A Vegetação que Ardeu
Com certeza que ninguém quer generalizar a partir da descoberta desta actividade mental e grau de consciência, num estado dado como vegetativo pelos cientistas. Mas reconhecer que existe e que mais casos poderão existir não é generalização, é não ignorar a realidade. A mesma que não foi considerada, em casos anteriores, onde se tomaram radicais decisões sobre a vida das pessoas ,ou o termo dela, com base na etiquetagem como «vegetal». Mais um episódio na velha superstição que confunde a vida psíquica com a capacidade de protestar ou reivindicar, o que dá ganas de dizer que o maior estado de inconsciência não é o dos doentes ou acidentados que foram vítimas destas práticas, mas dos que com base nesta precipitação decidiram.
3 Comments:
At 10:49 PM, Anonymous said…
Impresionante, não é?
Não aceito também a eutanásia. O suicídio por causa de doença, talvez.
Beijinho
At 10:52 PM, Anonymous said…
Já mudei a côr ao meu template. Mas ontem, estava tão concentrada a ver o que me daria mais jeito que nem reparei que era igual ao seu, senão não me teria atrevido.
Beijinho.
At 8:17 AM, Paulo Cunha Porto said…
Querida MFBA:
Estes são dos casos em que a decisão se torna mais difícil, a demarcação do território entre Bem e Mal é muito mais árdua. Quanto à Eutanásia, por razões filosóficas e religiosas julgo que não tenho o direito de dispor da minha própria vida, mas é evidente que um estado laico e vagamente utilitarista não estará para sujeitar-se a estas regras. No entanto, é coisa que concerne só à eutanásia voluntária. Em se tratando de decidir a vida doutra pessoa sem que ela possa meter prego ou estopa, descobertas destas deveriam fazer-nos arrepiar caminho no trilho da permisssividade.
Mas era grande honra tê-La com "template" e cabeçalho iguais aos meus... Não sou dono de coisa alguma, claro está.
Como ficou, esrtá muito engraçado, uma solução de compromisso, encimada pelo amarelo e branco do ovo (não, não é por serem as cores do Vaticano) e este azul claro, que acho bem repousante para a vista.
Beijinho muito amigo, que essa do «atrevimento» deixou-me sem palavras, tamanha foi a atrapalhação...
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