Fumos Negros

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«Fumos» no duplo sentido das emanações gasosas que se seguiram às explosões, como no de insígnias do luto. Para além de outros, que não chegaram a morrer, os atentados de 11 de Setembro de 2001 vitimaram os seguintes portugueses ou luso-descendentes, que outra culpa não tinham do que procurar ganhar honestamente o seu pão:

Mark Jardim (firma Zurich Scudder Investments).
Dennis Gomes (Fiduciary Trust).
Manuel da Mota (Bronx Builders Construction).
António da Rocha (Cantor Fitzgerald Securities).
João Aguiar (Keefe, Bruyette & Woods).
António José Rodrigues (Port Authority of New York and New Jersey).
Christopher Mello (Alfa Comunications).
Carlos da Costa (Port Authority of New York and New Jersey).
Raymond J. Rocha (Cantor Fitzgerald Securities).

Não deve este critério de bandeira ser visto como uma menorização do sofrimento das muitas outras vítimas e respectivas famílias, mas sim como a convocação de uma proximidade parcelar e independente da escolha, capaz de nos levar a um nível superior de desgosto e compaixão com o sucedido a todas elas. No sentido em que, lembrando os Nossos, estamos a pensar nos Milhares que pereceram.