Declarações de Guerra

Quando li no no título do «DN» «Freitas do Amaral protesta contra as declarações do Enbaixador do Irão», pensei que, por amor à verdade e humildade católica, se referisse a expressão da discordância à parte das afirmaçõess do Sr. Mohammed Taheri em que ele referia ter o MNE que nos caiu na rifa dito «coisas positivas e lógicas». Afinal o assunto era outro: a opinião difundida pelo Diplomata, aos microfones da «ANTENA 1», de ter o Holocausto muita coisa para explicar e de serem necessários 15 anos para empreender tão grande patifaria.

Quanto a mim, o infeliz representante persa avalia o mundo pelos entorpecidos hábitos do Médio Oriente e substima a eficiência germânica, mesmo no domínio do macabro. Mas ninguém pode culpar o Indivíduo. Ainda há semanas o presidente do seu País tinha, sem a quantificação, atirado com teorias semelhantes; e o desgoverno luso limitara-se a uma platónica demarcação, enfileirando pela unidade de posicionamento da UE, coisa que o MNE entendeu não fazer, ao fantasiar sobre agressões do Ocidente ao Mundo Islâmico.

Não é por nada, mas a chamada do Chefe da Missão iraniana para um encontro de carácter urgente fede a tentativa de limpar-se. Só que há sujidade que não sai tão facilmente. A traição à causa de uma Civilização insere-se, perfeitamente, nesse conceito.