O Misantropo Enjaulado

O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot

Tuesday, February 21, 2006

Dinheiro em Caixa

A discussão sobre o financiamento da Autoridade Palestiniana, agora que o Hamas vai chefiar o "governo", resume-se a dois pontos de vista antagónicos. Israel bloqueia a distribuição das verbas, por não querer correr o risco de, deixando efectuar a prestação institucional, estar a municiar os terroristas que lhe tragam uma vaga de bombas assassinas,. A Suécia, vanguarda da UE neste campo, pensa poder comprar a paz, aburguesando os combatentes do movimento radical agora no poder. O segundo raciocínio poderia parecer ingénuo, se descontarmos uma possível perversidade que talvez contenha. É difícil pensar que ainda haja quem julgue possível, com o sistema educativo palestiniano incitando, quase desde o berço, ao ódio anti-judaico, uma sociedade com convicções bélicas em ascensão deixar-se paralisar pelo bem-estar. Ali não é a Escandinávia, que há muito ignora o que sejam tais enquadramentos em vista à acção. Veja-se o caso iraniano, onde uma população citadina com um nível educacional e económico próximos dos do Ocidente forneceu os radicais que hoje nos atormentam.
Mas talvez o Governo Sueco seja guiado por um certo maquiavelismo. O de saber de sobra que o grosso da maquia dificilmente chagará às populações, indo atulhar os bolsos dos activistas, agora promovidos a servidores da cúpula do estado embrionário. Estes sim, talvez sejam susceptíveis de se amaciarem, em virtude de poderem achar já feita a sua parte e pensando num merecido repouso dos guerreiros mais... imediato do que o das sete virginais dezenas e picos. Aqui, a ingenuidade transferir-se-ia inteirinha para o estado Hebraico, que estaria a obviar à compra da sua paz. Mas para isso era preciso que todos aqueles capazes de decidir um ataque se deixassem "subornar". O que sendo menos do que a totalidade da população é, ainda assim, bem difícil, pois é matéria muito abundante.

43 Comments:

  • At 3:00 PM, Blogger Flávio Santos said…

    «(...) com o sistema educativo palestiniano incitando, quase desde o berço, ao ódio anti-judaico» - nem é necessário o sistema educativo, as humilhações diárias (e velhas de 50 anos) que sofrem os palestinos impedem qualquer sentimento de "dar a outra face".

     
  • At 6:46 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caríssimo FG Santos:
    Claro que numa situação de estado de guerra diafanamente contido há muitíssimas situações de lamentar. Mas achas que uma aversão daí decorrente é igual à leccionação sistemática, com programa oficial e tudo, do ódio ao vizinho? Não se trata da exaltação patriótica de Heróis ou passados, por imaginários que sejam, feitas por todos os Estados e regimes. É verdadeira instilação da raiva, esperando colher assassinos.
    Abraço.

     
  • At 7:01 PM, Blogger Flávio Santos said…

    Não sei se é instilação de raiva (não conheço os programas em questão) se explicação das desgraças que se abateram sobre o povo palestiniano desde o fatídico ano de 1948 e sobre o seu óbvio culpado. Sabes o que é ser refugiado? Sabes o que é passar 5 checkpoints para chegar ao local de trabalho, ao hospital, à universidade? Sabes o que é ver um bulldozer a arrasar o teu pomar? Sabes o que é levar com um missil em cima? Sabes o que é ver um filho morrer porque estava a brincar com uma pistola de brinquedo?
    ...

     
  • At 7:26 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Confia em mim, Querido Amigo: vi, há uns dois meses, um programa, na T. V., sobre a escola palestiniana e, a menos que a tradução haja sido falseada, o que ainda não vi ser aduzido, era excitação pura do ódio.
    Claro que não sou insensível às tremendamente revoltantes situações que referes e aplaudo vivamente o trabalho pacífico que for feito para lhes minorar os dramas.
    Ab.

     
  • At 11:04 PM, Anonymous Anonymous said…

    Dinero pagado en cash = La OPA de Eon de Wulf H. Bernotat

     
  • At 11:08 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Por cá, Caro Amigo, ainda não há notícia de OPA´s assim. Mas abundam os envelopes recheados a árbitros de futebol e autarcas...
    Ab.

