Um Anjo na Terra
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Hoje é uma data grande: faz anos Nastassja Kinski. Foi anjo com Wenders, o que é uma redundância. Grandes momentos nos deu, desde uma grande interpretação num filme capaz, mas de cujo argumento não gosto, como «TESS», passando pelo que integra uma das cenas para mim mais difíceis de seguir, calmamente, numa sala de cinema, a do rato em «OS AMANTES DE MARIA», culminando noutra, daquelas que fazem parte do Panteão Sagrado, a da profissional de Peep-Show que pergunta se o cliente quer que tire a camisola, ignorando que do lado de lá estava o ex-marido, no superlativo «PARIS-TEXAS». Foi com ela que cresci e aprendi a gostar do cinema que se ia fazendo sem a deliciosa opressão açambarcadora das grandes vedetas do passado.
Hoje é uma data grande: faz anos Nastassja Kinski. Foi anjo com Wenders, o que é uma redundância. Grandes momentos nos deu, desde uma grande interpretação num filme capaz, mas de cujo argumento não gosto, como «TESS», passando pelo que integra uma das cenas para mim mais difíceis de seguir, calmamente, numa sala de cinema, a do rato em «OS AMANTES DE MARIA», culminando noutra, daquelas que fazem parte do Panteão Sagrado, a da profissional de Peep-Show que pergunta se o cliente quer que tire a camisola, ignorando que do lado de lá estava o ex-marido, no superlativo «PARIS-TEXAS». Foi com ela que cresci e aprendi a gostar do cinema que se ia fazendo sem a deliciosa opressão açambarcadora das grandes vedetas do passado.
13 Comments:
At 9:10 PM, Flávio Santos said…
Não percebi se não gostas do argumento feito por Polanski ou da obra de Thomas Hardy.
At 9:30 PM, Jansenista said…
E a 2ª versão de Cat People...
At 9:49 PM, Paulo Cunha Porto said…
Bem Caríssimo FG, em bom rigor, não posso falar da obra do Hardy, que não li. Outros livros dele, sim. O Judas..., até a poesia, que é interessante. Agora a Tess... só conheço do filme, mesmo. E não gosto do resultado. Mas não tenho os dados comparativos que permitam operar uma "separação de culpas"...
Caríssimo Jansenista: Bem lembrada, essoutra Felina. Schrader, não é?
At 9:49 AM, o engenheiro said…
Vê-se mesmo que são quarentões.
Será Tess indelével ?
Infelizmente, a boa da Nastassia parece-se cada vez mais com a parte de trás dum desastre. Falem com o VL que logo lhes diz o que é bom! Mas não caiam na asneira de lhe dar o email...
At 9:54 AM, Flávio Santos said…
Caro Engenheiro, ainda há poucos dias fiz 37, tenho tempo para chegar aos quarenta!
At 10:22 AM, Paulo Cunha Porto said…
Confesso o meu estatuto etário, mas... quem pode não gostar disto?!
At 11:02 AM, JNAS said…
...gosto particularmente da dita no Hotel New Hampshire
At 11:02 AM, JNAS said…
...gosto particularmente da dita no Hotel New Hampshire
At 3:04 PM, João Villalobos said…
Hmmm...sempre achei que tinha orelhas de roedor e, como actriz, era um bocado monocórdica. O papel da vida, a haver um, é o de Leila no One from the Heart do Coppola.
At 3:21 PM, Paulo Cunha Porto said…
Ora bem, ainda que temos dois sufrágios alternativos, quanto ao papel mais notável da "Piquena". Quase fico tentado a promoverum "jogo de rede" para reunir outras opiniões a respeito.
Abraços a Ambos.
At 4:02 PM, Flávio Santos said…
Os detractores de Kinski dizem que o filme em que ela vai melhor é "Movimento em Falso" (1975), de Wim Wenders, pois não abre a boca em todo o filme...
At 4:04 PM, João Villalobos said…
Ah, ah! Pois, esse também foi um bom papel :)
At 5:53 PM, Paulo Cunha Porto said…
Isso são aqueles que lhe olham... para as orelhas!
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