Leitura ao Entardecer -2
Em dia de ponte no calendário, bem como de pontes outras em vias de
acabamento, veio-me ao espírito a belíssima ideia do mundo anglo-saxónico que se traduz num recanto do Paraíso para onde vão os bichos que fizeram as alegrias dos seus donos, até que um dia sejam reunidos a eles. Não é sentimentalidade lamechas, como a satirizada por Evelyn Waugh em «O ENTE QUERIDO», senão uma autêntica tristeza,
já tantas vezes experimentada, perante a amiga bicharada que nos deixou, e, que, na maior parte dos casos, nos terá, em vida, dado alegrias e provas de fidelidade bastante mais raras nos Humanos. Como na necessidade de a Inocência - que não pode integralmente ajuizar do Bem e do Mal - encontrar um local perto do dos Eleitos, para que Justiça se faça. É pensando na importância que dei a esses Amigos que já cá não estão, bem como à memória que deles guardo, que deixo estas palavras, de anónimo Autor,
dedicadas aos gatos que me faltam.
Just this side of heaven is a place called Rainbow Bridge.
When an animal dies that has been especially close to someone here, that pet goes to Rainbow Bridge. There are meadows and hills for all of our special friends so they can run and play together. There is plenty of food, water and sunshine, and our friends are warm and comfortable.
All the animals who had been ill and old are restored to health and vigor; those who were hurt or maimed are made whole and strong again, just as we remember them in our dreams of days and times gone by. The animals are happy and content, except for one small thing; they each miss someone very special to them, who had to be left behind.
They all run and play together, but the day comes when one suddenly stops and looks into the distance. His bright eyes are intent; His eager body quivers. Suddenly he begins to run from the group, flying over the green grass, his legs carrying him faster and faster.
You have been spotted, and when you and your special friend finally meet, you cling together in joyous reunion, never to be parted again. The happy kisses rain upon your face; your hands again caress the beloved head, and you look once more into the trusting eyes of your pet, so long gone from your life but never absent from your heart.
Then you cross Rainbow Bridge together...
Ajudado por «Bons Companheiros», de John Emms e
«A Ponte do Arco-Íris», de Frank Marshall.
acabamento, veio-me ao espírito a belíssima ideia do mundo anglo-saxónico que se traduz num recanto do Paraíso para onde vão os bichos que fizeram as alegrias dos seus donos, até que um dia sejam reunidos a eles. Não é sentimentalidade lamechas, como a satirizada por Evelyn Waugh em «O ENTE QUERIDO», senão uma autêntica tristeza,
já tantas vezes experimentada, perante a amiga bicharada que nos deixou, e, que, na maior parte dos casos, nos terá, em vida, dado alegrias e provas de fidelidade bastante mais raras nos Humanos. Como na necessidade de a Inocência - que não pode integralmente ajuizar do Bem e do Mal - encontrar um local perto do dos Eleitos, para que Justiça se faça. É pensando na importância que dei a esses Amigos que já cá não estão, bem como à memória que deles guardo, que deixo estas palavras, de anónimo Autor,
dedicadas aos gatos que me faltam.
Just this side of heaven is a place called Rainbow Bridge.
When an animal dies that has been especially close to someone here, that pet goes to Rainbow Bridge. There are meadows and hills for all of our special friends so they can run and play together. There is plenty of food, water and sunshine, and our friends are warm and comfortable.
All the animals who had been ill and old are restored to health and vigor; those who were hurt or maimed are made whole and strong again, just as we remember them in our dreams of days and times gone by. The animals are happy and content, except for one small thing; they each miss someone very special to them, who had to be left behind.
They all run and play together, but the day comes when one suddenly stops and looks into the distance. His bright eyes are intent; His eager body quivers. Suddenly he begins to run from the group, flying over the green grass, his legs carrying him faster and faster.
You have been spotted, and when you and your special friend finally meet, you cling together in joyous reunion, never to be parted again. The happy kisses rain upon your face; your hands again caress the beloved head, and you look once more into the trusting eyes of your pet, so long gone from your life but never absent from your heart.
Then you cross Rainbow Bridge together...
Ajudado por «Bons Companheiros», de John Emms e
«A Ponte do Arco-Íris», de Frank Marshall.
3 Comments:
At 9:36 PM, Je maintiendrai said…
Boa prosa sobre a animalada que nos falta. Já sabe que não vou pela gataria, mas os cães, senhores, os cães..
At 9:42 PM, Paulo Cunha Porto said…
Em Homenagem a Quem de Direito, também cá figuram. Eu gosto de ambos, mas os que perdi eram felinos...
Abraço.
At 6:41 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Maria:
Muito obrigado pelas Suas palavras. Como disse acima, também gosto muito de cães. Simplesmente, nunca me foi possibilitado ter um, pelo pavor que a minha Mãe tem deles. Daí que as perdas que posso reportar sejam de gatos, como de um pintassilgo e uma tartaruga.
Mas o desgosto é de idêntica natureza, obrigado por ter partilhado a notícia de uma amizade canina que tão bem soube pintar.
Beijinhos.
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