     
  • At 11:52 PM, Blogger Jansenista said…

    Esses suecos são uma ternura. Muitos mortos e mutilados de guerra portugueses são o resultado prático da generosidade que há 40 anos esses suecos resolveram ter no financiamento dos turras. Agora, à falta de mais causas politicamente correctas (o Pol Pot já lá vai)resolveram acarinhar aqueles facínoras que oprimem o povo palestiniano. Sim, abram os olhos, as primeiras vítimas do Hamas são os próprios palestinianos (isso perceberam-no há muito tempo os palestinianos que estão a viver na Transjordânia e que esmagaram os radicais no "Setembro Negro", e os palestinianos que conseguiram correr com os radicais do Líbano).
    É sempre com espanto que vejo, 40 anos depois, ainda a conversa dos "libertadores dos povos", a ternura e o dinheirinho sueco a apoiá-los, e a ternurinha forreta dos ingénuos de cá...

     
  • At 12:05 AM, Anonymous Anonymous said…

    Olof Palme.....

     
  • At 12:07 AM, Blogger vs said…

    Vai ser longo, mas tem de ser.
    Algumas 'notas' para o FG Santos:

    - As situações que descreve são de todos sobejamente conhecidas e são de deplorar.

    - O Fg Santos, que me lembre, sempre falou do direito dos palestinianos a ter um Estado independente, mas nunca me lembro de o Fg Santos ter escrito que israel também tem direito à existência.
    Eu estou à vontade, pois sempre defendi o direito dos palestinianos a ter o seu Estado soberano.

    - Um dos princípios básicos do nacionalismo (ideário com o qual o FG Santos simpatiza sobrmaneira) é o direito de cada povo ter o seu Estado independente. O seu espaço.
    Se, como alguns 'nacionalistas' (neste caso com aspas), defendem que os povos têm todos direito ao seu Estado mas os Judeus nem pensar...bom....aqui temos um problema.
    Se os timorenses, os malgaches ou os palestinianos podem ter um Estado??....porque não os Judeus?!
    Ainda que se calhar inadvertidamente, ao argumentarem desta forma enviesada, estão a dar todas as justificativas ao governo de Tel-Aviv pra manter a tese de que são 'perseguidos' ou de que existe uma 'má vontade' de alguns sectores contra eles ao ponto de nem sequer terem direito a um Estado. Estado judeu esse que já existiu, durante SÉCULOS, e cujas fronteiras eram bem maiores que as da actual 'Entidade Sionista'.

    - Se Portugal tivesse (como já teve) vizinhança que nem sequer lhe reconhecesse o direito à existência teria também que tomar medidas duras, por mais desumanas ou desagradáveis que pareçam ou possam mesmo ser.
    Ou acha que Portugal (ou outro Estado qualquer) não tem direito a defender-se de quem o quer ELIMINAR, ou, mais 'aggiornatto': 'Riscar do mapa'??

    - Já agora: se os Persas podem ter um Estado, porque é que os judeus não podem?
    E, caso possam, não se podem (e devem) defender de quem os quer 'riscar do mapa' e nunca reconheceu o seu direito à existência?

    - Os Estados têm, ou não, direito de se defender dos seus inimigos declarados?
    Portugal tinha direito a defenderr-se dos espanhóis?
    (se formos por este caminho vamos longe e nunca mais paramos...)

    - Lembra-se do que aconteceu a Anwar-al-Saddat?
    Atreveu-se a reconhecer Israel: catrapum.
    Palmas para os beneméritos!
    (ou é defensor da tese que Arafat, Yassin e Rantissi devia ser 'canonizado'? - qd muito, nada os distingue do General Sharon. Certo?!)

    - Quem desencadeou as guerras de 1967 e de 1973?
    A minha avózinha é que não foi!....mas o Gamal Abdel também deve estar em adiantada fase de 'canonização', pois.

