Questões de Equilíbrio
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Aqueles que gostam das caracterizações generalistas têm muitas vezes insinuado, mais do que afirmado, que a Parte feminina da Humanidade revela maior capacidade do que a outra metade para suportar o peso do Mundo. E isto, apesar de todas as repetidas infirmações. Creio que a percepção é válida, mas carece de correcção, ainda que suave. À Mulher, a muitas Mulheres, é creditável a arrumação nas prateleiras da rotina de muitos factores que fazem os homens arrastar-se pelos cantos, ou, preferencialmente, pelos balcões de bares. Mas, nas grandes rupturas, exceptuado o período da adolescência, o corte é sempre mais decisivo do lado de Lá. É a superioridade quotidiana do jeito sobre a força, negada pelos momentos de crise em que a força dá jeito...
Aqueles que gostam das caracterizações generalistas têm muitas vezes insinuado, mais do que afirmado, que a Parte feminina da Humanidade revela maior capacidade do que a outra metade para suportar o peso do Mundo. E isto, apesar de todas as repetidas infirmações. Creio que a percepção é válida, mas carece de correcção, ainda que suave. À Mulher, a muitas Mulheres, é creditável a arrumação nas prateleiras da rotina de muitos factores que fazem os homens arrastar-se pelos cantos, ou, preferencialmente, pelos balcões de bares. Mas, nas grandes rupturas, exceptuado o período da adolescência, o corte é sempre mais decisivo do lado de Lá. É a superioridade quotidiana do jeito sobre a força, negada pelos momentos de crise em que a força dá jeito...
5 Comments:
At 1:36 AM, Maria Carvalhosa said…
Eh lá!!! o que se passa, Paulo? lá diz o povo : "quando a esmola é grande, o pobre desconfia"...
quando puderes, volta ao blog da nossa amiga "viajante"... ao tal post da bailarina... agora é que instalei a confusão, definitivamente! (que vergonha!!!)
Beijinhos ternos.
At 1:44 AM, Maria Carvalhosa said…
Esclarecimento: não é que a esmola seja muito, muito grande... mas só o facto da assumpção do equilíbrio, vinda, como uma dádiva, da tua parte, representa uma verdadeira demonstração de boa-vontade e, quiçá, um primeiro sinal de mudança ;)
(...e a provocação continua...)
Beijinhos.
At 8:26 AM, Paulo Cunha Porto said…
Provocação das maiores, sim. Misantropo que sou, nunca fui misógino. E só um não reconheceria o que no "post" ficou. Concordo, a «esmola» não é grande, e... até nem esmola é! Realismo, puro realismo. E vontade de salientar a diferença do tipo de reacções em situações crónicas e em outras, agudas.
Primeiro sinal de mudança? Para quê? Para passares a gostar de "quase nada" do que eu publico? Vide o comentário Daí originado, dois "posts" abaixo.
Beijinhos, em pulgas para ir ver o Teu pendor de instauradora do Caos.
At 11:47 AM, Maria Carvalhosa said…
Afinal ficaste mesmo irritado com esta...e quem acaba por passar por misógina sou eu! És fantático, amigo!
É, também, por esta facilidade de contra-argumentar e "virar o feitiço contra o feiticeiro" que te admiro muito. Tenho-te visto fazê-lo, não raras vezes, com outros comentadores dos teus posts e delicio-me sempre!
Abraço.
At 7:06 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Maria:
Se no texto de que falas Te assimilava ao Iago, por andares a semear desconfianças de ciúmes contra um Amigo Comum, também é verdade que, em título, Te comparava ao Shakespeare: por teres a imaginação transbordante que criava semelhantes enredos. Como penso que ela volta a estar presente, "hélas", nas supostas qualidades que me atribuis.
Mas não me passaria pela cabeça cahamar-Te «misógina». Isso seria acusação de "haine de soi". Apesar de a isso ter sido tentado, com a increpação das fotografias das moçoilas que vão adornando o blogue...
Beujinhos.
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