As Más Companhias
A todos os Leitores deste blogue roga-se que tomem nota do que Vasco Graça Moura, com a categoria intelectual que O caracteriza, aqui relembra; e que se não deixem perder, em tão tristes convivências e empenhamentos. Por vezes, alinhar tão incondicionalmente com eles acaba por fazer com que se torne um deles. E quem quererá isso?
posted by Paulo Cunha Porto @ 9:26 AM
5 Comments:
At 2:38 PM,
Jansenista said…
Não vale a pena, o ódio é cego.
At 3:10 PM,
L. Rodrigues said…
Eu vejo branquear à esquerda e à direita com a mesma ligeireza. Nenhuma das duas posições me merece simpatia. Em nenhum momento se podem aceitar actos de terrorismo, independentemente de serem perpretados por grupos de indivíduos ou estados.
Acho mais interessante a posição de que Israel não se pode dar ao luxo Americano de destruir tudo e ir-se embora. Os Israelitas têm de viver ali, com aqueles vizinhos. O que se passa actualmente apenas pode ser visto como a assumpção de uma guerra eterna.
At 5:56 PM,
Victor Abreu said…
Não vale a pena, o Jansionista não vê para lá das baias de Israel.
At 6:38 PM,
Paulo Cunha Porto said…
Que existe na Esquerda um fascínio pela transigência quanto a ele, não há dúvida. Tentemos conferir algum efeito útil às palavras do Dr. Castro, hihihihi.
Meu Caro Jansenista:
Mas talvez exibir o tipo de companhia e de comportamentos que os rotula restitua alguma da visão perdida.
Temo muito, Caro L.Rodrigues, que esteja certo quanto ao prolongamento da situação de conflito. No entanto, partir a espinha ao "Hezbollah" poderá significar para o Líbano um progresso, na medida em que deixe de haver uma força particular mais forte do que o Exército Nacional e a Comunidade Cristã possa levantar a cabeça, sem estar sujeita a um protectorado sírio por via da intermediação de uma infantaria colonial lá posta por Teerão e apoiada por Damasco.
At 8:50 PM,
L. Rodrigues said…
O Hezzbolah surgiu como movimento de resistência à presença de Israel no Sul do Líbano, na sequencia da invasão de 82.
Uma presença Síria seria provavelmente mais disciplinada, previsível e segura para Israel, se isso fosse a única motivação deste país.
Quebrar o Hezzbolah significa apenas perguntar "Quem são os próximos". E os próximos serão sempre mais desesperados.
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