Política a Empalidecer

Incapaz de prometer à População alegrias credíveis, a política afunda-se em arrastada agonia estival, enquanto a bola, que ainda infunde algumas esperanças de contentamento, resplandece. No momento em que o Presidente Cavaco professa comer da Árvore da Ciência, esperando-se que com resultados menos drásticos do que os dos nossos Primeiros Pais, a magna questão que opõe as nomenklaturas partidárias continua a ser a fedorenta e apodrecida divergência sobre o protocolo. O PS diz que não mete lá a Igreja, que não cede, intransigência, no entanto, que não satisfaz vozes como a de Manuel dos Santos que quereriam ver no governo mais coincidência com o socialismo programático do que a do anti-clericalismo de fachada para enganar papalvos. Sobra a medíocre polémica de afrontar ou não os chefes militares. Como se isto fosse uma qualquer classificação desportiva, o PP quer o Chefe do Estado Maior G. das Forças Armadas em 10º lugar, o PSD em 11º e o PS em 20º. Eu, se fosse o oficial general em questão, reivindicaria o 50º, para me ver um pouco mais afastado daquela gente.