    NOTA: ainda bem que o mundo evoluiu um bocado, senão tínhamos aqui um caso de conquistas de guerra.
    Ao longo da História, muitas vezes, as fronteiras fizeram-se pela guerra, tendo os vencedores arrebatado os territórios conquistados.
    Ora, no caso das duas guerras do Médio-Oriente os territórios ocupados foram conquistas de guerra.
    Ainda bem que o mundo evlouiu um bocadinho e que Israel se dispoe a devolver o que ganhou numa épica contenda.
    Se a moda pegasse, a os conuistadores começassem a devolver territórios conquistados em guerra aos seus antigos ocupantes bem que isto mergukhava na confusão e no caos. Nem Portugal se safava...e seria deplorável ter que devolver Lisboa aos Mouros (que aí habitaram 700 anos), uma conquista de GUERRA que deu tanto trabalhinho.....ou os países europeus numa bagunaç a devolverem tudo uns aos outros....os EUA a devolverem tudo aos Cherokees e aos Cheyennes....
    Ainda bem que as coisa foram mudando e que Israel se dispoe a 'abdicar' das suas conquistas aos Mouros!
    Não é FG Santos?

    - Todos os que contactaram com gente da região sabe que o 'choque' é tremendo. Ali há um 'ponto de 'fricção' enorme.
    As diferenças entre a vida de Tel-Aviv em relação ás capitas muçulmanas são enormes.
    Dos árabes com quem falei, todos reconheceram que os judeus, ao regressarem, quase 2000 anos depois da queda definitiva de Israel, já pouco ou muito pouco 'partilham' com os seus vizinhos de outras eras.
    Com me disse um deles (tunisino) 'voltaram séculos depois, europeizados, cristianizados e mais claros' (palavras dele).
    O mesmo sentimento de 'estranheza' e de 'choque cultural' encontrei em muitos árabes.

    Observação: os países do petrodólares facturam muit mais que Israel. As ajudas que chovem dos EUA, quando comparadas com o petróleo são migalhas....no entanto....esses países, todos eles, são sociedades, a todos os níveis, atrasadíssimas quando comparados com Israel.
    Uma religião pode ser mesmo um terrível 'espartilho'.

    Cumprimentos

     
  • At 12:12 AM, Blogger vs said…

    "...as primeiras vítimas do Hamas são os próprios palestinianos (isso perceberam-no há muito tempo os palestinianos que estão a viver na Transjordânia e que esmagaram os radicais no "Setembro Negro", e os palestinianos que conseguiram correr com os radicais do Líbano)"

    NA MOUCHE, caro Jansenista.
    Mas há sempre quem os ache uma organização beneficiência e pense que os senhores da Pérsia são dignos de 'créditos' e/ou simpatia.

    Acabo de ouvir, agora mesmo, que as negociações com Teerão fracassaram. Nem os russos conseguiram.
    Se investigarem descobrirão porquê.

    Palavras?!
    Para quê?

     
  • At 12:13 AM, Anonymous Anonymous said…

    Como se dice en España, los suecos deben dejar de "hacerse el sueco".....

     
  • At 12:15 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    É bem verdade que a governação social-democrata da Suécia tem fortíssimas responsabilidades nas atrocidades que nos atingiram na nossa África. Falamos muito dos americanos, mas eles foram muito mais constantes na oposição ao Portugal Ultramarino.
    Abraço.

     
  • At 12:17 AM, Anonymous Anonymous said…

    ¡Outra vaca no millo....! Buiça....Los españoles NO SON/NO SOMOS enemigos de Portugal....Percebeu....?

     
  • At 12:21 AM, Anonymous Anonymous said…

    Recuerdo la imagen fotográfica de Olof Palme con una hucha (cofrinho) recogiendo fondos en Estocolmo en el año 75 en favor de la organización "filantrópica" ETA.....

     
  • At 12:22 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caro Amigo de Espanha:
    Nem me fale no O. P.
    é das figuras mais sinistras da História e quereria morrer sem ter dito bem de um assassinato.

    Caro Nelson:
    e o Xá também tinha reconhecido Israel. Foi a partir daí que o conhecido filantropo Khomeini ganhou outro poder de penetração.
    O comentário que precedeu estes era, como se percebe, resposta ao Jansenista. Os Vossos apareceram de repente depois de o ter publicado, intercalados.
    Abraços a Todos.

