O Tempo como crivo?, a Verdade como anseio?, a Justiça como virtude?... Gosto da tríade mas algo não joga bem - mesmo que depois apareça «O Tempo Salvando a Verdade...», de Le Moyne, será igualmente o Tempo o provador da justiça? ou dela dará testemunho? Até pela diferença entre o tempo e as outras duas - pois que de nós também "dependem", ou caminhamos olhando para elas. Prendo-me frequentemente à ideia de «dar tempo» (como conselho, como advertência, como diferimento de juízo...) porque sei que ajuda à validação mas realmente não se dá o que não tem e de que não se dispõe. Perdoai-me a divagação...
Senhora, as Vossas divagações são bálsamos para o nosso espírito. Em vez de o Tempo «como provador da Justiça», pô-lo-ia talvez como "provedor de justiça". Mas com muito mais poder do que o de recomendação do homónimo cargo português... A disponibilidade do nosso tempo é, de facto, o óbice. Mas encarando-o na perspectiva supra-individual, chegaremos à frase do Churchill, sobre a impossibilidade de enganar todas as pessoas durante todo o tempo. Ou seja, à verdade. Se a justiça a acompanhará é menos líquido, porque esta, para o ser, tem de ser célere. Foi das poucas coisas úteis que retive dos bancos da Faculdade. Beijo.
5 Comments:
At 10:41 AM, Flávio Santos said…
Por falar em justiça, parece que desta feita foste o escolhido pelo Walter Ventura para a secção de blogues de O Diabo?
Parabéns!
At 11:14 AM, Paulo Cunha Porto said…
Obrigado Amigão. Estava este saloio sem saber de nada. Mal saia vou comprar. Bem hajas!
At 11:18 AM, Flávio Santos said…
Na verdade, quem topou foi o Manuel:
http://viriatos.blogspot.com/2006/01/blogueiros-solta.html
At 10:16 AM, Viajante said…
O Tempo como crivo?, a Verdade como anseio?, a Justiça como virtude?...
Gosto da tríade mas algo não joga bem - mesmo que depois apareça «O Tempo Salvando a Verdade...», de Le Moyne, será igualmente o Tempo o provador da justiça? ou dela dará testemunho?
Até pela diferença entre o tempo e as outras duas - pois que de nós também "dependem", ou caminhamos olhando para elas.
Prendo-me frequentemente à ideia de «dar tempo» (como conselho, como advertência, como diferimento de juízo...) porque sei que ajuda à validação mas realmente não se dá o que não tem e de que não se dispõe. Perdoai-me a divagação...
At 10:55 AM, Paulo Cunha Porto said…
Senhora, as Vossas divagações são bálsamos para o nosso espírito. Em vez de o Tempo «como provador da Justiça», pô-lo-ia talvez como "provedor de justiça". Mas com muito mais poder do que o de recomendação do homónimo cargo português...
A disponibilidade do nosso tempo é, de facto, o óbice. Mas encarando-o na perspectiva supra-individual, chegaremos à frase do Churchill, sobre a impossibilidade de enganar todas as pessoas durante todo o tempo. Ou seja, à verdade. Se a justiça a acompanhará é menos líquido, porque esta, para o ser, tem de ser célere. Foi das poucas coisas úteis que retive dos bancos da Faculdade.
Beijo.
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