Novos Fora, Nada

A Selecção A bem podia ter colocado os olhos nos sub 21. Tinham estes o objectivo de ganhar por 3-0 e passaram o tempo em cima dos Russos, figuradamente falando, claro está, até que o conseguiram. O Onze dito principal baixou as expectativas para o empate e precipitou o desmpenho para profundezas abissais. A defesa, sem o mínimo de rotina entre os centrais, é tão permeável e permissiva que, como diria o saudoso Jorge Perestrelo, até eu com a minha barriguinha chegava e encostava. Não há que encontrar um culpado, pois muito boa gente jogou malzinho q.b.. Mas devo dizer que a colocação de Petit a titular teve o efeito que também se verificou nos últimos jogos que fez pelo Benfica: emperra a engrenagem do meio campo e nem aumenta a segurança defensiva. Quando saiu a equipa melhorou ligeiramente. O Sr. Ronaldo não acerta bolas vergonhosas de falhar desde que não tenha um guarda-redes que ajude. E o Nuno Gomes teve a sorte que é o azar de todos nós, de marcar à beira do fim. Lá o teremos de continuar a aturar, apesar da pessima prestação anterior, dentro e fora do campo. Então o antipático personagem, inquirido por um jornalista local, na conferência de imprensa, sobre se havia gostado da beleza das polacas, não se foi embora dizendo que estava ali para falar de futebol? Era a altura de dar uma resposta agradável e louvar essa atracção do País anfitrião, o que, tomando em conta o que cá chega, nem seria faltar à verdade. Acresce que, pelo que fez no relvado, apetece dizer que não se deve fazer declarações aos jornalistas sobre matéria que se não domina. A menos que na alternativa padecesse da mesma insuficiência...