     
  • At 12:27 AM, Blogger vs said…

    "¡Outra vaca no millo....! Buiça....Los españoles NO SON/NO SOMOS enemigos de Portugal."

    Eh Hombre!
    Calma!
    Hablava del pasado!

     
  • At 10:07 AM, Blogger Flávio Santos said…

    Nelson, já lhe referi n vezes que no início do século passado havia 10 mil judeus a viver na Palestina. O que ocorreu a partir dos anos 20 (incentivo britânico - declaração Balfour) e 30 (incentivo nazi à emigração de judeus para a Palestina - acordo secreto de 1933) provocou um desequilíbrio demográfico tremendo. Com o terrorismo sionista dos anos 40 passou-se à limpeza étnica. Se os europeus se sentiam culpados pelo que fizeram aos judeus que lhes oferecessem território, por exemplo na parte leste do Reich, junto à Polónia. Agora quem pagou foram os árabes, que não eram tidos nem achados no problema.
    Mas, pelos vistos, há limpezas étnicas justificadas.

     
  • At 10:47 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Oh Caríssimo FG Santos:
    Achas mesmo que a «Terra Prometida» podia ser substituída por uma qualquer Madagáscar, como queria, a princípio, o Hitler?
    Abraço

     
  • At 11:07 AM, Blogger Pedro Botelho said…

    Diz o Misantropo, com a sua habitual bonomia que não compreende a maldade humana: "Israel bloqueia a distribuição das verbas"...

    O que se esquece de dizer é que as "verbas bloqueadas" são propriedade legal da chamada "autoridade palestiniana", cobrada como imposto aos palestinianos.

    O problema do estado-ladrão de Israel, que há-de conduzir à sua perda, é que nunca nada lhe chega. Depois da carteira, depois do casaco, dos sapatos, da camisa, das calças, também quer as cuecas, juntamente com apresentação de desculpas pela lentidão e homenagem ao culto do "Holocausto" por parte dos palestinianos, suas vítimas. Recorde-se a barulheira para obrigar o actual presidente da "autoridade" a ir beijar o traseiro rabínico ao "Museu do Holocausto" israelita...

    É por isso que a conciliação num futuro estado laico -- não teocrático, nem oferecido por deus a ninguém -- é cada vez mais difícil.

     
  • At 11:13 AM, Blogger vs said…

    Bom, estou a ver que não adianta.
    Bem preguei eu, mas nem uma única (uma única, note-se) resposta ao que expus eu obtive.
    Quando confrontados com factos que não agradam fogem todos com o 'rabo à seringa'.

    O sr.Botelho deveria receber um prémio.
    Ou isso, ou é do MOSSAD.

     
  • At 11:14 AM, Blogger vs said…

    "... que há-de conduzir à sua perda..."

    Wishfull thinking.
    Decididamente, este sr.N´Bongo não vive neste planeta.

     
  • At 11:17 AM, Blogger vs said…

    "...que lhes oferecessem território, por exemplo na parte leste do Reich, junto à Polónia""

    Havia de ser o bom e o bonito, havia...

    obs: então, se podem ter um territórioo na Europa é porque podemos considerar os Judeus étnica e culturalmente europeus.
    Logo, mal se resolva a questão palestiniana, não há nenhum entrave à entrada de Israel na UE, tal como foi estabelecido.
    Certo?

     
  • At 11:21 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Oh Pedro Botelho:
    Falar de legalidade naquela região?
    Em que planeta é que o meu Amigo vive?
    Não Lhe podendo retribuir a referência à bonomia, fica, no entanto, inteiramente reciprocado o mimo da incompreensão da maldade humana. Que é tanto maior - a incompreensão, entenda-se - quanto só vê a de um dos lados, o menos perigoso para nós, por sinal.

     
  • At 11:24 AM, Blogger Flávio Santos said…

    De si é que nunca vi nenhum comentário construtivo à limpeza étnica (que é um facto) a que me referi.
    Se calhar, pegando nas suas palavras, «estou a ver que não adianta».

