O Misantropo Enjaulado

O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot

Sunday, July 16, 2006

À Lei da Bala

Pelo meio da degradação que se nota na propaganda dos defensores dos atacantes libaneses e palestinianos contra Israel, com a contínua exibição de criancinhas de um só lado a chorar, ignorando centenas de mísseis mortais disparados contra alvos civis em plena Haifa e mais algumas cidades menores, há que consagrar a coragem de retaliar com dureza que não deixe dúvidas. A inflicção de um sofrimento é triste, mas ainda é mais deixar agressores satisfeitos com os seus actos. Não acredito que haja paz possível em acordos de um Estado com movimentos minados por rivalidades, que, quando acossados, só encontram saída no ataque ao vizinho, como aconteceu com o Hamas, ou que têm inscrito como principal objectivo do seu programa a tomada da capital alheia, Hezbollah à cabeça. Os apologistas de uma cultura que mata os nossos contra outra que mata os assassinos dos nossos são, incomparavelmente masoquistas. É com eles, não discuto os respectivos prazeres. Quanto à acção no terreno, é evidente que a dissuasão só funcionará quando a dor emergente das respostas ultrapasse o limite de prazer das respectivas populações, que, neste caso, é dado pela suportabilidade da esperança na recompensa por martírios sonhados. O que é dizer muito do grau de desumanidade inescapável a que a eterna tensão chegou, na região.

14 Comments:

  • At 10:58 AM, Anonymous Anonymous said…

    Virulento ataque de Zapatero a Israel. Zapatero acusa a Israel de no respetar la legalidad internacional en su ofensiva (Abc.es)

     
  • At 11:33 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Se o Presidente do Governo pensa que é o caminho certo para a Casa Branca o passar a ver com melhores olhos...
    Abraço.

     
  • At 11:44 AM, Anonymous Anonymous said…

    Casa Branca de Marrocos......

     
  • At 12:19 PM, Anonymous Anonymous said…

    O Líbano, como qualquer nação soberana, tem que assumir a responsabilidade pelo que se passa no seu território. Se aceita que a acção do Hezbollah ali se desenvolva e dos seus terrenos fronteiriços se desfiram ataques contra Israel, não pode esperar outra atitude do seu vizinho que não seja a retaliação. Tem-se verificado que mínima cedência de Israel contraria os interesses dos movimentos extremistas que se lhe opõem. As reacções da França e da Espanha não fazem mais que encher o charco das cedências a quem age à margem de qualquer moral ou direito e revela a estirpe dos seus líderes. O Ocidente tarda em afinar o seu coro. E, pior, ainda nem a partitura escolheu.

     
  • At 6:41 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caro Amigo, essa está uma delícia, hihihihi!

    Caro Zé:
    Diz muito bem. E foi transigência inaceitável, aquando do desarmamento das várias milícias, terem deixado de fora o "Hezbollah", que veio a obter um poder militar superior ao do próprio exército nacional libanês, para gáudio da Síria, que, assim, beneficiou das vantagens de sair do Líbano, sem os inconvenientes, já que lá ficou uma tropa nativa fiel. Quanto à caldeirada das posições ocidentais, que muito bem censura, só poderemos pensar em sair da cepa torta quando a França deixar de pensar em ter uma política específica para o Levante, que nem os seus próprios dirigentes sabem enunciar muito bem, salvo na necessidade de... ser específica.
    Abraços a Ambos.

     
  • At 10:45 PM, Anonymous Anonymous said…

    Mas pq é que Israel não ataca a Síria, o verdadeiro apoiante do Hezbollah? É fácil atacar um país cujo exército nem capacidade teve para desarmar o referido movimento terrorista. Mas quem ganha com a desproporcionalidade da retaliação do ataque israelita? E se o Líbano atacasse Israel de cada vez que esse país efectua incursões no seu território? Contribuirão estes ataques israelitas a alvos civis para incrementar o apoio ao Hezbollah? Mas qual o interesse de Israel nessa situação?

     
  • At 9:10 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caro RB:
    O pobre Líbano tornou-se, infelizmente, terra de todos os vizinhos. Sou inteiramente adepto da ideia de atacar e resolver de vez o problema de Damasco e da sua sede de hegemonia na área, mas olhe que os vocais e habituais opositores de Israel não iriam gostar muito da ideia e desatariam a manifestar preocupações geopolíticas quanto ao equilíbrio regional...
    Quanto aos apoios, eles estão já delineados há muito tempo. E a população da zona encara ser alvo de um ataque ou não, quase como nós, ao sairmos de casa, vemos se está ou não de chuva.
    Abraço.

