Diversidade de Dotes
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Duas efemérides que... se complementam. Festejam os respectivos aniversários duas Conhecidas Actrizes Britânicas, celebrizadas por diferentes razões. A primeira, Claire Bloom, Intérprete privilegiada de Shakespeare, revelada, muitos anos atrás, por Chaplin em «LUZES DA RIBALTA», tendo sido seleccionada, entre muitas outras, pelo próprio. Muito mais tarde deu vida à Marquesa de Marchman, na melhor série televisiva de sempre - «BRIDESHEAD REVISITED». Lembra-se Je Maintiendrai? O gosto erudito que revela está patente no papel que preferiu entre todos: Blanche Du Bois, de «UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO», que encarnou no palco, creio. Se há quem lhe discuta a beleza, o que, para mim é a exigência dos que estão longe, todos lhe gabam a competência.
Ao contrário do que sucede com Jane Seymour, homónima de uma das Mulheres de Henrique VIII, cuja perfeição de traços todos reconhecem, mas a quem muitos negam qualquer talento dramático, também algo injustamente, parece-me. Nunca obteve personagens, ou filmes, que a catapultassem. Mas terá sido prejudicada nesse campo por se haver revelado como Bond Girl, o que, por vezes, condiciona uma carreira. Foi a cativante Solitaire contraposta a Moore em «007 LIVE AND LET DIE». Mas pouco mais.
Duas efemérides que... se complementam. Festejam os respectivos aniversários duas Conhecidas Actrizes Britânicas, celebrizadas por diferentes razões. A primeira, Claire Bloom, Intérprete privilegiada de Shakespeare, revelada, muitos anos atrás, por Chaplin em «LUZES DA RIBALTA», tendo sido seleccionada, entre muitas outras, pelo próprio. Muito mais tarde deu vida à Marquesa de Marchman, na melhor série televisiva de sempre - «BRIDESHEAD REVISITED». Lembra-se Je Maintiendrai? O gosto erudito que revela está patente no papel que preferiu entre todos: Blanche Du Bois, de «UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO», que encarnou no palco, creio. Se há quem lhe discuta a beleza, o que, para mim é a exigência dos que estão longe, todos lhe gabam a competência.
Ao contrário do que sucede com Jane Seymour, homónima de uma das Mulheres de Henrique VIII, cuja perfeição de traços todos reconhecem, mas a quem muitos negam qualquer talento dramático, também algo injustamente, parece-me. Nunca obteve personagens, ou filmes, que a catapultassem. Mas terá sido prejudicada nesse campo por se haver revelado como Bond Girl, o que, por vezes, condiciona uma carreira. Foi a cativante Solitaire contraposta a Moore em «007 LIVE AND LET DIE». Mas pouco mais.
5 Comments:
At 9:24 PM, Je maintiendrai said…
Hurrah! for Claire Bloom!
Hurrah! for Misantropo!
At 9:43 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas também pelo Meu Querido Amigo, que, há dias, lembrou a extraordinária criação, a partir de Waugh.
Ab.
At 12:22 PM, Je maintiendrai said…
Brideshead é incomparável, mas temos um destes dias de guardar uns Hurrahs! para The Jewell in the Crown...
At 1:32 PM, Paulo Cunha Porto said…
Endosso, com todas as Ganas.
Ab.
At 10:43 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Maria:
Já depois de Lhe haver respondido, reparei, clicando na identidade, que se tratava de homonímia. Interessante, sem dúvida, a visão que nos dá da Bloom. Eu vi, com ela, várias versões de Shakespeare, não só em cinema, como em teatro filmado. Mas "amo-a" especialmente como a Mãe do Sebastian, na série de culto «BRIDESHEAD REVISITED», onde desempenhava o papel de uma infeliz e aristocrática Mulher de Lawrence Olivier, entretanto separada, numa ilha de catolicismo na anglicana Inglaterra. É curioso que todo o disfarce da infelicidade sob a capa da conduta associada à classe vão um pouco ao encontro da imagem que nos dá da timidez dela, por debaixo dos deveres da fama.
Obrigado pela excelente história, pelos elogios mais do que generosos e pelas visitas.
Beijinhos e abraços à Família, começando pelo meu colega em admiração pela Angelina.
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