The Figting Spirit of Japan

Ocorreu-me este título célebre para manifestar as minhas dúvidas acerca da possibilidade, admitida pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros nipónico Taro Aso, de o Japão atacar preventivamente a Coreia do Norte, em face da combinação literalmente explosiva de bombas nucleares e mísseis delas transportadores com que o Sr. Kim maça o Mundo. Que os japoneses são os que podem sentir no pelo, outra vez, a catástrofe decorrente do cumprimento das ameaça, já se sabe, estando ali mesmo ao pé. O pacifismo constitucionalmente imposto e hoje indesejado pelos EUA também não parece um obstáculo. Além de poder ser mudada a Constituição, como recentemente para permitir o envio de tropas em missões internacionais, a cláusula da «protecção às populações» referida pelo responsável de Tóquio até permitirá a acção, sem contorcionismos de maior. O que me levanta dúvidas é saber se sessenta e um anos de castração não terão eliminado a capacidade bélica de um Povo outrora guerreiro, ao menos na medida requerida para intervir num país bunkerizado e militarizado em extremo, com valência guerrilheira, inclusivamente. Por bem equipadas que se achem as forças de Defesa do Império, receio que nem em termos de doutrina militar, nem nos de endureimento das tropas, estejam à altura. E a dúvida está em saber se um bombardeamento chegará.