Fraqueza Generalizada

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Conhecido pelos seus retratos notáveis, Reynolds, nascido a 16 de Julho pintou outros temas, como esta «Recuperação da Doença». Quadro apropriado para meditar sobre a situação do Ocidente, em dia que igualmente consagra o começo da era maometana, em 622 e a batalha de Navas de Tolosa, de 1212, ou seja, o início da expansão islâmica, como o do decisivo retrocesso dos Almoadas do Califado de Córdova, na Península Ibérica. É ainda a data que faz vencer mais um ano sobre a terceira e mais duradoura expulsão dos Judeus de França, em 1394, no seguimento de fortes convulsões populares a eles endereçadas, criando um ostracismo de dois séculos. Acontecimentos que, combinados, deveriam fazer a Europa meditar sobre o estado abúlico em que se encontra, desprovida de capacidade de intervenção, ou de determinação de medidas extremas capazes de eliminar o conflito interno, no momento em que, ironicamente, se defrontam os herdeiros dos dois alvos dessas pretéritas acções. E num cenário estrategicamente importante, porque perto da energia vital à continuação da marcha da nossa sociedade, face ao que os governos europeus não têm capacidade que exceda a dos votos piedosos, esperando que o seu presente não seja prejudicado pela má sorte. Altura pois para pensarmos como superar a debilidade que atravessamos, fruto de dois séculos de asneiras acumuladas. Como na pintura.