Onde Está o Wally?
Os Serviços de Informação norte-americanos descobriram um subterrâneo de 400m , com pressão regulada e artificialmente climatizado, que pensam ser utilizado para construir a bomba nuclear iraniana, o que gerou a admissão de um bombardeamento, em devida forma, que o neutralizasse. Sou totalmente a favor, pois o Presidente do Irão legitimou, ontem, a operação, ao dizer que «a Europa e os EUA estão reféns do sionismo e devem pagar pela publicação dos desenhos dinamarqueses». Repare-se, não disse "os autores", nem sequer "os dinamarqueses", o que já seria mau. Referiu-se à «Europa». E eu, apesar de nunca ter dado por que os sionistas me tivessem aprisionado e pedido correspondente resgate, não vivo na Austrália...
Mas é preciso garantir que todos os viveiros atómicos dos revolucionários islâmicos sejam destruídos. E um único túnel contraria os anteriores relatórios, que apontavam para uma disseminação pelo território persa. Achá-los, todos, pode ser como procurar agulha em palheiro.
7 Comments:
At 9:35 PM, Anonymous said…
Si el presidente Jimmy Carter hubiera adoptado una postura de firmeza en 1979/1980 con el Ayatolá Khomeini, otro gallo nos cantaría....
At 10:13 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Viriato:
Sem petróleo do Médio Oriente haverá aumentos de preços, escassez de combustível até. Com uma bomba nuclear iraniana que nos faça «pagar os cartoons», não haverá contrariedades, porque não haverá Europa. Conclusão: as contrariedades fazem parte da vida. E a alternativa não me agrada...
Caro Amigo:
Nem me fale nesse homem. Tirou o tapete ao Xá, numa das ingratidões cíclicas em que as mudanças de Administração norte-americanas são férteis. E achou que podia controlar o sucessor de Khomeini!
Como se vê.
Abraço a ambos.
At 10:34 PM, Anonymous said…
Amigo Paulo: No olvidemos la gran responsabilidad en la siniestra historia del derrocamiento del Sha de Persia , de "Messié" Valerio Giscard.....
At 10:57 PM, Paulo Cunha Porto said…
Também não é exemplo a seguir. Em coisa alguma!
Ab.
At 1:54 AM, vs said…
Ó Viriato....mas ninguem está a pensar na Europa nem a contar militarmente com a Europa.
Quando muito só a Inglaterra e pouco mais.
Acabo de ler (confirmado internacionalmente) no site do 'Espesso':
"Estados Unidos estudam ataque ao Irão
O comando central norte-americano já identificou alvos e está agora a analisar questões logísticas, tendo em vista uma operação militar. O objectivo dos Estados Unidos, segundo publica o Sunday Telegraph, é acabar com os planos do Irão de desenvolver armamento nuclear.
Segundo o jornal, os estrategas, que estão em contacto com o gabinete do secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, estudam uma opção militar no caso da via diplomática não chegar para travar a vontade do Irão."
Quando uma coisa destas sai cá para fora é porqe o Pentágono já decidiu....e olhe que não fizeram telefonemas para a Europa.
Quando muito fizeram dois: um para Londres e outro para Moscovo.
"Mas é preciso garantir que todos os viveiros atómicos dos revolucionários islâmicos sejam destruídos."
Não diga isso Paulo...não ofenda tão bondosos regimes que contam com tão filantrópicos apoiantes que nunca (mas NUMCA MESMO) seriam capaz de matar um mosquito, quanto mais um europeu....ou mandar autocarros pelos ares em Londres e Tel-Aviv....ou combóios em Madrid.
Tudo vis calúnias movidas contra essa 'santa gente' Paulo
At 9:09 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caríssimo Viriato:
O Nelson já respondeu à parte da condução da operação, que terá de ser efectivada pelos "States", já se vê.
Quanto a défice, não o sobrestime. Os políticos americanos só o usam uns contra os outros. No poder não lhe ligam meia. Como disse um Secretário do Tesouro do Nixon: «Bah, quem é que vem cobrar?». Apavora-os a inflação. Passam-se coma perspectiva de recessão. Mas contas desiquilibradas, só para campanhas eleitorais.
Não penso que a intervenção militar seja por invasão. Embora tenha considerado, há uns meses, entre outras, a hipótese de a intervenção no Iraque poder ter sido decidida, também, para colocar um número de tropas importante junto à fronteira persa, por aquilo que o Meu Amigo diz - o desgaste momentâneo - não creio que as condições sejam as ideais para um enfrentamento prolongado contra forças armadas que já demonstraram saber resistir bem a um poder de fogo tido como superior. A coisa deverá ser feita por bombardeamentos decisivos e, no limite, por acções das forças especiais, apesar dos tristes antecedentes da «Delta».
Mas concordo inteiramente com o Seu diagnóstico "chamberlainesco"...
At 3:11 PM, vs said…
"...será com bombardeamentos cirúrgicos e "inteligentes", ao melhor estilo da "guerra moderna"."
Como é óbvio.
As operações serão 'on the air' e nunca 'on the ground'.
Nem é preciso mais.
ps- eu, no lugar dos canadianos....bolas....isto nunca se sabe. :)
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