Poupem-nos!
Outrora éramos o País da poupança. Hoje somos o das dívidas à banca, que, segundo o editorial do «DN» de hoje se aprestam a determinar restrições ao consumo das famílias portuguesas, para permitir o pagamento respectivo. Consigo imaginar situação bem pior, a da redução do pagamento das dívidas que possibilitasse um incremento do consumo. Claro que falo do ponto de vista moral, que do económico, esse império da virtualidade, haverá sempre quem considere a opção aqui rejeitada como estímulo não despiciendo...
7 Comments:
At 5:06 PM, JSM said…
Estamos quase a funcionar na roça do cacau, com conta-corrente na cantina. Sem as vantagens de podermos dormir descansados...porque o futuro não existe!
Lá chegaremos.
Um abraço.
At 8:03 PM, Anonymous said…
Amigo Paulo: buena noticia para Portugal. La coleccion de arte de Joe Berardo "fica" en Lusitania Felix.
At 8:52 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro JSM:
Muito pela afluência das "massas" da CEE e do optimismo guterrista que se lhe seguiu, operou-se uma reviravolta no tradicional modo de ser portugês, voltado unicamente para a actualidade, com o Futuro a ver-se... Se pudesse afixava a oração final do Seu comentário, para despertar as gentes. Mas era capaz de ser contraproducente e gerar o espírito "perdido por um, perdido por mil..."
Isto para quem não veja a coisa como já perdida por um milhão.
Abraço.
Caro Amigo de Espanha: já tinha notícia desse acordo. Ainda preciso de mais dados para comentar. Claro que é bom que fique no País, mas gostaria de maior definição quanto aos prazos e temo que a ligação ao CCB venha a originar tensões. A ver vamos.
Ab.
At 12:16 AM, Anonymous said…
Caro Porto, o portuguesinho é perito em gastar o que tem e o que não tem, depois em endividar-se pelo crédito e a seguir em queixae-se que o dinheiro não chega.
At 8:14 AM, Paulo Cunha Porto said…
É, Amigo Eurico. Mas é mentalidade do Portugal abrileiro. Durante o Estado Novo seria impensável tal irresponsabilidade...
At 4:06 PM, Anonymous said…
"...Durante o Estado Novo seria impensável tal irresponsabilidade"
Virtudes da "ditadura fascista"...
At 6:51 PM, Paulo Cunha Porto said…
...que nem era uma coisa nem outra. Mas mais, de um modelo social que ainda perdurou uns anos, pelo novo regime adentro, até ao surgimento de uma superficial abundância. O que não era inevitável, como comprova o exemplo dos emigrantes portugueses, a quem podem ser assacados alguns pecados de gosto, mas não esse, do endividamento, meu Caro TSantos.
Abraço.
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