Leitura Matinal -267
A libertação das tensões que acabam por esgotar é ambição que o Homem do nosso Mundo e Tempo alimenta,
só comparável à pequena cedência à vaidade de pensar ser a aspiração à paz espiritual coisa que em si se encontra mais no que nos outros. Como o que está perto não encoraja especialmente, tenta encontrar nas ideias do regresso e da descoberta, referentes a tempos e lugares míticos, essa não muito completa noção de melhora, traduzida numa harmonização
indefinida, permissiva de entendimentos, quer no sentido de percepção, quer no de pacificação. Afastado que se encontra da espiritualidade específica da sua religiosidade tradicional, tende a subavaliar a Paz que lhe advenha do triunfo da Mensagem que foi a Verdade para os seus Avós, pedindo antes a
boleia da tranquilidade aos atalhos da contemplação e da fuga para o que lhe aparece como distante, pois é a dureza do caminho um tormento mais para os filhos dos confortos e do mimo. Mas não exasperemos, na medida em que assa tendência para inspirar as moléculas de outros ares é, ainda assim, uma predisposição mais saudável do que a completa dissolução na baixeza. E pode ser germen para verdadeiras descobertas iluminadoras, tanto quanto se compreenda que todos os horizontes afastados para onde foram dirigidas as mentes e os corações são afinal alegorias da Unidade Maior, que está ao virar da esquina.
Como escreveu esse Perscrutador do Oriente,
Herique Madeira:
Regressar às serenidades
e às geografias sem cercos
enunciação dos sentimentos
concebido o profundo entendimento
os longos cabelos desnudando gigantes
para além das bravezas e dos segredos
humanidades e sabedorias
sonho e virtude dos nomes
das ilhas e das terras perdidas
firmes, imperecíveis
muitas nuvens de cores
em atenção das evidências
da descrição da alma.
Todo o testemunho
jorrando luz, astros deuses e deusas
irmãos, existência de miragens
rigorosamente libertos em gritos de alegria
crescimento de consonâncias
declarados montes, outeiros e montanhas
partidas e chegadas nos oceanos.
Rodeado por «3 Ilhas, 2 para Amanhã», de Richard
Tixier, «Fukurojin, o Deus da Longevidade e da
Sabedoria», de Ito Jakuchu e «O Anjo da Luz», de
Laine Gordon.
só comparável à pequena cedência à vaidade de pensar ser a aspiração à paz espiritual coisa que em si se encontra mais no que nos outros. Como o que está perto não encoraja especialmente, tenta encontrar nas ideias do regresso e da descoberta, referentes a tempos e lugares míticos, essa não muito completa noção de melhora, traduzida numa harmonização
indefinida, permissiva de entendimentos, quer no sentido de percepção, quer no de pacificação. Afastado que se encontra da espiritualidade específica da sua religiosidade tradicional, tende a subavaliar a Paz que lhe advenha do triunfo da Mensagem que foi a Verdade para os seus Avós, pedindo antes a
boleia da tranquilidade aos atalhos da contemplação e da fuga para o que lhe aparece como distante, pois é a dureza do caminho um tormento mais para os filhos dos confortos e do mimo. Mas não exasperemos, na medida em que assa tendência para inspirar as moléculas de outros ares é, ainda assim, uma predisposição mais saudável do que a completa dissolução na baixeza. E pode ser germen para verdadeiras descobertas iluminadoras, tanto quanto se compreenda que todos os horizontes afastados para onde foram dirigidas as mentes e os corações são afinal alegorias da Unidade Maior, que está ao virar da esquina.
Como escreveu esse Perscrutador do Oriente,
Herique Madeira:
Regressar às serenidades
e às geografias sem cercos
enunciação dos sentimentos
concebido o profundo entendimento
os longos cabelos desnudando gigantes
para além das bravezas e dos segredos
humanidades e sabedorias
sonho e virtude dos nomes
das ilhas e das terras perdidas
firmes, imperecíveis
muitas nuvens de cores
em atenção das evidências
da descrição da alma.
Todo o testemunho
jorrando luz, astros deuses e deusas
irmãos, existência de miragens
rigorosamente libertos em gritos de alegria
crescimento de consonâncias
declarados montes, outeiros e montanhas
partidas e chegadas nos oceanos.
Rodeado por «3 Ilhas, 2 para Amanhã», de Richard
Tixier, «Fukurojin, o Deus da Longevidade e da
Sabedoria», de Ito Jakuchu e «O Anjo da Luz», de
Laine Gordon.
1 Comments:
At 9:05 AM, Paulo Cunha Porto said…
é, seja-me perdoada a invasão de privacidade.
Hihihihihi!
Bj.
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