Libertação

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Uf! Consegui chegar ao fim de uma semana que prometia ser horribilis, sem novidade de maior. Pinturas na casa, exteriores, mas, sobretudo, também internas. Receei até não conseguir blogar. Embora sejam obras silenciosas, todo o movimento dos trabalhadores, a atenção para eles desviada, como a inquietude dos gatos perante estranhos, não são de molde a favorecer este convívio virtual. Para além do mais, esta «Meditação», de Raymond Betancourt, faz-me reconhecer que também na nossa mente se gera um estado de espírito com partes a necessitar de outras demãos, por entre o espanto de incomodados insectos que vêem completamente modificado o seu habitat. Fragilidade humana, rotinada que está até na paisagem diminuída que a rodeia e hesita em acomodar-se ao cheiro a tintas novas...