     
  • At 11:48 AM, Blogger vs said…

    Pronto, pronto.

    Já o referi mais vezes aqui vai:

    "- As situações que descreve são de todos sobejamente conhecidas e são de deplorar."

    Certo?
    Ah não chega?!

    Ok!

    - É de repudiar, com veemência, a situação lamentável em que os palestinianos se encontram e os abusos contra eles perpetrados pelo governo de Tel-Aviv.

    Quer mais?
    Se quiser, é só dizer!

    Agora se o FG Santos pudesse 'rflectir' um pouco sobre o que eu escrevi, de forma DIRECTA, apreciaria muito.

     
  • At 12:07 PM, Blogger Flávio Santos said…

    Israel teve a sua fundação em 1948 aprovada na ONU (com votos favoráveis de EUA e URSS, por exemplo). Mas quando lhe dá jeito marimba-se para as resoluções da ONU. Onde é que está a coerência?
    E a devolução de que fala é exigida há muito por dezenas de resoluções. Não há estado mais incumpridor nesta matéria. E todas as situações que o Nelson também deplora decorrem do roubo que foi feito aos palestinos na sua própria terra.
    Sobre a questão económica, há muitos estados do Golfo onde o nível de vida é bem alto, as infraestruturas modernas, as cidades bem arranjadas. Já em Israel - e basta ir ao site do Haaretz e ver os anúncios de ajuda - 1/3 da população vive na pobreza. Um terço! Portanto, basta de demagogia sobre níveis de vida, Israel estará no patamar de uma Polónia, se tanto.

     
  • At 1:51 PM, Blogger vs said…

    Continua sem responder, mas em pergunto de novo:

    - Israel tem ou não direito à existência?

    - Os Judeus têm ou não o direito a ter um Estado independente?

    - É ou não é verdade que muitos territórios de muitos Estados europeis resultaram de conquistas de guerras (e ROUBOS) perpetrados durante séculos até ás actuais fronteiras?

    - É ou não é verdade que os denominados 'territórios ocupados' são uma conquista de guerra?

    - Quem começou essa guerra?

    obs: é curioso como o Fg Santos se 'refugia' em argumentos 'onusianos'...mas só quando 'dá jeito', é claro.

     
  • At 2:00 PM, Blogger vs said…

    "... na sua própria terra..."

    Não va por aí, senão teremos que concluir que o território em que o FG Santos habita pertence, por direito ao Dar-al-Islam.

    Os muçulmanos foram expulsos e teve lugar uma limpeza étnica/religiosa em todo o sul da Península Ibérica, culminando no horrendo 'roubo' da belíssima Granada em 1492.

    Mas, se quiser, terei todo o gosto em dar exemplos mais recentes.

    :)

     
  • At 2:33 PM, Blogger vs said…

    " Já em Israel - e basta ir ao site do Haaretz e ver os anúncios de ajuda - 1/3 da população vive na pobreza. Um terço! Portanto, basta de demagogia sobre níveis de vida, Israel estará no patamar de uma Polónia, se tanto."

    Ahahaha
    Lá se vai o mito de que são todos multimilionários.

     
  • At 2:39 PM, Blogger Flávio Santos said…

    «Lá se vai o mito de que são todos multimilionários.» Aposto qual é a origem dos mais pobres; não deve ser askhenazi... Racistas!

     
  • At 2:41 PM, Blogger Flávio Santos said…

    «Continua sem responder, mas em pergunto de novo:
    - Israel tem ou não direito à existência?
    - Os Judeus têm ou não o direito a ter um Estado independente?»
    É uma boa questão. Seguramente NUNCA nos moldes em que o estado hebraico foi instituído: pelo terror, expulsão de árabes, esbulho de terras e propriedade, terrorismo de Estado.

     
  • At 2:49 PM, Blogger vs said…

    "É uma boa questão."

    Ah!...é uma boa questão.
    Vá lá, podia ser pior.
    Ao menos ainda 'questiona'.

    "Racistas!"

