Os Olhos dos Outros

Nunca deixarei de me extasiar com a arte que Mário Di Biasi revelava em sublinhar aspectos relevantes das figuras centrais das suas fotografias, através dos olhos dos circunstantes.
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Assim, esta magnífica imortalização de Bardot não é, decerto, aquela pela qual mais a desfrutamos. Mas que outro cenário dará melhor ideia do que ela era do que a postura dos ávidos reporters, à volta?
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Já a segunda é a que prefiro, das da famosa série sobre «Leituras no Quotidiano». Vê-la não dispensa conhecer as outras, mas encontro nesta uma muito especial possibilidade de... leitura: O homem absorto no seu volume, num ambiente hierático, desligado do mundo, que nos faz hesitar entre a luz que o toca mas não o banha em cheio e a observação das enfermeiras, de passagem, que ameaça relegá-lo para a clientela de um qualquer hospício. Fosse eu a titular e botaria «Entre a iluminação e a alienação». Mas não será assim com qualquer livro que se leve a sério?