essencialidade do Catolicismo, coisa muito para nos congratularmos nos dias que correm.
Para além do mais, a importância do Baptismo merecia ser comunicada de uma forma bem mais feliz do que através de uma metáfora com nome de uma dança erótica das Caraíbas, em que a bailarina passa, inclinada para trás, fasquias flamejantes cada vez mais baixas. Ooops, pensando bem, a ausência do Ritual de entrada na Cristandade podia ser claramente tomada como um afastamento das Alturas, se bem que não uma consunpção pelas chamas...
Não pode ser extinto um dogma que nunca existiu. Mas o conceito de Limbo, como imagem de uma condição aquém do pleno acesso a Deus, na qual cairiam pessoas sem culpa e que não teriam possibilidade de chegar à Fé, por não terem tido contacto com a Revelação, era infeliz. Para quem não cessa de sublinhar o valor das Obras enquadradas pela Crença Cristã, contrapondo-o às predestinações Calvinista e Islâmica, entre outras, era uma dissonantíssima nota a não-proscrição do popularizado conceito de um local cinzento para onde iriam, depois de mortos, os não-baptizados inocentes, aqueles que não tivessem recebido atempadamente o Sacramento, mas também os Homens Bons da Antiguidade anterior à vinda de Cristo, que não poderiam, por antecipação, ter acedido à Sua Mensagem. Com a proposta da Comissão Teológica ao Papa Bento XVI fica bem vincada a adesão da Santa Madre Igreja à absoluta luta pela punição das culpas e recompensa do mérito que faz a essencialidade do Catolicismo, coisa muito para nos congratularmos nos dias que correm.
Para além do mais, a importância do Baptismo merecia ser comunicada de uma forma bem mais feliz do que através de uma metáfora com nome de uma dança erótica das Caraíbas, em que a bailarina passa, inclinada para trás, fasquias flamejantes cada vez mais baixas. Ooops, pensando bem, a ausência do Ritual de entrada na Cristandade podia ser claramente tomada como um afastamento das Alturas, se bem que não uma consunpção pelas chamas...
1 Comments:
At 7:13 PM, Paulo Cunha Porto said…
Pois, a culpa é do Dante, que teve a incompreensão de o dar como ciclo infernal.
Abraço.
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