    QuÊ?!
    Acha mal o 'racismo'?!
    (eheheheh)

    "...terrorismo de Estado"

    É uma redundância.
    As duas noções são sinónimas.
    Crer o contrário é ser tremendamente ingénuo.
    Atá há bem pouco tempo o terrorismo foi sempre monopólio do Estado.
    A perda da posição dominante no ramo é algo que está a instabilizar o mundo.
    Sabemos bem que os Estados não gostam de alienar os monopólios e, muito menos, as 'golden shares'.

    Continua a fugir com o 'rabo à seringa'.

     
  • At 2:53 PM, Blogger vs said…

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  • At 3:00 PM, Blogger vs said…

    Devemos pois devolver aos muçulmanos todo o sul da Península (Oeiras inclusivé :)).
    Afinal de contas, a conquista desses territórios foi instituída "pelo terror, expulsão de árabes, esbulho de terras e propriedade, terrorismo de Estado."

    Nem aqui no Porto estou 'seguro', pois habito territórios que os digníssimos, humanitaríssimos e beatíssimos Imãs denominam de, e passo a citar: 'Territórios Ocupados' ou, mais pomposamente, "Dar-al-Kufr Taari".

     
  • At 3:23 PM, Blogger Flávio Santos said…

    Meu caro, já insultou o Corcunda, poupe-me a mim que não tenho paciência para insinuações (rabo à seringa, racismo, resistir.info e outras brincadeiras habituais).
    Para si é tudo uma questão do mais forte, da lei da selva; ética, princípios são conceitos antiquados, quiçá pouco liberais e portanto meia bola e força. Se assim é, tudo deve ter lógica para si, inclusive a destruição de Israel. Ou não?

     
  • At 3:40 PM, Blogger vs said…

    This comment has been removed by a blog administrator.

     
  • At 3:48 PM, Blogger vs said…

    "... já insultou o Corcunda..."

    Ai eu insultei o Corcunda?!?
    Quem deu o 'pontapé de saída'?
    Pois...

    Está boa, está.
    Quem não resiste à fulanização arrogante perante a ausência de argumentos não sou eu.
    É que, repare, o Corcunda também não me conhece de lado nenhum.
    Mas, já se sabe, sou sempre o 'mau da fita'.

    Adiante.

    "... poupe-me a mim..."

    Que me tenha apercebido, não o insultei.

    "...que não tenho paciência para insinuações..."

    Já somos dois.

    "rabo à seringa, racismo"

    Não sabia que eram insultos.
    Eu tenho que levar (e aguentar) com toda a sorte de insinuações.
    os outros, muito susceptíveis, não toleram nada.
    Está bonito isto, está.

    "...brincadeiras habituais..."

    Toda a gente, nesta santa blogosfera, brinca com tudo e mais alguma coisa.
    Por motivos que desconheço em absoluto, tal prática parece estar-me vedada.

    "...uma questão do mais forte, da lei da selva..."

    Pelo contrário e desafio-o, aqui e agora, a provar o que diz.

    "...ética, princípios..."

    Oh meu caro, é melhor não irmos por aí.
    Mas, se quiser falar de 'etica e princípios', por mim tudo bem.
    Jamais me furtaria a uma conversa sobre isso, até porque muito teria a dizer e a questão não deixa de ser importante.

    "...quiçá pouco liberais..."

    Não sei porque afirma isso.

    "Se assim é, tudo deve ter lógica para si, inclusive a destruição de Israel. Ou não?"

    Como NÃO É ASSIM, não, não tem.

    Como não gosta da 'insultuosa' expressão 'fugir com o rabo à seringa', reformulo:

    - Constato, em pranto, que o Fg Santos continua a não rebater mínimamente a argumentação por mim exposta.

    Espero que agora esteja mais do seu agrado.

