Prudência!
A possibilidade de virem a ser recolhidas/produzidas células estaminais que não afectem o embrião é coisa que se tem de saudar, na medida do que de bom possa trazer, em matéria de possibilidades acrescidas para a medicina. Mas convém ir com cautela, já que os embriões em que estas experiências se basearam foram mortos. Tem de ficar muito bem provadinho que o acesso a elas não envolverá riscos para esses indefesos Seres Vivos.
Aliás, por tabela, gostava de lembrar que a desculpa dada, há um par de dias, pelo Irão para desenvolver um programa nuclear, sossegando, em simultâneo, quem deseje fervorosamente acreditar na bondade do regime, dizia que o controverso programa visava apenas como que uma realização da Pérsia pela Ciência, acrescentando que estava muito à frente dos Estados Unidos, na utilização de células estaminais para investigação, por exemplo. Ora, um observador atento só poderia alarmar-se, em vez de acalmar-se, na medida em que essa jactância revela um absoluto desprezo pela Vida, sentimento nada tranquilizante, quando em alegre convívio com a bomba...
5 Comments:
At 4:37 PM, Anonymous said…
Saudações.
Parece-me interessante acrescentar que o presidente americano autorizou a pesquisa com utilização de número limitado de células estaminais em circunstâncias em que a destruição do embrião não se punha.
At 6:36 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Rudolfo Moreira:
É verdade, embora essa licença tenha ficado muito aquém do pretendido pelos adeptos do incremento deste tipo de investigação, que goza de alguma transversalidade, recrutando adeptos em Senadores firmemente "prolife", como Orrin Hatch.
Abraço.
At 7:54 AM, Paulo Cunha Porto said…
É matéria em que se requer muita cautela. A possibilidade de investigação sem matar o embrião deve coincidir com a garantia de o poder fazer, para o que é necessário aprofundamento. Há que pesar Bem e Mal nestas decisões difíceis.
Abraço, Visconde Amigo.
At 8:57 AM, Anonymous said…
Hasta ahora los mejores resultados se han conseguido con células "stem" de líneas posteriores, a menudo extractadas de cordones umbilicales. El campo de la hematología, entre otros, ha hecho algún avance significativo al respecto.
Ha habido fracasos sonados, como el tratamiento del Parkinson con células "stem" pluripotenciales (las que se obtienen de embriones asesinados).
Lo impresionante es que apenas las consideraciones éticas y morales juegan ya un papel en esta toma de decisiones. Mal va la Humanidad por este camino.
Pero por todo, especialmente por la muerte de los inocentes, se paga.
Un abrazo,
Rafael Castela Santos
At 9:19 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Rafael:
Obrigadíssimo por, com a Tua Autoridade, teres referido a diferença entre as várias células estaminais e respectivas origens. Quis fazê-lo, mas não me senti à vontade para empreender tal tarefa a partir da leitura de meia dúzia de artigos. Tudo pela protecção dos que, sem culpa, não se podem defender, ou, sequer, protestar!
Grande abraço.
Post a Comment
<< Home