O Misantropo Enjaulado

O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot

Monday, April 24, 2006

Lisboa na Primavera

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Manhã perdida para a blogação, por renitência do Blogger de «O Misantropo Enjaulado» em cumprir o seu dever. Almoço e tarde passeando por Lisboa em Maravilhosa Companhia. No fim, ainda tempo para encontrar num Grande Alfarrabista esta gravura setecentista de qualidade mais do que aceitável, dando testemunho do carácter atrabiliário que Alguns Amigos celebrizaram. Melancolia e livros, parelha ideal para o autor, boca amordaçada, desejabilidade para Os que o conhecem bem. E no Século XVIII não havia blogosfera...

Posted by Picasa

9 Comments:

  • At 9:34 PM, Blogger Je maintiendrai said…

    Não houvera de estar melancólico... Com um pardal montado no cocuruto e a bolsa a tinir de vazia...

     
  • At 9:45 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Ai, o estado da bolsa é bem semelhante. Quanto ao alado "jockey", dados os últimos progressos da desertificação, só se fosse uma ave patinadora, já pouco há com que fazer ninho...
    Mas a qualidade da gravura não é má, não Senhor.

     
  • At 5:12 PM, Anonymous Anonymous said…

    O meu caro Amigo tem um luxo que muito invejo: o do Tempo livre, para uso do ócio intelectual, essa nobilíssima actividade. É um homem riquíssimo. Eu sou, apenas, remediado...

     
  • At 6:47 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Meu Caro Eurico: infelizmente já não vou dispondo de tanto como tive e de como precisaria. E o Eurico compensa essa restrição através das lições magníficas com que nos brinda em orgãos de grande tiragem, ao contrário de um pobre bloguista, que apenas escreve para um grupo de Amigos indulgentes - o Universo dos seus Leitores Habituais...

     
  • At 6:48 PM, Blogger Jansenista said…

    Lá pelo Ashram desenvolvi interpretação alternativa para a gravura... (hihihihi)

     
  • At 7:25 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Vou já ver.
    Abraço.

     
  • At 11:37 PM, Blogger Viajante said…

    Já relevaram o Mocho, ave de Minerva; a quietude ou imobilidade (por isso, os pardais pousam); a displicência com a bolsa (afastada de si); o absorvimento no livro...

    O que falta?
    O rio, que o distancia do povoado e das casas ao fundo, e o sítio elevado, em relação ao povoado e ao rio... Os diversos tipos de livros e rolo, que sugerem pluralidade de leituras e.. ah, se tivesse uma ampulheta algures, a assinalar que não terá tempo de ler tudo o que poderia ter ao alcance... - Porquê «Le Melancolique»? Podia ser «Le Liseur»...
    beijos, a preparar-me para a captura da imagem :)

     
  • At 12:21 AM, Anonymous Anonymous said…

    Ora, ora caro Amigo, está a ser demasiadamente generoso. E se quer que lhe diga, eu, que nunca fui muito dado a jogar em circunstâncias em que as probabilidades estão contra mim na ordem dos milhões, surpreendo-me, sempre que há «jackpot» nessa ilusão milionária chamada Euromilhões, a preencher um boletim. Porque o dinheirito seria o meu passaporte para a tal vida de ócio intelectual de que lhe falava no post anterior... bem podes esperar, tolo! :-(

     
  • At 9:23 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caçadora Viajante:
    Ainda bem que a gravura Vos interessou. «Liseur» é mais uma condecoração Vossa. Encheis-me o peito dos mais belos dourados. E, sim, o simbolismo que dais ao rio é-me caro, salvaguardando ainda outra acepção estimável: afinal é sobre eles que se costumam edificar as Pontes.
    Beijo que a seja.

    Meu Caro Eurico: Olhe, eu não me acho, como dizia o Outro, qualquer vocação para a riqueza. Mas, de quando em quando, também me vejo a preencher uma coluna no boletinzinho. Para não dar desculpas à sorte, claro.
    Abraço.

     

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