Do Triunfo do Dia
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A velha aspiração de celebrar a Sagrada Eucaristia num dia independente da Semana Santa, que é período de Tristeza, até ao Júbilo da Ressurreição, recebeu grande impulso quando uma Monja de Liége, Santa Juliana de Mont Cornillon, teve a visão de uma falha na Lua, sendo-Lhe revelado, de imediato, que, para o efeito, o Satélite da Terra simbolizava a Igreja e o hiato a ausência de um festival que adorasse o Sacramento, tendo conseguido, em 1246, persuadir o Bispo da sua Diocese a mandar guardar feriado em vista à Comemoração. De celebração local passou à globalidade do Mundo Católico, com a ascensão ao Pontificado do Papa Urbano IV, que, tendo sido Arquidiácono em Liége, estendeu ao Mundo a Festa da sua proveniência, em toda a Quinta-Feira imediatamente posterior ao Domingo da Santíssima Trindade. A partir do Concílio de Trento, a significação, testemunhada pela Procissão do Santíssimo Sacramento, passou a incidir sobre o triunfo da Igreja sobre a heresia, nomeadamente sobre aqueles que negavam As Três Pessoas Divinas, ou a Presença Real na Comunhão. É da alegria Desse Duplo Triunfo, da Festividade e do Dogma que este post dá notícia, através da «Comunhão dos Apóstolos», de Marco Palmezzano.
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