     
  • At 4:09 PM, Anonymous Anonymous said…

    Esse porco nazi-sionista devia ser expulso de casa, que seria confiscada, obrigado a viver longe num campo de refugiados, privado de nacionalidade e enfiado num bantustão onde teria direito à destruição da sua cabana por um buldozzer e a ver a sua família masssacrada por tanques ou helis durante 60 anos. É o que vos vai acontecer um dia, grandes FILHOS DA PUTA de pró-sionistas. Depois não se podem queixar, é a receita israelita de que vocês tanto gostam. O mundo islâmico acabará por esmagar essa escumalha dos nazi-sionistas, a escória da humanidade !

    VIVA A PALESTINA LIVRE ! MORTE AOS NAZI-SIONISTAS E A QUEM OS APOIAR!
    INSURGENTES SÃO FILHOS DA PUTA, A ESCÓRIA DA BLOGOSFERA PORTUGUESA !

     
  • At 4:16 PM, Anonymous Anonymous said…

    A agressão dos nazi-sionistas ao Líbano é criminosa, cobarde e digna dos pulhas assassinos da kippa, a escória da humanidade. Tarde ou cedo o Califado dará a estes porcos ladrões de terras, cobardes e genocidas o castigo que eles merecem... Não haverá perdão... nem para o que os apoiarem. Apelar ao genocídio e ao roubo de terras de povos indefesos É CRIME CONTRA A HUMANIDADE punível com a morte.

    MORTE À ENTIDADE NAZI-SIONISTA ! Todos somos palestinianos !

     
  • At 4:24 PM, Anonymous Anonymous said…

    iSSrael é um estado TERRORISTA a eliminar...

    Israel não é uma democracia (só 40% dos residente de jure podem votar, tem 10.000 presos políticos sem julgamento a cumprir prisão perpétua de facto e executa sumariamente centenas de oposicionistas).

    Todos os palestinianos expulsos pelos terroristas sionistas da Palestina, vivam onde viverem, são cidadãos palestinianos (do território da antiga Palestina britânica, do Jordão ao mar) de direito e têm direito ao voto, com a consequëncia que se forem a maioria (como são) deverão poder constituir governo (tal como na Africa do Sul, após o desmantelamento do regime apartheidesco, modelo do apartheid sionista).

    Se a manobra grotesca de privar da nacionalidade a maioria dos habitantes dessse estado (seja qual for o nome dele) para que uma minoria (a judaica) tenha ARTIFICIALMENTE A MAIORIA fosse legítimna à luz do direito internacional, então também o regime sul-africano deveria ter podido fazer o mesmo com os 80% de negros privando-os da nacionalidade sul-africana e "dando-lhe" a nacionalidade de alguns bantustões-guettos que nenhum país do mundo reconheceu como países. Ora o que o mundo negou à Africa do Sul apartheidesca (que foi forçada por um embargo mundial a democratizar-se e a aceitar o "one man, one vote, one land"), está ESCANDALOSAMENTE a permitir à ditadura sionista-apartheidesca: meter os desnacionalizados e roubados palestinianos em guettos-bantustões (pseudo-países sem soberania nem exército onde são massacrados a toda a hora pelos nazis sionistas) e conquistar assim NÃO DEMOCRATICAMENTE a maioria judaica no Parlamento.

    Ora o direito internacional é só um e deve ser aplicado também a iSSrael: a única solução é one man, one vote, one land, um estado democrático e multicultural. Mas para isso primeiro há que aniquilar o regime sionista-apartheidesco...

     
  • At 5:42 PM, Anonymous Anonymous said…

    "Nazis sionistas"?!

     
  • At 6:54 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Em benefício dos Leitores devo dizer que, embora creia que a falta de qualidade da escrita e do escrito dos dois "comentários" do euro-liberal sejam muito capazes de atrair simpatias inesperadas para a causa do Estado de Israel, não creio que sejam os serviços de informação hebraicos que estejam por detrás deles. Baseio-me no facto de não conseguir ver a MOSSAD a juntar nazis e sionistas por um hífen, como bem salientou o TSantos; nem a amalgamar uma ou duas pragas rogadas com a invocação do Direito Internacional, pois teria sempre a tentação de credibilizar minimamente um discurso para desqualificar o inimigo, pelo que um encadeamento minimamente articulado e racional, embora contestável, seria requerido. Mas acima de tudo, nunca estabeleceria o «porco» como uma cisão civilizacional, porque o suíno não goza de santidade em nenhum dos lados em conflito no Médio Oriente. Faz parte do que os une, não do que os divide, hihihihi.

     
  • At 1:27 AM, Blogger zazie said…

    o suíno não goza de santidade em nenhum dos lados

    ahhahahahahahaha

    que boca mais bem apanhada

     
  • At 12:27 PM, Anonymous Anonymous said…

    En ambas partes del conflicto libanes rige la Ley del Talion.....¡Mal asunto!

     

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