     
  • At 4:09 PM, Blogger Flávio Santos said…

    Mas a sua argumentação resume-se precisamente a aceitar a regra do mais forte, de quem ganha a guerra, de quem ocupa, de quem pilha. É um raciocínio, convenhamos, algo liberal: vitória do mais eficiente, o mais fraco amocha. Darwinismo de estado.
    Só não percebo neste contexto porque é que justifica quase tudo o que Israel faz e condena comportamentos análogos por parte de outros estados. Mas como não vai fugir com o rabo à seringa, aguardo resposta.
    Quanto às brincadeiras: ainda ontem disse não sei onde que "faxxxos" (sic) e comunas era tudo igual (supõe-se que pensou "a mesma merda") e no entanto alguns daqueles que cabem na primeira designação são os que albergam todo o tipo de comentários vindos de si, ao passo que dos segundos não será de esperar tal trato. E quanto ao rigor histórico da sua comparação, que é nenhum, nem vale a pena falar

     
  • At 4:33 PM, Blogger vs said…

    "É um raciocínio, convenhamos, algo liberal: vitória do mais eficiente, o mais fraco amocha. Darwinismo de estado."

    Então o advento do Liberalismo deu-se há muitos séculos.

    "...porque é que justifica quase tudo o que Israel faz e condena comportamentos análogos por parte de outros estados..."

    Quase, note-se! Não é tudo.
    O que 'justifico' prende-se com o facto concreto de que os 'oponentes' nem sequer reconhecerem o direito de Israel à existência.
    Como deveria saber, se os árabes em geral (e os palestinianso em particular), neste preciso momento, reconhecessem o direito de Israel à existância e houvesse um súbito cessar de toda e qualquer actividade 'explosiva'....Israel ficaria completamente sem argumentos e completamente na defensiva.
    Os gajos ainda não perceberam que poderiam, com facilidade, 'desarmar' Israel.
    Azar o deles. Que se aprumem e fiquem espertos.

    "supõe-se que pensou "a mesma merda"

    Supoe mal. Releia, se não for maçada.
    Mas se não percebe.
    Bom, estou a ver que a capacidade de 'encaixe' é zero.
    Já nem estas 'picardias' se toleram.

    Quanto ao resto, já estou a ver.
    O rigor histórico é grande, pois o Fascismo foi fundado por marxistas 'desempregados' e 'saneados' e, ideológicamente, nunca poderia existir sem que tivesse existido antes o Das Kapital e o Kommunist Manifest.
    Quanto à praxis dos dois sistemas (aqui, confesso, dirijo-me mais ao Nacional-Socialismo) é melhor nem falarmos.
    E, por falar nisso, acho de umalata descomunal aparecer agora tanto 'amor' à liberdade de expressão e ao 'free speech'.
    A Democracia pode ser sumamente hipócrita, não o nego, mas os concorrentes não lhe ficam atrás.

    "são os que albergam todo o tipo de comentários vindos de si..."

    Quanto a isso pode estar tranquilo, pois tomarei providências imediatas.

     
  • At 6:39 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caríssimos Rezingões:
    já estou avisado de que este
    Vosso debate é uma original troca de amigáveis galhardetes. Mas como a próxima réplica ainda não chegou, não levem a mal que precipite o 40º comentário.
    Continuem, por favor. Além de ser um espectáculo, a Vossa arte de argumentar é muitíssimo instrutiva.
    Abraços agradecidos e deliciados.

     
  • At 7:21 PM, Anonymous Anonymous said…

    Nem mais Paulo. Nem mais.
    Estes dois fazem lembrar o Statler e o Waldorf dos Marretas.
    É uma delícia vê-los na "marretice".
    Se são assim nos trinta e tal, imagino quando forem velhos. :D

    Que continuem, enquanto tal se justifucar, para proveito de todos.

     
  • At 8:26 PM, Anonymous Anonymous said…

    Buiça disse: "Como deveria saber, se os árabes em geral (e os palestinianos em particular), neste preciso momento, reconhecessem o direito de Israel à existência e houvesse um súbito cessar de toda e qualquer actividade 'explosiva'...."

    Pois. Essa situação já existiu no passado e foi o que se viu. Mais de 80% do território de 1948 e mais de metade não chegavam aos bondosos donos do mundo.

    Agora (e no futuro) aguentem-se.

    Plus ça change...

     
  • At 11:37 PM, Anonymous Anonymous said…

    Leia-se "mais de metade de Jerusalém".

     

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